IGREJA METODISTA A LEI E O SÁBADO
QUESTÕES AOS METODISTAS:
1) O que é a Lei de Deus? O que são os Dez Mandamentos?
O
bispo metodista Mateus Simpson apresentou em Yale, no ano 1878, uma série de
preleções sob o título “Pregação”,
a qual foi publicada mais tarde por “Eton
and Mains”. Em sua quarta preleção, diz ele:
“A Lei de Deus… deve ser apresentada claramente. Nossas
congregações devem ser reunidas como que em torno do Monte Sinai, enquanto de
seu topo é ouvida a voz de Deus a pronunciar aqueles mandamentos que são inalteráveis e eternos. (…) Há
muitos pregadores que gostam de insistir sobre o evangelho apenas… mas às vezes
vão além disso e verberam contra a pregação da lei — insinuam que ela pertence
a uma época passada… Tal evangelho pode erigir uma bela estrutura; mas seu fundamento está sobre a areia.
Nenhum verdadeiro edifício pode ser construído sem que seus fundamentos sejam
cavados profundamente pelo arrependimento para com Deus… A
lei sem o evangelho é sombria e desesperadora; o evangelho sem a lei é ineficiente e destituído de poder;
aquela conduz a escravidão, este ao antinomianismo.
Combinados, porém, os dois produzem ‘a caridade de um coração puro, e de uma
boa consciência, e de uma fé não fingida’.” — P. 128–129. Grifos
acrescentados.
3) A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, estão vigentes para o
cristão?
Milhares e milhões de
cristãos por todo o mundo têm honrado a memória de João Wesley, o grande
reavivalista do século XVII e pai do metodismo. Esse grande reformador foi um
dos que mais firmemente defendeu a observância da Lei de Deus:
“A Lei Moral,
contida nos Dez Mandamentos, e realçada pelos profetas, Ele
(Cristo) não aboliu. Sua vinda não teve como objetivo
revogar qualquer parte dela. Esta é uma lei que jamais pode ser anulada,
que permanece firme como ‘a testemunha do Céu’ (Sl. 89:37). A Lei Moral
encontra-se em um fundamento inteiramente diferente da lei cerimonial ou
ritual. (…) Todas as partes da lei (moral) devem
permanecer em vigor em todo o mundo, e em todos os tempos; pois não dependem quer
de tempo quer de lugar, ou de quaisquer circunstâncias sujeitas a mudanças, mas
da natureza de Deus e do homem, e da sua imutável relação de um para com
outro.” — Em “The Works of the Rev. John Wesley”, A.M. (As
obra do Rev. John Wesley, A.M.), Johnny Emory, ed. (New
York: Eaton & Mains), sermão nº 25, vol. 1. p. 221. Ver também em “On the Sermon on the Mount”,
dis. 6, “Sermons on Several
Occasions” (1810), sermão nº 35, p. 75–76. Grifos acrescentados.
O
bispo metodista E. O. Haven, o qual por algum tempo foi presidente da
Universidade de Michigan, em sua obra “Pillars
of Truth”, declarou:
“Este Decálogo jamais pode tornar-se obsoleto. Ele foi destinado a todos os homens, e, obedecido, cumulará a todos os homens nobres e virtuosos de bênçãos imortais. É uma espécie de consagração dos ensinos morais da Bíblia.” — P. 235. Grifos acrescentados.
“Este Decálogo jamais pode tornar-se obsoleto. Ele foi destinado a todos os homens, e, obedecido, cumulará a todos os homens nobres e virtuosos de bênçãos imortais. É uma espécie de consagração dos ensinos morais da Bíblia.” — P. 235. Grifos acrescentados.
O grande reavivalista e
reformador, pai do metodismo, João Wesley, ainda tem mais a dizer sobre o dever
dos cristãos em observar a Lei de Deus, os Dez Mandamentos. Disse ele:
“Entre os mais acérrimos inimigos do evangelho
de Cristo, estão os que, aberta e explicitamente, ‘julgam
a lei’ e ‘falam mal da lei’; aqueles que ensinam os homens a quebrar… não
apenas um dos menores ou dos maiores mandamentos, mas todos os mandamentos de uma só vez; que
ensinam, sem nenhum disfarce, em palavras como estas: ‘Que fez nosso Senhor com
a lei? Ele a aboliu. Há apenas uma obrigação: a de crer…’ Isto é, na verdade, demolir enunciados
com muita violência; é resistir nosso Senhor na cara e dizer-Lhe que Ele não
soube dar a mensagem para a qual fora enviado. (…)
“A mais surpreendente de todas as circunstancias, que acompanha este grande engano é que, aqueles que a ele se entregam, crêem realmente que honram a Cristo, ao Lhe destruírem a lei, e que estão magnificando o Seu serviço, ao passo que Lhe estão destruindo a doutrina! Na verdade, estes honram a Cristo exatamente como o fez Judas, quando disse: ‘Eu Te saúdo, Mestre, e O beijou.’ (…) Não é outra coisa senão traí-Lo com um beijo, falar de Seu sangue e arrancar-Lhe a coroa; considerar levianamente qualquer parte de Sua lei, sob o pretexto de fazer avançar o evangelho.” — Em “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount”, dis. 5, “Sermons on Several Occasions” (1810), sermão nº 35, p. 81–82. Também em “Works of Wesley” (edição de 1829), vol. 5, p. 311. Grifos acrescentados.
“A mais surpreendente de todas as circunstancias, que acompanha este grande engano é que, aqueles que a ele se entregam, crêem realmente que honram a Cristo, ao Lhe destruírem a lei, e que estão magnificando o Seu serviço, ao passo que Lhe estão destruindo a doutrina! Na verdade, estes honram a Cristo exatamente como o fez Judas, quando disse: ‘Eu Te saúdo, Mestre, e O beijou.’ (…) Não é outra coisa senão traí-Lo com um beijo, falar de Seu sangue e arrancar-Lhe a coroa; considerar levianamente qualquer parte de Sua lei, sob o pretexto de fazer avançar o evangelho.” — Em “Upon Our Lord’s Sermon on the Mount”, dis. 5, “Sermons on Several Occasions” (1810), sermão nº 35, p. 81–82. Também em “Works of Wesley” (edição de 1829), vol. 5, p. 311. Grifos acrescentados.
Depois de mostrarmos o
pensamento de seu fundador e a posição oficial da confissão de fé metodista,
precisaríamos citar mais alguma fonte para provar que todos os Dez Mandamentos
permanecem vigentes para os cristãos, segundo o ensinamento oficial da Igreja
Metodista? Conforme foi visto acima, não só seu fundador, João Wesley, mas
também teólogos e autoridades atuais da denominação têm a Lei de Deus, os Dez
Mandamentos, numa alta estima.
4) Desde quando existem os Dez Mandamentos, a Lei de Deus?
Continua João Wesley:
“A Lei Moral firma-se sobre um fundamento inteiramente diverso da Lei Cerimonial ou Ritual, que tinha o desígnio de servir para uma restrição temporária sobre um povo desobediente e de dura cerviz; enquanto esta (a Lei Moral) procede doprincípio do mundo, sendo ‘escrita, não em tábuas de pedra’, mas nos corações de todos os filhos dos homens, quando saíram das mãos do Criador.” — Idem
“A Lei Moral firma-se sobre um fundamento inteiramente diverso da Lei Cerimonial ou Ritual, que tinha o desígnio de servir para uma restrição temporária sobre um povo desobediente e de dura cerviz; enquanto esta (a Lei Moral) procede doprincípio do mundo, sendo ‘escrita, não em tábuas de pedra’, mas nos corações de todos os filhos dos homens, quando saíram das mãos do Criador.” — Idem
Aí
está o testemunho do fundador da Igreja Metodista, alguém que estudou bastante
o Livro de Deus. Pelo que lemos, não há nenhuma dúvida que os Dez Mandamentos
foram dados a Adão no PRINCÍPIO DO MUNDO. Portanto,
a resposta a esta pergunta deve ser: DESDE A CRIAÇÃO!
5) Existe diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial?
João
Wesley já respondeu isso mais que devidamente na citação acima. Tal firme
posição desse homem de Deus se reflete nos “Trinta
e Nove Artigos de Religião” (1571), documento confessional há
séculos acatado não só por metodistas, mas também por metodistas livres,
episcopais e anglicanos, ao estipular em seu artigo 7, sobre a lei divina:
“ O Velho Testamento não é contrário ao Novo; porquanto em ambos,
tanto Velho como Novo, se oferece a vida eterna ao gênero humano, por Cristo,
que é o único mediador entre Deus e o homem sendo ele mesmo Deus e homem. (…)
Ainda que a Lei de Deus, dada por meio de Moisés, no
que respeita a Cerimônia e Ritos, não obrigue os cristãos,
nem devem ser recebidos necessariamente os seus preceitos civis em nenhuma
comunidade; todavia, não há cristão algum que esteja isento,
da obediência aos Mandamentos que se chamam Morais.” — Ver também em “Constituição da IgrejaMetodista Episcopal”, em “Methodist Episcopal Church Doctrines and
Discipline” (1928), p. 7. E em “Free
Methodist Discipline”. Grifos acrescentados. Essa confissão de fé
pode ser encontrada no seguinte website:http://www.monergismo.com/textos/credos/39artigos.htm (acessado a 22/09/2007).
Posição
confirmada por outro documento oficial da denominação, o “Catechism” da Igreja Metodista,
números 1 e 2, onde encontra-se este ensinamento catequético:
“Pergunta: Que requer do homem?
“Resposta: Obediência a Sua vontade revelada.
“Pergunta: Qual é a norma de nossa obediência?
“Resposta: A Lei Moral.
“Pergunta: Onde é a Lei Moral apresentada?
“Resposta: Nos Dez Mandamentos.
“Pergunta: Estão todos os cristãos sob a obrigação de guardar a lei?
“Resposta: Sim” — N° 1, p. 18; n° 2, p. 38. Grifos acrescentados.
“Pergunta: Que requer do homem?
“Resposta: Obediência a Sua vontade revelada.
“Pergunta: Qual é a norma de nossa obediência?
“Resposta: A Lei Moral.
“Pergunta: Onde é a Lei Moral apresentada?
“Resposta: Nos Dez Mandamentos.
“Pergunta: Estão todos os cristãos sob a obrigação de guardar a lei?
“Resposta: Sim” — N° 1, p. 18; n° 2, p. 38. Grifos acrescentados.
E no “Buck’s Theological
Dictionary”, usado muito por metodistas e episcopais ou anglicanos, em seu
artigo sobre a “Lei”, há estes afirmações:
E no “Buck’s Theological
Dictionary”, usado muito por metodistas e episcopais ou anglicanos,
em seu artigo sobre a “Lei”,
há estes afirmações:
“A Lei Moral é aquela declaração da vontade de Deus que orienta e obrigamoralmente a todos os homens, em todas as épocas e em todos os lugares, em seu inteiro dever para com Ele. Ela foi solenissimamente proclamada pelo próprio Deus no Sinai. (…) É chamada perfeita (Sl. 19:7), perpétua (Mt. 5:17 e 18), santa, boa (Rm. 7:12), espiritual (Rm. 7:14), amplíssima (Sl. 119:96).” — P. 230.
“A Lei Moral é aquela declaração da vontade de Deus que orienta e obrigamoralmente a todos os homens, em todas as épocas e em todos os lugares, em seu inteiro dever para com Ele. Ela foi solenissimamente proclamada pelo próprio Deus no Sinai. (…) É chamada perfeita (Sl. 19:7), perpétua (Mt. 5:17 e 18), santa, boa (Rm. 7:12), espiritual (Rm. 7:14), amplíssima (Sl. 119:96).” — P. 230.
De
tudo que está registrado, fica mais do que claro que esses documentos
confessionais cristãos históricos, tanto Wesley quanto o documento confessional
metodista, além de mestres de outras denominações, admitem e reconhecem que
existam pelo menos duas leis, dentre outras, das quais fala a Escritura
Sagrada:
—> Lei Moral — sumariada nos Dez Mandamentos, e
—> Lei Cerimonial — representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.
—> Lei Moral — sumariada nos Dez Mandamentos, e
—> Lei Cerimonial — representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.
6) A que tipo de lei o apóstolo Paulo se refere em Colossenses 2:16?
Na discussão sobre o
sentido dos “sábados” de Colossenses 2:16, eis como o erudito metodista Adam
Clarke se manifestou em seu autorizado comentário bíblico, adotado oficialmente
pela Igreja Metodista:
“‘Ninguém vos julgue pelo comer ou beber’ — O apóstolo aqui se
refere a algumas particularidades do escrito de ordenanças, que foram abolidas,
a saber, a distinção de carnes e bebidas (…) e a necessidade da observância de certos
feriados e festivais, tais como as Luas novas e sábados particulares ou aqueles que deviam ser observados com incomum solenidade;
todos eles foram abolidos e cravos na cruz, e não mais eram de obrigação moral. Não há aqui indicação de que o sábado fosse abolido, ou que sua obrigação moral
fosse superada pelo estabelecimento do cristianismo. Demonstrei em outra parte que
‘Lembra-te do dia do sábado para o santificar’ é um mandamento de obrigação perpétua, e nunca pode ser superado senão pela
finalização do tempo. Como
ele é um tipo daquele repouso que resta para o povo de Deus, de perene
felicidade, deve continuar em pleno vigor até que a eternidade surja; pois
nenhum tipo jamais cessa antes que o antítipo surja. Além disso, não está
claro se o sábado a que o apóstolo se refere nesse lugar é o judaico ou o cristão;
seu ‘sabbaton’ de sábados ou ‘semanas’, mais provavelmente se referia às suas
‘festas das semanas’, das quais muito já foi dito nas notas sobre o
Pentateuco.” — Traduzido do inglês. Grifos
acrescentados.
E
reforçando o que já foi afirmado acima, que o sábado é mandamento de caráter
moral, não cerimonial, as palavras do famoso e abalizado comentarista bíblico
metodista cabem bem aqui, ao comentar a lei dos Dez Mandamentos em Êxodo 20:
“É digno de nota que nenhum destes mandamentos, ou parte deles, pode… ser considerado cerimonial. Todos são morais e, conseqüentemente, de eterna obrigação”. — Em “Adam Clarke’s Commentary”, vol. 1, (sobre Êx. 20). Grifos acrescentados.
“É digno de nota que nenhum destes mandamentos, ou parte deles, pode… ser considerado cerimonial. Todos são morais e, conseqüentemente, de eterna obrigação”. — Em “Adam Clarke’s Commentary”, vol. 1, (sobre Êx. 20). Grifos acrescentados.
Mais uma questão devidamente esclarecida. E a posição oficial da
Igreja Metodista é que Colossenses 2:16 não está falando do sábado do quarto
mandamento. Está falando da LEI CERIMONIAL, e não da Lei
Moral!
7) E o sábado do quarto mandamento da Lei Moral, qual a sua origem?
Na
“Bishop’s Pastoral”
de 1874, da Igreja Metodista, ocorrem estas afirmações:
“O sábado instituído na criação e constantemente confirmado por Moisés e os profetas, jamais foi ab-rogado. Fazendo parte da Lei Moral, nem um jota ou til de sua santidade foi subtraído.” — Grifos acrescentados.
“O sábado instituído na criação e constantemente confirmado por Moisés e os profetas, jamais foi ab-rogado. Fazendo parte da Lei Moral, nem um jota ou til de sua santidade foi subtraído.” — Grifos acrescentados.
A
origem do sábado, ao contrário do que ensinam alguns metodistas leigos
desinformados, não é a doação da lei dos Dez Mandamentos no Monte Sinai.
Conforme os líderes metodistas estudiosos da Bíblia, foi NA
CRIAÇÃO. Seis dias de trabalho, e o sétimo dia foiSANTIFICADO para o descanso das coisas seculares e
culto religioso, que é a posição oficial da Igreja Metodista.
8) Há razões para santificarmos o sábado?
O
bispo metodista E. O. Haven, por algum tempo presidente da Universidade de
Michigan, afirma em sua obra “Pillars
of Truth”, fazendo referência a Marcos 2:27, declara:
“‘O sábado foi feito para o homem’; não para os hebreus, mas para todos os homens.” —P. 88.
“‘O sábado foi feito para o homem’; não para os hebreus, mas para todos os homens.” —P. 88.
9) Por quanto tempo deve durar o mandamento do sábado?
Defendendo a perpetuidade
do princípio sabático, declarou ainda João Wesley:
“‘Seis dias farás todo o tipo de obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’. Não é teu, mas o
dia de Deus. Ele o reivindica para Si próprio. Ele
sempre o reivindicou para Si, desde o próprio início do mundo.
‘Em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, e descansou no sétimo dia. Portanto
o senhor abençoou o dia do sábado e o santificou’. Ele
o santificou; isto é, ele o tornou santo; ele o reservou para o
Seu próprio serviço. Ele determinou que, enquanto o sol e a
lua, os céus e a terra, durassem, os filhos dos homens deviam passar esse dia
no culto Àquele
que ‘lhes deu vida e respiração e todas as coisas’.” — Em “A Word to a Sabbath-breaker” (Uma Palavra a um
Violador doSábado),
op. cit., vol. 11, p. 164–166. Grifos acrescentados.
Esses
pensamentos de seu fundador são oficialmente reconhecidos e ensinados pela IgrejaMetodista:
“2. O sábado é
indispensável ao homem, sendo propiciador do seu mais elevado bem, física,
intelectual, social, espiritual e eternamente. Daí sua
observância liga-se às melhores promessas, e sua violação com as mais severas
penalidades. Êxo. xxiii, 12; xxxi, 12-18; Neem. xiii, 15-22; Isa. lvi, 2-7;
lviii 13, 14; Jer. xvii, 21-27; Eze. xx, 12, 13; xxii, 26-31. Sua santidade era
muito distintamente assinalada no ajuntamento do maná. Êxo. xvi, 22-30.
“3. A lei original do sábado foi renovada e tornada uma parte destacada da Lei Moral, ou Dez Mandamentos, dado mediante Moisés no Sinai. Êxo. xx, 8–11.” — Amos Binney e Daniel Steele, “Binney’s Theological Compend Improved” (ed. 1902), p. 170. Grifos acrescentados.
“3. A lei original do sábado foi renovada e tornada uma parte destacada da Lei Moral, ou Dez Mandamentos, dado mediante Moisés no Sinai. Êxo. xx, 8–11.” — Amos Binney e Daniel Steele, “Binney’s Theological Compend Improved” (ed. 1902), p. 170. Grifos acrescentados.
10) O sábado pode ser reinterpretado segundo a vontade de cada um?
Os metodistas acham que eles mesmos são os que devem escolher o
dia para o descanso e culto, reinterpretando o mandamento do sábado e aplicando-o ao domingo, chamando-o
de “o sábado cristão”.
O fato é que esta questão está obedecendo à conveniência das
pessoas e não o que diz o claro “assim diz o SENHOR”. Será que deve ser assim
mesmo? Biblicamente, “o
sétimo dia é o sábado do SENHOR” (Ex.20:10).
E o que dizem os teólogos metodistas? Mesmo que aplicando o sábado ao primeiro dia da semana, vemos
claramente a defesa da vigência do princípio do quarto mandamento, como diz o
Rev. Mauro Sérgio Aiello em seu artigo especializado “O Dia Santo”:
“O quarto mandamento é claro: de sete dias que compõem a semana, um deve ser separado e totalmente dedicado ao Senhor. (…)
“A Igreja de hoje faz muitas concessões. Hoje algumas poucas horas de Culto Matutino, Escola Bíblica Dominical, Culto Noturno, já são considerados os eventos que rotulamos como Dia do Senhor. Alguns escolhem em sua agenda qual dessas atividades vai optar e reduzem o Dia do Senhor a apenas isso. Outros, lamentavelmente, nem isso fazem. Usam os outros seis dias e ainda negligenciam o Dia do Senhor, usando-o para seu bel prazer. Por isso a história da Igreja tem mostrado que, quando isso acontece, ela perde sua força, e sua atividade evangelística se enfraquece.”
“O quarto mandamento é claro: de sete dias que compõem a semana, um deve ser separado e totalmente dedicado ao Senhor. (…)
“A Igreja de hoje faz muitas concessões. Hoje algumas poucas horas de Culto Matutino, Escola Bíblica Dominical, Culto Noturno, já são considerados os eventos que rotulamos como Dia do Senhor. Alguns escolhem em sua agenda qual dessas atividades vai optar e reduzem o Dia do Senhor a apenas isso. Outros, lamentavelmente, nem isso fazem. Usam os outros seis dias e ainda negligenciam o Dia do Senhor, usando-o para seu bel prazer. Por isso a história da Igreja tem mostrado que, quando isso acontece, ela perde sua força, e sua atividade evangelística se enfraquece.”
Indiscutivelmente, todas essas autoridades e documentos
religiosos metodistas não concordam com a visão herética
semi-antinomista/dispensacionalista que nega a validade e vigência do Decálogo
como norma cristã, e prega o fim total do quarto mandamento, como sendo
“cerimonial”. Mesmo que o sábado seja interpretado por esses documentos
e autores como se referindo ao primeiro dia, o “sábado cristão”
como é chamado, o que importa é que admitem oficialmente a validade e vigência
do mandamento e as origens endêmicas do princípio sabático. A questão sobre ter
o domingo ter tomado o lugar do sétimo dia já é outra.
11) A Bíblia ensina a observância do domingo no lugar do sábado?
O Dr. Harris Franklin Rall faz esta declaração no “Christian Advocate”:
“Vejamos a questão do Domingo… não há nenhuma passagem dizendo aos cristãos para observarem este dia.” — 2 de julho de 1942.
“Vejamos a questão do Domingo… não há nenhuma passagem dizendo aos cristãos para observarem este dia.” — 2 de julho de 1942.
No “Theological Compendium Improved”,
do Rev. Amos Binneyas, ocorrem estas afirmações:
“É certo não haver um mandamento positivo para o batismo infantil… Tampouco há algum para guardar como santo o primeiro dia da semana. Muitos crêem que Cristo mudou osábado. Mas, em Suas próprias palavras, vemos que não veio com este propósito. Aqueles que crêem que Jesus mudou sábado baseiam-se apenas numa suposição.” — Ed. de 1902, p. 180-181. Grifos acrescentados.
“É certo não haver um mandamento positivo para o batismo infantil… Tampouco há algum para guardar como santo o primeiro dia da semana. Muitos crêem que Cristo mudou osábado. Mas, em Suas próprias palavras, vemos que não veio com este propósito. Aqueles que crêem que Jesus mudou sábado baseiam-se apenas numa suposição.” — Ed. de 1902, p. 180-181. Grifos acrescentados.
12) Como poderíamos resumir todo o ensinamento metodista que vimos
até agora?
A — A universal e eterna lei de
Deus é sistematizada e expressa para o homem na forma dos Dez Mandamentos,
também universais e eternos, que prosseguem válidos e vigentes como norma de
conduta cristã. Tal fato sempre foi oficialmente reconhecido por doutíssimas
autoridades em Teologia do presente e do passado, pertencentes às mais
diferentes denominações, e é o que tradicionalmente constituiu o pensamento
geral de toda a cristandade.
B — A lei divina nas Escrituras
se apresenta com preceitos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo que a
parcela cerimonial, por ser prefigurativa do sacrifício de Cristo, findou na
cruz, mas os mandamentos de caráter moral prosseguem válidos e vigentes para os
cristãos.
C — Dentro do Decálogo há o
quarto mandamento estabelecendo que um dia inteiro entre sete de descanso deve
ser santificado a Deus, princípio este que fora instituído na fundação do mundo
para benefício do homem no Éden e deve ser mantido pelos cristãos hoje.
D — Jesus não transgrediu o
quarto mandamento, muito pelo contrário, Ele pretendia reformar sua observância
de acordo com a essência do princípios sabático e em nenhum lugar da Bíblia
consta a informação de que o sábado foi substituído do sétimo dia para o
primeiro da semana.
13) O que deve fazer o cristão, numa demonstração prática de
sabedoria e amor a Deus?
“Se Me amardes,
guardareis os Meus mandamentos. (…) Aquele que tem os Meus mandamentos e os
guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o
amarei, e Me manifestarei a ele.” (Jo.14:15,21)
14) Diante de tudo o que foi apresentado, qual deve ser a posição
de cada ovelha do rebanho da Igreja Metodista?
A Bíblia Viva registra Tiago 4:17 da seguinte
maneira:
“Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado.”
“Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado.”
15) Como cristão sincero, nascido de novo pelo sangue de Cristo,
qual vai ser a sua resposta ao Senhor Jesus?
A escolha é totalmente sua!
“Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Ap.14:12
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