domingo, 25 de maio de 2014

MODESTIA CRISTÃ

Se você ler os textos I João 2:6; Efésios 5:1-13; Romanos 12:1 e 2; I Coríntios 6:19 e 20; 10:31; I Timóteo 2:9 e 10; Levítico 11:1-47; II Coríntios 7:1; I Pedro 3:1-4; II Coríntios 10:5 e Filipenses 4:8, verá que somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, nós só nos envolvemos naquelas coisas que produziram em nossa vida pureza, saúde, e alegria semelhantes às de Cristo. Isto significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões de gosto e beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser simples, modesto e de bom gosto, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas alcóolicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar.
Assim vemos que além de Deus ter criado homens e mulheres com tudo que lhes é necessário (não necessitamos de brincos, pulseiras, anéis, etc..). Ele valoriza muito mais o interior de cada pessoa do que o exterior.
O mais importante para Deus não é a mulher mais bonita, mas sim a que melhor honra e louva ao SENHOR em seus pensamentos, atitudes e procedimentos.
A Bíblia não entra em detalhes quanto a este assunto de adornos. Mas apresenta o ideal que é cada pessoa seguir o princípio da modéstia e da simplicidade em seu modo de proceder e se vestir.

Provérbios 31:29-31


"Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera".
A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada.
Que ela receba a recompensa merecida, e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade.

Aqui o Homem mais Sábio da História e Possuidor de Varias Esposas e Concubinas Homem que de Todos foi o que teve um Contato com varios tipos de Mulheres e Afirma que a Beleza é engano algo enganoso a Formosura é Algo que se vai Passar é temporário; e dentre a Mulher Bela a Formosa e a Mulher que TEME ao SENHOR a que TEME SERÁ ELOGIADA ....
A Bíblia diz que a prostituta "coloria os olhos", mas o SENHOR diz : "Ainda que te pintes em volta dos teus olhos com pinturas, debalde te farias bela" (Jr 4:30). "És povo de dura cerviz; se por um momento eu subir no meio de ti, te consumirei; tira, pois, de ti os atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. Então, os filhos de Israel tiraram de si os seus atavios desde o monte Horebe em diante" (Ex 33:5-6).
Possa Deus iluminar você nesta decisão.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012


A solução é estudarmos a Bíblia por nós mesmos
A salvação de nossa alma está em jogo, e devemos examinar as Escrituras por nós mesmos. Por mais fortes que possam ser nossas convicções, por maior confiança que tenhamos de que o ministro sabe o que é a verdade, não seja este o nosso fundamento. Temos um mapa dando todas as indicações do caminho, na jornada em direção ao Céu, e não devemos estar a conjeturar a respeito de coisa alguma.
O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe seguirem o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente, ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos de responder por nós mesmos perante Deus.
As verdades mais claramente reveladas na Escritura Sagrada têm sido envoltas em dúvida e trevas pelos homens doutos que, com pretensão de grande sabedoria, ensinam que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual, que não transparece na linguagem empregada. Estes homens são falsos ensinadores. Foi a essa classe que Jesus declarou: "Errais [599] vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus." Mar. 12:24. A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu óbvio sentido, a menos que seja empregado um símbolo ou figura. Cristo fez a promessa: "Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus." João 7:17. Se os homens tão-somente tomassem a Bíblia como é, e não houvesse falsos ensinadores para transviar e confundir-lhes o espírito, realizar-se-ia uma obra que alegraria os anjos, e que traria para o redil de Cristo milhares de milhares que ora se acham a vaguear no erro. -- O Grande Conflito, págs. 598-599.



O Que Aconteceu Com a Deidade de Cristo Quando Ele Morreu?                                                                                                                                                                                     
Ao ler o artigo da Adventist Review (Revista Adventista – Americana) de 22 de abril de 1996 – onde traz o título na capa: “Heresy or Hopeful Sign?” Heresia ou Sinal de Esperança? Na página 13, bem ao centro traz o subtítulo “O que aconteceu com a Deidade de Cristo quando ele morreu?” e diz o seguinte:
 “Um dos primeiros argumentos contra a doutrina da Trindade era que, se Cristo tinha sido eternamente preexistente com o Pai, Ele teria sido imortal e assim não poderia ter morrido na cruz do Calvário.
Primeiramente para proteger a realidade desta morte na cruz, os pioneiros entenderam que precisavam negar que Cristo teve imortalidade divina preexistente. Ellen White rejeitou claramente esta idéia ao explicar que quando Jesus morreu na cruz, “a Deidade não morre. A Humanidade morreu” (manuscript 131, 1897). Ela escreveu outra vez, “a Humanidade morreu: a divindade não morre” (Youth’s Instructor, Aug. 4, 1898; ambas as citações encontram-se no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 5, p. 1113).
Na explicação de que somente a humanidade de Cristo morreu, ela de nenhuma forma minimizou o divino componente do sacrifício de Cristo no Calvário. A Deidade de Cristo não morreu, mas sofreu coisa muito pior - a separação da Trindade. “Cristo sentiu Sua unidade com o Pai ser quebrada” (O Desejado de Todas as Nações, p. 686) e sofreu “terrível angustia... ao ser oculta a face do Pai” (idem, p. 755). “O afastamento do divino semblante, do Salvador nesta hora de suprema angústia penetrou seu coração com uma dor que jamais poderá ser inteiramente compreendida pelo homem”. Cristo “temeu que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação fosse eterna”. Ela explicou que “foi o senso de pecado, trazendo a ira do Pai sobre [Cristo] como substituto do homem, que... quebrou o coração do Filho de Deus” e arrancou de seus lábios o agonizante brado “Meu Deus, meu Deus, porque me desamparaste?” (idem, pp. 753, 754).
Desta maneira ela elevou o sacrifício de Cristo acima de uma mera morte humana porque isso envolveu a separação, a temporária separação da misteriosa unidade” da Trindade (Erwin R. Gane “A Visão Ariana ou Anti-Trinitariana apresentada na Literatura Adventista do Sétimo Dia e a Resposta de Ellen White” [M.A. Tese, Universidade Andrews, 1963] pp. 92, 95).
Enquanto a Deidade de Cristo não pôde perecer, ela sofreu a infinita e terrível experiência de estar separada do Pai, com quem Ele foi, até então, eternamente um.
A partir de agora, faremos uma análise detalhada das declarações de Jerry Moon na Review e veremos se os doutores em divindade da Universidade Andrews estão com a razão ou são descaradamente mentirosos.
1. A REVIEW AFIRMA: A UNIDADE DA TRINDADE FOI QUEBRADA NO CALVÁRIO
Se Cristo abandonou sua divindade, como ela “sofreu coisa muito pior - a separação da Trindade”, conforme afirma o Dr. Jerry Moon na Review? Se Ela não estava nele como pôde sofrer? Logo em seguida a esta afirmação, no mesmo parágrafo a review traz duas citações do Desejado de Todas as nações, uma na página 686 e outra página 755. Veja:
“A Deidade de Cristo não morreu, mas sofreu coisa muito pior - A SEPARAÇÃO DA TRINDADE. “Cristo sentiu Sua unidade COM O PAI ser quebrada” (O Desejado de Todas as Nações, p. 686) e sofreu “terrível angustia... ao ser oculta A FACE DO PAI” (idem, p. 755).
Percebeu, amado leitor? O Dr. Jerry Moon afirma que houve a separação da Trindade e seguida cita dois textos de Ellen White onde afirmam que a unidade de Cristo que foi quebrada era apenas com o Pai. A unidade de apenas DUAS pessoas foi quebrada. Onde estava a unidade da trindade? Onde estava a face do terceiro? Onde? Onde?
Veja a confirmação deste fato:
“Naquela densa treva ocultava-Se a presença de Deus. Ele faz da treva o Seu pavilhão, e esconde Sua glória dos olhos humanos.
Deus e Seus santos anjos estavam ao pé da cruz. O Pai estava com o Filho. Sua presença, no entanto, não foi revelada. Houvesse Sua glória irrompido da nuvem, e todo espectador humano teria sido morto. E naquela tremenda hora não devia Cristo ser confortado com a presença do Pai. Pisou sozinho o lagar, e dos povos nenhum havia com Ele”. O Desejado de Todas as Nações, pp. 753, 754).


2. A DEIDADE DE CRISTO NÃO MORREU
Ellen White rejeitou claramente esta idéia [que Cristo tinha imortalidade preexistente] ao explicar que quando Jesus morreu na cruz, “a Deidade não morre. A Humanidade morreu” (manuscript 131, 1897). Ela escreveu outra vez, “a Humanidade morreu: a divindade não morre” ( Youth’s Instructor, Aug. 4, 1898; ambas as citações se encontram no The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 5, p. 1113).
Quando se fala em divindade, a primeira coisa que os doutores fazem é recorrer aos escritos de Ellen White para provar suas teses. Eles prontamente esquecem que devemos buscar e firmar na bíblia e somente nela nossas convicções sobre Deus. Eles recortam pequenos pedaços (frases) dos escritos de E.G.W para favorecer suas intenções.
A Review afirma que Ellen White disse que “A Deidade de Cristo não morreu” (Review pág. 13) quando ele morreu sobre a cruz.
Bem, se ela tivesse dito isso mesmo, para mim seria uma mentirosa, estaria equivocada, contrariaria o testemunho da Bíblia. E sinceramente eu fico com a Bíblia. Mas o fato é que, Ela não disse isso. É o que vou mostrar a seguir.
a) Veio Jesus com sua divindade para a terra ao se tornar homem?
Vejamos o testemunho bíblico:
“Pois ele [Jesus], subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”. Filipenses 2:6, 7 (Almeida Revista e Atualizada).
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. Filipenses 2:6, 7 (Almeida Revista e Corrigida).
Cristo abandonou sua divindade, sua deidade. Ele literalmente esvaziou-se. Não a tinha. Veio como um homem aqui. Este testemunho bíblico é confirmado por Ellen White:
“No momento em que ele [o homem] estava mais necessitado, Jesus o Filho de Deus, o Redentor do mundo, abandonou sua divindade, e veio para a terra nas vestes da humanidade”. (Signs of the Times, March 18, 1897)
“A Salvação de almas era o grande objetivo pelo qual Cristo sacrificou suas vestes e coroa real, a glória do céu, a admiração dos anjos, e abandonando sua divindade, veio para a terra labutar e sofrer com a humanidade sobre ele”. (Advent Review and Sabbath Herald, November 21, 1907)

3. ANALISANDO AS CITAÇÕES DE E.G.W. : A HUMANIDADE MORREU; A DEIDADE NÃO MORRE
A primeira citação (manuscript 131, 1897) só é encontrada no Comentário Bíblico Adventista, porém a segunda (Youth’s Instructor, Aug. 4, 1898) pudemos verificar o contexto:
 “’Eu sou a ressurreição e a vida.’ Ele que disse, ‘e deixo a minha vida, a fim de que possa tomá-la outra vez’, saiu da sepultura para a vida que estava nele mesmo. A humanidade morreu: divindade não morre. Em sua divindade, Cristo possuía o poder para romper os laços da morte. Ele declarou que tinha vida em si mesmo para ressuscitar quem ele quisesse.
“Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. Eles são recipientes da vida do filho de Deus. Dessa forma são habilitadas e dotadas, grandemente suas capacidades, eles são preenchidos com a origem de toda vida. Ele é a primavera, a fonte, de vida. Somente aquele que sozinho possui a imortalidade, que habita na luz e vida, poderia dizer, ‘Eu tenho poder para deixar minha vida, e tenho poder para tomá-la outra vez’” (The Youth’s Instructor, August 4, 1898).
O leitor apressado pode ser facilmente confundido por estes doutores em mentiras. Uma leitura atenta do manuscrito de Ellen White revelará o seguinte:
“[Cristo] saiu da sepultura para a vida que estava nele mesmo [1]. A humanidade morreu: divindade não morre [2]. Em sua divindade, Cristo possuía o poder para romper os laços da morte [3]. Ele declarou que tinha vida em si mesmo para ressuscitar quem ele quisesse [4]”.
Somente aquele que sozinho possui a imortalidade, que habita na luz [5] e vida, poderia dizer, ‘Eu tenho poder para deixar minha vida, e tenho poder para tomá-la outra vez [6]’”.
Perceba a ordem das sentenças apresentadas:
  1. Cristo saiu da sepultura (ressuscitou)
“Sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.” (Romanos 6:9 RA)
  1. A humanidade morreu (Jesus) a divindade não morre (o Pai)
a) “Eu Sou... aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno”. (Apocalipse 1:17, 18)
b) “Assim, ao Rei eterno, IMORTAL, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Timóteo 1:17 RA)
 “Deus estava EM Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação”. 2 Coríntios 5:19:
  1. Em sua divindade (recebida do Pai) possuir todo poder
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse” (Colossenses 1:19 RC)
  1. Poder para ressuscitar os mortos
“Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.  E também o Pai a ninguém julga, mas DEU ao Filho todo o juízo,  para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.  Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.  Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.  Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim DEU também ao Filho ter a vida em si mesmo.” (João 5:21-26 RC)
  1. Só o Pai possui a imortalidade
O único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!” 1 Timóteo 6:16. 
Ellen White cita o texto acima em seu manuscrito. Quem é aquele homem algum jamais viu? Deixamos com a Escritura a resposta:
Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer. João 1:18 (ARC).
Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado” I João 4:12. 
Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto”  João 6:46 
  1. Cristo recebeu do Pai o poder para conceder vida aos outros e para tirá-la.
“Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. ESSE MANDAMENTO RECEBI DE MEU PAI.” (João 10:17-18 ARC)
Este é o outro texto citado por E.G. W. Perceba que Cristo recebeu a ORDEM para dizer estas palavras do Pai:
“Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ELE ME DEU MANDAMENTO sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que eu falo, como o Pai mo tem dito, assim falo”. João 12:49, 50.
“Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem eu sou e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai ME ENSINOU”.  João 8:28.
Colossenses 1:19: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse”.
Colossenses 2:9: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”.
Nota: A divindade que o texto se refere é a divindade do Pai habitando em Cristo.
4. CRISTO ERA MORTAL ENQUANTO FOI HOMEM E FOI RESSUSCITADO PELO PAI
Veja o que diz o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos:
1. “Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele”. Romanos 6:9.
2. “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”. Atos 2:32. 
3. “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro”. Atos 5:30.
 4. “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”. Romanos 6:4.
Veja o que a pioneira Hellen White escreveu:
“Ele humilhou-se, e tomou a mortalidade sobre ele. Como um membro da família humana, ele era mortal(Advent Review and Sabbath Herald, September 4, 1900).
Ela escreveu também:
“Volvendo-nos, porém, de todas as representações secundárias, contemplamos Deus em Cristo. Olhando para Jesus, vemos que a glória de nosso Deus é dar. "Nada faço por Mim mesmo" (João 8:28), disse Cristo; "o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai." João 6:57. "Eu não busco a Minha glória" (João 8:50), mas "a dAquele que Me enviou" João 7:18. Manifesta-se nestas palavras o grande princípio que é a lei da vida para o Universo. TODAS AS COISAS CRISTO RECEBEU DE DEUS, mas recebeu-as para dar. Assim nas cortes celestes, em Seu ministério por todos os seres criados: ATRAVÉS do amado Filho, flui para todos A VIDA DO PAI; por meio do Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande Fonte de tudo. E assim, através de Cristo, completa-se o circuito da beneficência, representando o caráter do grande Doador, a lei da vida. O Desejado de Todas as Nações, p. 21. Grifos nossos.
5. DECLARAÇÃO CONTRADITÓRIA DA ADVENTIST REVIEW
“Enquanto a Deidade de Cristo não pôde perecer, ela sofreu a infinita e terrível experiência de estar SEPARADA DO PAI, com quem Ele foi, até então, eternamente um”.
Veja que o dr. Jerry Moon afirma; são suas palavras, que a deidade de Cristo foi “separada DO PAI, com quem Ele foi, até então, eternamente um”. 
Neste pequeno e último parágrafo, Jerry Moon diz verdades e mentiras. Vejamos com maiores detalhes:
VERDADE
Cristo foi separado do Pai.
“Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46.
MENTIRA
Com quem ele foi, até então, ETERNAMENTE um.
 O próprio fato de Cristo ser filho e gerado pelo Pai prova que houve um momento na eternidade (pois para os seres humanos é impossível saber quando) que Cristo nasceu de Deus.
“O SENHOR me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra. Antes de haver abismos, EU NASCI, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, EU NASCI”. Provérbios 8:22-25
Veja que Ellen White confirma a Escritura:
O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." João 1:1 e 2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. "O Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz." Isa. 9:6. Suas "saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Miq. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30.
  1. UM OPINIÃO OPORTUNA
Ellen White:
“Mas este grande sacrifício não foi feito para engendrar no coração do Pai o amor para com o homem, nem para dispô-Lo a salvá-lo. Não, não! "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito." João 3:16. O Pai nos ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação por isso que nos ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar sobre um mundo caído o Seu infinito amor. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo." II Cor. 5:19. Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração do infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.
Disse Jesus: "Por isso, o Pai Me ama, porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la." João 10:17. Isto é: Meu Pai tanto vos amou, que mais ainda Me ama a Mim por dar a Minha vida a fim de vos redimir. Tornando-Me vosso Substituto e Penhor, entregando Minha vida, tomando sobre Mim vossas fraquezas e transgressões, sou muito amado de Meu Pai; porque em virtude de Meu sacrifício Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo, "justificador daquele que tem fé em Jesus". Rom. 3:26. Patriarcas e Profetas, p. 34
NINGUÉM SENÃO O FILHO DE DEUS poderia efetuar nossa redenção; pois UNICAMENTE Aquele que estivera no seio do Pai é que O podia revelar. SÓ ELE, que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia manifestá-lo. Nada menos que o infinito sacrifício efetuado por Cristo em favor do homem caído, é que podia exprimir o amor do Pai pela humanidade perdida.”. Caminho a Cristo, pp. 13, 14.
E conselho de paz haverá entre Eles ambos." O amor do Pai, não menos que o do Filho, é o fundamento da salvação para a raça perdida. Disse Jesus aos discípulos, antes de Se retirar deles: "Não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos ama." João 16:26 e 27. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo." II Cor. 5:19. E no ministério do santuário, no Céu, "conselho de paz haverá entre Eles ambos." "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16”. Cristo em Seu Santuário, p. 91.
É lamentável ver pessoas desperdiçar seu precioso tempo para escrever um artigo como esse. É triste ver um importante meio de propagação ser usada para divulgar mentiras.
7. O MAIS IMPORTANTE TESTEMUNHO
O Salmista Davi escreveu:
“Disse o SENHOR (YAHVEH) ao meu senhor (ADONAI): Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.” (Salmos 110:1 RA)
Nota: Veja que Yahvéh (o Pai) fez o convite a Adonai (Jesus Cristo) para que ele assentasse à sua direita. Isto pode facilmente ser comprovado:
“Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,” (Atos 7:55 RA)
“Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”. Romanos 8:34.
“O qual exerceu ele (Deus) em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais”.  Efésios 1:20. 
“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus”. Colossenses 3:1.
Mostrem para mim apenas um texto bíblico em que o Espírito Santo está à esquerda de Cristo ou de Deus e eu me convenço que este artigo da Revista Adventista Americana fala a verdade.
Prezado leitor, ouça as preciosas advertências do apóstolo Paulo:

“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, CORRIGE, REPREENDE, EXORTA com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se ÀS FÁBULAS”. II Timóteo 4:1-4

O que é a doutrina da Trindade senão uma fábula? Esta doutrina forjada no período do Cavalo preto de Apocalipse (313 d.C – 538 d.C) é o vinho mais envelhecido do papado, a besta de apocalipse 13, que tem sido dado a beber para todas as nações “e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta”  Apocalipse 13:3.
Que o Senhor ilumine nossos olhos para percebermos os mais sutis enganos de Satanás.

Marcelo Gomes de Oliveira
Codó-MA, 29 de setembro de 2004.

sábado, 22 de setembro de 2012


IGREJA BATISTA A LEI E O SABADO

Este artigo não tem por finalidade provar o ensinamento bíblico através dos testemunhos, depoimentos e declarações aqui transcritos, mas sim apresentar aos batistas mal-informados de sua própria doutrina qual o posicionamento oficial da Igreja Batista frente à questão da lei e do sábado. É fato que seus líderes e autoridades, teólogos de maior gabarito, professores, ilustres evangelistas, pastores e famosos escritores concordam com os adventistas e demais cristãos observadores do sábado quanto à validade deste e de todos os mandamentos do Decálogo como regra de prática e conduta para o cristão. Inclusive é a mesma posição bíblica ensinada oficialmente há séculos pelas demais denominações cristãs, como presbiterianos, luteranos, metodistas, congregacionalistas, anglicanos, assembleianos, católicos, etc. É verdade que quando tratam de “sábado”, esses mesmos autores pretendem reinterpretar o quarto mandamento como agora se aplicando ao primeiro dia da semana. Então, estão certos e de acordo quanto à validade e vigência de todos os mandamentos do Decálogo e das origens edênicas do princípio sabático, porém estão equivocados ao acharem que o domingo tomou o lugar do sábado, uma informação que não consta de parte alguma da Bíblia.
PONDERAÇÕES INICIAIS
A Igreja Batista se subdividiu em algumas ramificações, como a “Primeira Igreja”, a “Peniel”, a “Filadélfia”, a “Sião”, etc. mas todas as partes mantêm a doutrina uniforme por meio das “Convenções Batistas”. Divergem apenas em questões administrativas, como também acontece com outras denominações evangélicas (presbiterianos, luteranos, metodistas, congregacionalistas, anglicanos, assembleianos, etc. ). Mas uma coisa continua sendo o elo de união entre as diversas subdivisões dentro da Igreja Batista: a doutrina.
Infelizmente temos percebido, porém, que as pessoas se filiam a uma placa de igreja sem a preocupação de se informarem sobre as suas doutrinas, crenças e ensinamentos, e também não se preocupam em conhecer os seus credos, confissões de fé e posicionamentos históricos, quanto menos sobre suas normas e regras. Isso é muito sério. Os membros da igreja – na maioria dos casos – não lêem os livros que são escritos pelos seus evangelistas, teólogos, professores, escritores ou pastores da igreja a que pertencem, e vivem sem saber como é o seu cristianismo que levam de qualquer jeito… Outros – e isto é de pasmar qualquer um! – não têm lido a própria Bíblia!!! Perguntamos: Que tipo de cristianismo é esse, que não incentiva à pesquisa do Livro Sagrado? Não era assim no tempo de Jesus, pois Ele recomendou o exame das Escrituras (Jo. 5:39). Que tipo de igreja é essa, então, que não transmite aos membros o conhecimento das próprias crenças e posicionamento bíblico? Vejamos o que o profeta Oséias escreveu:
O Meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote (líder religioso), rejeitaste o conhecimento, também Eu, te rejeitarei, para que não sejas sacerdote (pastor) diante de Mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos (membros). (Os. 4:6)
Um líder religioso – pastor, professor, evangelista, teólogo, escritor – que rejeita a Lei de Deus, está comprometido diante dEle, e comprometendo o seu rebanho à destruição, conforme o texto do profeta Oséias, transcrito acima. Tal líder religioso será responsável, diante de Deus, pelas almas que vierem a perecer por falta de conhecimento! Graças a Deus os líderes da Igreja Batista não negam a vigência da santa e divina Lei do Senhor! Amém?!
Mas por falta de instrução dessa igreja, por todos os lugares, cada membro da Igreja Batista pretende ter uma forma particular de entender a Bíblia ao que lhe convém, que nem sempre se encaixa naquilo que é ensinado pelas Escrituras e por seus teólogos, líderes, pastores, professores, evangelistas e escritores. Por isso, chamamos a atenção para o conselho bíblico, que diz:
Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus. … Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. (Hb. 13:7, 17)
Se o conselho bíblico é que as ovelhas devem lembrar-se e sujeitar-se aos seus pastores, quando eles ensinam a palavra de Deus, nada mais correto do que saber o que ensinam alguns de seus pastores e estudiosos da Bíblia. Por exemplo, o que historicamente os líderes religiosos da Igreja Batista tem ensinado oficialmente a respeito de assuntos que falam da obediência ao Senhor? O que dizem a respeito da Lei de Deus? O que ensinam sobre os Dez Mandamentos? E sobre o sábado? O que eles deixaram registrado oficialmente, para a sadia orientação de seus rebanhos? Vamos conferir?
QUESTÕES AOS BATISTAS
1) O que é a Lei de Deus? O que são os Dez Mandamentos?
Quem vai nos responder a essa primeira pergunta é o príncipe dos pregadores batistas, Carlos H. Spurgeon, afirma o seguinte em seus “Sermons”:
“A Lei de Deus é uma lei divina, santa, celestial, perfeita. Aqueles que acham defeito na lei, ou que a depreciam em grau mínimo, não compreendem o seu desígnio e não têm uma idéia correta da própria lei. Paulo diz que ‘a lei é santa, mas eu sou carnal; vendido sob o pecado’. Em tudo quanto dizemos concernente à justificação pela fé, nunca intencionamos diminuir o conceito que nossos ouvintes têm da lei, pois a lei é uma das obras de Deus mais sublimes.
Não há nenhum mandamento a maisnão há nem um a menos; mas ela é tão incomparável que sua perfeição é uma prova de sua divindade. Nenhum legislador humano poderia ter trazido a existência uma lei semelhante à que encontramos no Decálogo.” [Vol. 2, sermão 18, pág. 280. Grifos acrescentados.]
Diz também o famoso escritor, evangelista internacional e líder religioso Billy Graham, que citando Wesley sobre os Dez Mandamentos, diz:
“A exemplo de Wesley, sinto que deva pregar a lei e o juízo antes de pregar a graça e o amor. … Os dez mandamentos… são as leis morais de Deus para a conduta das pessoas. Alguns pensam que eles foram revogados. Isso não é verdade. Cristo ensinou a lei. Eles ainda estão em vigor hoje. Deus não mudou. As pessoas é que têm mudado. … A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Os Dez Mandamentos são um espelho para nos mostrar como ficamos aquém em preencher os requisitos de Deus.”[Sermão em Times Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, “Billy Graham and the New York Crusade” (Zondervan Publ. House, Grand Rapids, Mich.), págs. 108-109.]
Podemos transcrever aqui nada mais nada menos que o próprio manual das Igrejas Batistas, o “New Hampshire Confession of Faith”, sistematizado por Edward T. Hiscox, onde não há nenhum ensinamento da abolição ou mesmo da alteração da Lei de Deus nesta positiva declaração:
“Cremos que as Escrituras ensinam que a Lei de Deus é a norma eterna e imutável de Seu governo moral (Rom. 3:31; Mat. 5:17; Luc. 16:17; Rom. 3:20; 4:15); que essa lei é santa, justa e boa (Rom. 7:12; 7:7, 14, 22; Gál. 3:21; Sal. 119); e que a incapacidade, que as Escrituras atribuem aos homens caídos, de cumprirem seus preceitos, resulta inteiramente de seu amor ao pecado (Rom. 8:7, 8);
livrá-los disso e restaurá-los por meio de um Mediador a uma sincera obediência à santa lei, é o grande propósito do evangelho e dos meios de graça relacionados com o estabelecimento da igreja visível (Rom. 8:2-4).” [Art. 12, págs. 63-64. Também é encontrado no “Manual das Igrejas Batistas”, por William Carey Taylor, ed. 4 (1949), pág. 178, art. 12. Citado em O.C.S. Wallace, “What Baptist Believe”, pág. 79.]
Precisaríamos de mais alguma informação depois desta, dada pelo MANUAL DAS IGREJAS BATISTAS, que regulamenta todas as praxes da denominação? Creio que não! Vamos a outra pergunta:
2) Para que serve a Lei de Deus, os Dez Mandamentos?
William Carey Taylor, Doutor em Teologia, professor de seminário batista por muitos anos, e grande escritor, responde a esta pergunta da seguinte forma:
“Seria uma bênção se cada púlpito no mundo trovejasse ao povo a voz divina do Decálogo, pois a Lei é aio [mestre, guia] para guiar a Cristo.” [Em “Os Dez Mandamentos”, pág. 5.]
Veja o que se encontra no próprio “Catecismo da Doutrina Batista”:
Todos nós temos a obrigação de cumprir a Lei Moral… que é a que nos prescreve as obrigações para com Deus e o próximo. … A lei se acha expressa com maior minuciosidade nos Dez Mandamentos, dados por Deus a Moisés no Sinai.” [Por Pr. W. D. T. MacDonald, págs. 28-29. Grifos acrescentados.]
Por seu turno, o teólogo batista Pr. Nilson do Amaral Fanini, pregador do programa de televisão “Reencontro”, escreveu o seguinte:
“Se quisermos viver em paz com Deus e com o nosso próximo devemos, então, observar o Decálogo…. Devemos obedecer não por medo mas por amor. Precisamos observar as leis divinas tais quais elas são e não acomodá-las de acordo com as tendências da época, esquecendo ou comprometendo as leis divinas que regem a conduta moral.”
[Em "Dez Passos Para Uma Vida 
Novamente Carlos H. Spurgeon, o grande pregador batista, declara:
“Para que existe a Lei de Deus? Para a guardarmos a fim de sermos salvos por ela? De maneira nenhuma. Foi-nos dada com o fim de mostrar-nos que não podemos ser salvos pelas obras, e limitarmos a ser salvos pela graça. Mas se presumis que a lei está alterada para que o homem a possa observar, deixai-lhe a sua velha esperança legal, e ele está certo de poder a ela apegar-se. Necessitais duma lei perfeita que mantenha o homem, quando apartado de Cristo, em estado de desesperança, ponha-o numa jaula de ferro, feche-o a cadeado e não lhe ofereça escape algum senão o da fé em Cristo; então se porá a gritar: ‘Senhor, salva-me pela graça, pois percebo que não me posso salvar por minhas próprias obras.’ E assim é que S. Paulo o apresenta aos Gálatas: ‘A Escritura incluiu a todos sob o pecado, para que a promessa pela fé de Jesus Cristo pudesse ser concedida aos que crêem. Mas antes de vir a fé, éramos mantidos sob a lei, retidos dentro da fé que depois se revelaria. Por essa causa a lei era nosso aio para conduzir-nos a Cristo, a fim de sermos justificados pela fé.’ Digo-vos que, pondo de parte a lei, despojastes o evangelho de seu auxiliar mais competente. Tirastes dela o aio que leva os homens a Cristo. Eles nunca aceitarão a graça sem que tremam perante uma lei justa e santa. Por conseguinte, a lei serve ao mais necessário e bendito propósito, e não deve ser removida do lugar que ocupa.” [Em “The Perpetuity of the Law of God”, págs. 10-11. Grifos acrescentados.] Conforme esses líderes batistas notaram do ensinamento bíblico, a Lei de Deus serve:
–> para conduzir a Cristo,
–> para nos manter em paz com Deus,
–> para servir como regentes da nossa conduta moral,
–> para cumprir nosso dever perante Deus,
–> para ser regra de conduta, mesmo para os que foram justificados, etc.
3) A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, estão vigentes para o cristão?
O grande reformador João Calvino, pai da Igreja Batista e da Presbiteriana, comentando Mt. 5:17 e Lc.16:17, em seu “Comentary on a Harmony of the Gospel”, assim declara:
“Não devemos supor que a vinda de Cristo nos tornou livres da autoridade da lei; pois ela é a norma eterna de uma vida devota e santa, e deve, portanto, ser tão imutávelcomo a justiça de Deus, que a envolveu, é constante e uniforme.” [Vol. 1, pág. 277. Grifos acrescentados.]
Para o Dr. George Eldon Ladd, teólogo batista de renome batista, a resposta é a seguinte:
“Está claro que a Lei continua a ser a expressão da vontade de Deus para a conduta, mesmo para aqueles que não estão mais sujeitos à lei.” [Em “Teologia do Novo Testamento”, pág. 473.]
“Pelo fato de terem os cristãos maior luz, estão mais na obrigação de observar os preceitos da lei do que os demais”, salienta a “Sociedade de Publicações Batista” em seu Folheto n° 64, o qual declara:
“Para provar que os Dez Mandamentos são obrigatórios, peça a qualquer pessoa que os leia, um por um, e pergunte a sua própria consciência se haveria pecado em transgredi-los. É isto, ou qualquer parte disto, a liberdade do evangelho? Toda consciência que não tiver cauterizada deve responder a esta pergunta com uma negativa. …
“O Legislador e o Salvador são o mesmo; e os crentes devem estar de acordo tanto com o primeiro como com o último; mas, se menosprezarmos a lei que Cristo Se deleitou em honrar, e contestarmos nossa obrigação de a ela obedecer, como poderemos estar de acordo com Ele?
Não somos antes daquele sentimento que é inimizade contra Deus, nem em verdade o pode ser? …
Se a lei não for uma norma de conduta para os crentes, e uma perfeita norma, eles não se acham sujeitos a nenhum padrão; ou, o que vem a ser a mesma coisa, estão sem lei. Mas, se é assim, não cometem nenhum pecado; pois ‘onde não há lei, não há transgressão’; e nesse caso, não tem nenhum pecado a confessar quer a Deus, quer mutuamente; e também não se acham necessitados de Cristo, como advogado para com o Pai, nem de perdão diário através de seu sangue. Assim, ao negar a leios homens destroem por completo o evangelho. Os crentes, portanto, em lugar de estarem isentos da obrigação de obedecer-lhe, acham-se sob maior obrigação de o fazer do que quaisquer homens do mundo. Estar isento disso é estar sem lei, e por conseguinte, sem pecado; neste caso poderíamos viver sem um Salvador, o que é completamente contrário à religião.”
 [Págs. 2-6.]
Noutro sermão o grande evangelista Billy Graham prossegue:
“Eu vos advirto esta noite, não pode haver paz até que a Lei seja observada e não há poder em nós para observar a Lei. A natureza humana é corrupta. É por isso que Cristo veio para dar-nos uma nova natureza e pôr em operação forças que nos possam trazer à existência uma nova ordem mundial.” [Sermão em Times Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, “Billy Graham and the New York Crusade” (Zondervan Publ. House, Grand Rapids, Mich.), pág. 191.]
Outra vez o grande evangelista Carlos H. Spurgeon:
“Se alguém me diz: ‘Eis que em substituição aos Dez Mandamentos recebemos dois, que são muito mais fáceis,’ responder-lhe-ei que essa versão da lei não é de maneira alguma mais fácil. Uma tal observação implica falta de meditação e experiência. Esses dois preceitos abrangem os dez, em seu mais amplo sentido, não podendo ser considerados exclusão de um jota ou til dos mesmos.
Quaisquer dificuldades existentes nos mandamentos são igualmente encontradas nos dois, que lhes são a súmula e substância. Se amais a Deus de todo o vosso coração, torna-se-vos preciso observar a primeira parte (os primeiros quatros mandamentos); e se amais o próximo como a vós mesmos, precisais observar a segunda (os outros seis mandamentos).”[Em “The Perpetuity of the Law of God”, pág. 5. Grifos acrescentados.]
O Rev. Andrew Fuller, eminente ministro batista, conhecido como o “Franklin da teologia”, diz o seguinte:
“Se a doutrina da expiação nos leva a alimentar idéias falsas com relação à Lei de Deus, ou a negar-lhe autoridade preceituaria, podemos estar certos de que ela não é a doutrina escriturística da reconciliação. A expiação relacionava-se com a justiça e esta com a lei ou a revelada vontade do Soberano, a qual fora violada; e a própria finalidade de expiação é restaurar a honra da lei. Se a lei, que foi transgredida, fosse injusta, em vez de ser providenciada uma expiação para o seu quebrantamento, deveria ela ter sido revogada, e o Legislador levado sobre Si a vergonha de havê-la ordenado. … É fácil notar, por conseguinte, que na proporção em que a lei é minimizada, e o evangelho é solapado, tanto a graça como a expiação são tornadas inúteis. É o uso abusivo da lei, ou o torná-la um meio de vida, em oposição ao evangelho – para o que ela jamais foi dada a uma criatura caída – o que as Escrituras Sagradas desaprovam; e não a lei como revelada vontade de Deus, o imutável padrão entre o direito de Deus, o imutável padrão entre o direito e o erro. Deste ponto de vista foi que os apóstolos nela se deleitaram; e se somos cristãos deleitar-nos-emos nela também, e não nos oporemos a estar sob ela como uma norma de dever; pois nenhum homem se opõe a ser governado pelas leis de que gosta.” [Em “Atonement of Christ”. Ver “Works of Andrew Fuller”, págs. 160-161.]
4) Desde quando existem os Dez Mandamentos, a Lei de Deus?
O Pr. Antonio Neves de Mesquita, Doutor em Teologia, e professor de seminários teológicos batistas de grande projeção, em seu livro “Estudo no Livro de Êxodo”, registra estas palavras:
“Tomemos em consideração que antes de serem dadas as dez proposições, comumente chamadas Lei, já todos os ensinos nelas codificados estavam em vigor. Podemos mesmo dizer que desde que apareceu o homem sobre a terra os princípios do Decálogo tinham força de lei. E, se quisermos recuar mais ao passado, podemos afirmar que nunca houve tempo nem eternidade em que tais princípios não existissem. … Quando o homem foi criado, não lhe foi dada esta lei em forma catalogada, mas lhe foi posta no coração, dentro da consciência, dentro de sua íntima natureza, para que por ela se governasse.” [Pág. 133.
Aí está o testemunho de alguém que estudou bastante o Livro de Deus, e os ensinamentos dos grandes mestres da Igreja Batista. O Dr. Antonio Neves de Mesquita é autoridade muito responsável, e que pode muito bem responder pela Igreja Batista!
5) Existe diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial?
Eis as seguintes declarações de um teólogo batista que muito estudo a Bíblia:
“Jesus não deu um novo código moral. Ele não foi um segundo Promulgador de leis, como Moisés. Ele era muito superior, e Seus ensinos morais situam-se num plano muito mais elevado do que os de Moisés. Ele não Se preocupava tanto com enunciar regras detalhadas para regular a vida moral, e sim em enunciar princípios eternos pelos quais os homens deviam viver sob Deus e em falar sobre motivos e propósitos que deviam governar todos os nossos atos.
“Jesus não concedeu um novo código, mas também não disse que os ensinamentos do Velho Testamento estavam suspensos. As leis cerimoniais e ritualísticas do Velho Testamento foram ab-rogados para o cristão, mas não os Dez Mandamentos.”
[J. Philip Hyatt, “The Teacher” (publicação batista), outubro de 1943, vol. 57, nº 10, pág. 5.]
O renomado teólogo batista Weldon E. Viertel afirma o seguinte quanto à divisão de leis:
A Lei pode ser dividida em três tipos: cerimonial, civil e moral. … De acordo com o livro de Hebreus, as leis cerimoniais eram sombras de Cristo. A sombra foi substituída pela realidade de Cristo e Seu ato redentor. As leis cerimoniais foram cumpridas; portanto, a Igreja não observa as leis sacrificiais e os festivais. As leis cerimoniais foram aplicadas a Cristo, em grande parte pelo uso da tipologia.
“… A Lei Moral continua efetiva; todavia, Cristo deu-lhe outro nível de sentido e aplicação. Lidou com a raiz das atividades éticas, incluindo atividades e motivos (o coração do homem).”
 [Em “A Interpretação da Bíblia”, pág. 194.]
O já citado Dr. Antonio Neves de Mesquita ajuda na resposta quando diz:
O concerto divide-se em três partes: Lei Moral ou os Dez Mandamentos (20:1-17); Lei do Altar ou Cerimonial, meio de aproximação a Deus (20:22-26 e o livro de Levítico); e Lei Civil (21:1-23:19).” [Op. cit., pág. 131. Grifos acrescentados.]
6) A que tipo de lei o apóstolo Paulo se refere em Colossenses 2:16?
Da obra publicada pelos batistas, “Comentario Exegetico y Explicativo de La Bíblia”, por Roberto Jamieson, A R. Fausset e David Brown, estudiosos fundamentalistas, assim Colossenses 2:16 e 17 é comentado:
“‘SÁBADOS’ referem-se ao dia da Expiação e festa dos Tabernáculos que chegaram ao fim com os cultos judaicos a que pertenciam (Levíticos 23:32, 37 e 39). O sábado semanal repousa em base mais permanente, tendo sido instituído no Paraíso para comemorar o término da Criação em seis dias. Levíticos 23:38 expressamente distingue ‘o sábado do Senhor’, de outro sábados.
Um preceito positivo é ordenado por ser necessário e cessa de ser obrigatório quando ab-rogado; porém o preceito moral é ordenado eternamente, porque é eternamente necessário.” [Tomo 2, pág. 520. Ver também em “Estudo no Livro de Êxodo”, págs. 163, 169-170. Grifos acrescentados.]
Ou seja, a posição oficial dos batistas é que Colossenses 2:16 não está falando do sábado do quarto mandamento. Está falando da LEI CERIMONIAL, e não da Lei Moral!
7) E o sábado do quarto mandamento da Lei Moral, qual a sua origem?
Vamos, outra vez, consultar o “Comentario Exegetico y Explicativo de La Biblia”, onde se lê o seguinte:
“A instituição sábado é tão velha como a criação, dando origem à divisão semanal do tempo, o que prevaleceu nas épocas mais remotas.” [Tomo I, pág. 21.]
Mais uma vez, o Dr. Antonio Neves de Mesquita, com a palavra abalizada do estudioso:
“Naturalmente, temos de remontar ao princípio da criação, quando Deus descansou dos labores criativos, para encontrarmos a resposta à pergunta sobre a existência do sábado.”[Op. cit., págs. 162-163.]
Repetindo aqui uma citação do comentário bíblico de Jamieson, Fausset e Brown:
“O sábado semanal repousa em base mais permanente, tendo sido instituído no Paraíso para comemorar o término da Criação em seis dias. … o preceito moral é ordenado eternamente, porque é eternamente necessário.” [Tomo 2, pág. 520. Nota sobre Col. 2:16-17.]
“Pelo motivo dado para que se observe o dia de sábado nos Dez Mandamentos, aprendemos que o exemplo do descanso sabático havia sido dado pelo próprio Deus por ocasião da criação. O sábado, portanto, é uma ordenança da criação (EX.20:8-11
 o padrão é assim deixado para o homem seguir
A linguagem usada é propositalmente forte a fim de que o homem possa aprender a necessidade de considerar o sábado como um dia em que ele mesmo precisa de descansar de suas labutas diárias. … Deus, e não o homem, é que deve determinar de que modo o sábado precisa ser observado.” [Em “O Novo Dicionário da Bíblia”, págs. 1421-1422. Grifos acrescentados.]
8) Há razões para santificarmos o sábado?
O primeiro que nos vai indicar algumas razões é o batista já citado Pr. Nilson do Amaral Fanini, que enumera enumerados dois motivos para o quarto mandamento:
“1. O Criador descansou. ‘E ao sétimo dia descansou’. Deus nos dá o exemplo de descanso.
“2. É que Deus santificou um dia. ‘Portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.’ Isto é, Deus separou um dia para ser consagrado a ele. Portanto não temos o direito de usar aquilo que não é nosso. O dia é do Senhor. Quando usamos algo que não nos pertence, estamos sendo péssimos mordomos. Mas devemos santificar o tempo. Não basta assistirmos aos trabalhos da 
igreja. As demais horas do dia devem ser vividas santificadamente.” [Op. cit., pág. 41.]
Novamente o comentário bíblico dos batistas Jamieson, Fausset e Brown, é declarado que:
“ …e repousou no dia sétimo – não para repousar de esgotamento pelo trabalho (veja Isaías 40:28), mas cessou de trabalhar, dando um exemplo, que equivale a um mandamento, para que nós também suspendamos toda classe de trabalho.
“3. Abençoou Deus o dia sétimo e o santificou. – fazendo uma distinção própria sobre os outros seis dias, demonstra que foi dedicado para fins sagrados. … Éuma lei sábia e benéfica, pois proporciona aquele intervalo regular de descanso que requer a natureza física do homem e dos animais empregados em seu serviço, e a não observância do mesmo traz em ambos os casos uma decadência prematura.”
 [Op. cit., pág. 21. Grifos acrescentados.]
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Outra vez, o Dr. Antonio Neves de Mesquita ajuda na resposta:
“Seria impossível a qualquer povo desenvolver espírito religioso sadio e moral alevantada sem que houvesse meios adequados. Ora, o sábado, forçando o descanso das coisas seculares e fazendo inclinar a mente para as divinas, relembrando as beneficências de Deus à raça, conseguiria manter em equilíbrio os dois poderes humanos: físico e moral. … O sábado é um elo unindo os homens a Deus por meio do culto, que ele faculta e desenvolve. … Podemos aferir grandemente a espiritualidade de um homem pelo respe
to que ele tem pelo dia de descanso.” [Op. cit., págs. 163, 169 e 170. Grifos acrescentados.]
Catecismo Batista de 1855 (compilado por Charles H. Spurgeon):
“49. Pergunta: Qual é o quarto mandamento?
Resposta: O quarto mandamento é: Êxodo 20:8-11. ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas’.”
“50. Pergunta: O que se exige no quarto mandamento?
RespostaO quarto mandamento exige que sejam reservados santos a Deus os tempos que Ele determinou em Sua Palavra, especialmente um dia completo dos sete, que deve ser um Sabbath santificado a Ele (Levítico 19:30).”
“51. Pergunta: Como se deve santificar o Sabbath?
RespostaO dia do Senhor deve ser santificado através de um descanso santo do dia inteiro, até mesmo de trabalhos e divertimentos mundanos que são certos nos outros dias (Levítico 23:3), e passar o tempo inteiro em adoração pública ou particular a Deus (Salmo 92:1-2), exceto nas obras necessárias de caridade (Mateus 12:11-12).”
Esse catecismo pode ser visualizado no seguinte website:http://www.luz.eti.br/do_catecismobatista1855.html (acessado a 23/08/07).]
9) Contra o que Jesus Se levantou com relação ao sábado?
Quem nós vamos convidar, primeiro, para responder a esta pergunta é famoso escritor batista, Pr. Enéas Tognini, que diz:
“Contra os acréscimos Jesus Se levantou e os combateu, ressuscitando do ‘sábado’ o mais importante, o mais sagrado, que era o amor que se devia a Deus e ao próximo.” [Em “Jesus e os Dez Mandamentos”, pág. 39.]
Também da obra batista “O Novo Dicionário da Bíblia”, nós lemos estas esclarecedoras palavras:
“Durante o período entre os dois Testamentos, entretanto, foi surgindo gradualmente uma alteração no que diz respeito à compreensão acerca do propósito do sábado. … Paulatinamente a tradição oral foi se desenvolvendo entre os judeus, e a atenção passou a focalizar-se na observância de minúcias. … Foi contra essa sobrecarga aos mandamentos de Deus, pelas tradições humanas, que nosso Senhor se insurgiu. Suas observações não eram dirigidas contra a instituição do sábado como tal, nem contra o ensinamento do Antigo Testamento. Mas Ele Se opunha aos fariseus, que deixavam a Palavra de Deus sem efeito por causa de suas pesadíssimas tradições orais.” [Pág. 1422]
Novamente Carlos H. Spurgeon, o príncipe dos pregadores batistas, em sua obra “Perpetuity of the Law of God” (Eternidade da Lei de Deus), afirma:
Jesus não veio mudar a lei, mas sim explicá-la, e isto mostra que ela permanece; pois não há nenhuma necessidade de explicar aquilo que foi ab-rogado. … Ao assim explicara lei Ele a confirmou; Ele não poderia ter intenção de aboli-la, do contrário não precisaria interpretá-la. …
Que o Mestre não veio alterar a lei é claro, porque depois de incorporá-la à Sua vida, voluntariamente Se deu a Si mesmo para levar-lhe a penalidade, embora jamais a houvesse transgredido, pagando a penalidade por nós, como está escrito: ‘Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós.’ … Se a lei houvesse exigido de nós mais do que deveria ter feito, teria o Senhor Jesus pago por ela a penalidade que resulta de seus tão severos preceitos? Estou certo de que não o faria. Mas pelo fato de a lei pedir apenas aquilo que deve pedir, isto é, perfeita obediência, e exigir do transgressor somente aquilo que deve exigir, a saber, morte como penalidade pelo pecado – por essa razão o Salvador foi para o madeiro, e ali morreu por nossos pecados e os expiou de uma vez por todas.” [Págs. 4-7.]
10) Jesus guardou o mandamento do sábado?
Existem cristãos, mesmo sinceros, que acreditam que Jesus não guardou os Dez Mandamentos, ou o sábado. Até onde vai o conhecimento deles? O que diz a Bíblia? E o que dizem os líderes batistas sobre esse assunto? Vamos ver!
Jesus mesmo disse o seguinte:
Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e no Seu amor permaneço (Jo. 15:10).
Diz o já citado Pr. Enéas Tognini em sua obra “Jesus e os Dez Mandamentos”:
O quarto mandamento proíbe as atividades materiais, seculares. Por outro lado, ordena na palavra ‘santificar’ um trabalho espiritual, um serviço dedicado ao Senhor. Jesus cumpriu à risca as duas partes da prescrição legal. Ele não violou o mandamento divino como foi acusado pelos Judeus; o que Ele fez foi não ajustar-Se às fórmulas exteriotipadas dos acréscimos engendrados pelas tradições humanas em torno de um mandamento tão simples e tão claro…
Jesus, portanto estava certo, e mais do que certo quanto à guarda do sábado e não os seus gratuitos opositores. …
“Sobre o oceano de confusão agitado pela celeuma farisaica sobre o quarto mandamento, uma coisa paira mais alto e de modo inconfundível: é como Jesus guardou o sábado. Pelo menos três coisas vitais, importantes Jesus fez no sábado: 1) Nem Jesus, nem Seus discípulos fizeram no sábado qualquer trabalho secular; 2) foi regular, sistemática e costumeiramente à sinagoga, onde Se entregava às atividades divinas; 3) Gastou sempre as horas do sábado pregando o Evangelho, como se pode verificar de Lucas 4:16 e Marcos 1:21-39; a curar os enfermos, os coxos, os aleijados, os endemoninhados…”
 [Págs. 42-43.]
11) A Bíblia ensina a observância do domingo no lugar do sábado?
O Rev. Joseph Judson Taylor, famoso ministro da Igreja Batista, faz esta declaração em “The Sabbath Question”:
“Neste ponto (o sábado) o ensinamento da Palavra tem sido admitido em todas as gerações.”
“Nenhuma vez os discípulos aplicaram a lei sabática ao primeiro dia da semana. Esta loucura realizou-se num tempo posterior. Nem pretendiam que o primeiro dia suplantasse o sétimo.”
 [Págs. 17 e 41.]
“As Escrituras não denominam, em nenhum lugar, ao primeiro dia da semana como sábado… Não há autorização bíblica para fazê-lo, nem por lógica, ou por alguma obrigação bíblica.” [Do “The Watchman Examiner”.]
11) O sábado pode ser re-interpretado segundo a vontade de cada um?
Alguns crentes acham que eles mesmos é quem devem escolher o dia para o descanso e culto. O fato é que esta questão está obedecendo a conveniência das pessoas e não o que diz o claro “Assim diz o SENHOR”. Será que deve ser assim mesmo? Biblicamente, “o sétimo dia é o sábado do SENHOR” (Ex.20:10).
Mas, o que dizem autoridades religiosas dentre os batistas?
O Dr. Edward T. Hiscox, autor do Manual Batista, fez perante um grupo de ministros, na “Convenção Ministerial Batista”, em New York, no dia 13 de novembro de 1893, a seguinte declaração:
“Havia e há um mandamento para santificar-se o Sábado, mas aquele Sábado não era o domingo. Sem impedimento pode-se dizer, com mostras de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo ao primeiro dia, com todos os seus deveres, privilégios e santidades. Com ardente ansiedade, buscando informações sobre este assunto que tenho estudado durante muitos anos, pergunto: onde pode encontrar-se o arquivo desta transação? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não há evidência bíblica quanto à mudança do sábado do sétimo para o primeiro dia da semana.
“Desejo dizer que esta questão do sábado, deste ponto de vista, é o problema mais grave e desconcertante relacionado com as instituições cristãs, que presentemente chama a atenção dos cristãos; e a única razão por que o mundo cristão tem permanecido satisfeito com a convicção de que alguma ocasião, no começo da história cristã, foi feita uma mudança. …
“Parece-me inexplicável que Jesus, durante três anos de discussões com Seus discípulos, em muitas oportunidades conversando com eles sobre o sábado, abrangendo seus vários aspectos, livrando-o de todo seu falso brilho (supertições farisaicas), nunca aludiu à transferência desse dia; nem tampouco, durante os quarenta dias após Sua ressurreição, o insinuou. Também, tanto quanto sabemos, o Espírito Santo que lhes foi dado para recordar todas as coisas que Ele lhes havia dito, não tratou deste assunto.
Também não o fizeram os inspirados apóstolos, ao pregarem o evangelho, estabeleceram igrejas, aconselharem e instruírem as já estabelecidas, discutirem ou tratarem desse assunto.
“É claro que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na história da 
Igreja cristã… Mas é lamentável que tenha vindo com uma marca do paganismo e batizado com o nome de ‘dia do Sol’, então adotado e santificado pela apostasia papal e vindo como um legado sagrado ao protestantismo.”
Três dias depois o “The Watchman Examiner” (órgão batista de New York) fez menção desse discurso, descrevendo o intenso interesse manifestado pelos ministros presentes, e a discussão que se seguiu a sua apresentação.
12) Diante de tudo o que foi apresentado, qual deve ser a posição de cada ovelha do rebanho da IgrejaBatista ?
O que nos diz a Palavra de Deus?
Aquele pois que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado (Tg. 4:17).
Bíblia Viva registra este texto da seguinte maneira:
Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado.
13) Como cristão sincero, nascido de novo pelo sangue de Cristo
qual vai ser a sua resposta ao Senhor Jesus?
A escolha é totalmente sua!
Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12).