IGREJA CONGREGACIONAL E O SÁBADO
O que diz a Igreja Congregacional sobre a Lei e o Sábado?
Esse
artigo também não será encontrado em outra página da web. É inteiramente fruto
de minhas pesquisas às declarações oficiais da Igreja Congregacional.
INTRODUÇÃO
Por meio do presente artigo, gostaria
de mostrar a posição tradicional da Igreja Congregacional. Como não adquiri
muito conhecimento especificamente sobre o estado dessa denominação aqui no
Brasil, não me arriscarei fazer uma introdução. Então, gostaria que vocês que
sabem melhor que eu me ajudassem a formar essa introdução.
QUESTÕES
AOS CONGREGACIONALISTAS:
1) O
que é a Lei de Deus? O que são os Dez Mandamentos?
Quem
nos responde é a “Lição da Escola Dominical” da UIECB (União das
Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil) de 15/08/1971, que ensina:
“A transmissão da Lei no Monte Sinai constitui-se em um dos acontecimentos mais destacados, e mais universal. (…) Como as rochas… da montanha em que foram transmitidos, estes preceitos formam a base imóvel da vida moral de homens e de nações, o fundamento duradouro de toda civilização digna e firme.” — Grifos acrescentados.
“A transmissão da Lei no Monte Sinai constitui-se em um dos acontecimentos mais destacados, e mais universal. (…) Como as rochas… da montanha em que foram transmitidos, estes preceitos formam a base imóvel da vida moral de homens e de nações, o fundamento duradouro de toda civilização digna e firme.” — Grifos acrescentados.
2) A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, estão
vigentes para o cristão?
Do
artigo 21 de “Os Vinte e Oito Artigos da Breve Exposição das Doutrinas
Fundamentais do Cristianismo”,
declaração de fé oficial da Igreja Congregacional, consta a
seguinte afirmação, sob o título “Da Obediência dos Crentes”:
“Ainda
que os salvos não obtenham a salvação pela obediência à lei, senão pelos
merecimentos de Jesus Cristo, recebem a lei e todos
os preceitos de Deus como um meio pelo qual Ele manifesta sua vontade
sobre o procedimento dos remidos e guardam-nos tanto
mais cuidadosa e gratamente por se acharem salvos de graça.
Ef 2:8,9; I Jo 5:2,3; Tt 3:4–8.” — Grifos acrescentados. Essa declaração de fé pode
ser encontrada no seguinte website:http://www.uiecb.com.br/v2/mostra_pagina/index.php?path=Nossas%20Leis%20»%20Nossa%20Doutrina&cod=Nossa%20Doutrina&id=7
(acessado a 22/09/07).Jonathan Edwards, um grande pregador
da Igreja Congregacional, e por algum tempo presidente da Universidade de
Princeton, afirma:
“Através da expiação de Cristo maior honra é concedida à lei, e, conseqüentemente, é ela mais estabelecida do que se houvesse sido executada literalmente e toda a humanidade condenada. Tudo o que concorre para maior engrandecimento da lei, contribui para estabelecer-lhe a autoridade.” — Em “The Works of Jonathan Edwards”, ed. de 1842, vol. 2, p. 369.Trecho do hino nº 519 do “Hinário Salmos e Hinos”, utilizado pela Igreja Congregacional:
“Salvação por homens dada, paz fingida, paz comprada, lei de Deus falsificada, tudo rejeitai!Lei de Deus não muda, o Senhor ajuda a quem cumprir sem desistir”.
“Através da expiação de Cristo maior honra é concedida à lei, e, conseqüentemente, é ela mais estabelecida do que se houvesse sido executada literalmente e toda a humanidade condenada. Tudo o que concorre para maior engrandecimento da lei, contribui para estabelecer-lhe a autoridade.” — Em “The Works of Jonathan Edwards”, ed. de 1842, vol. 2, p. 369.Trecho do hino nº 519 do “Hinário Salmos e Hinos”, utilizado pela Igreja Congregacional:
“Salvação por homens dada, paz fingida, paz comprada, lei de Deus falsificada, tudo rejeitai!Lei de Deus não muda, o Senhor ajuda a quem cumprir sem desistir”.
Conforme foi visto acima, os
congregacionalistas têm a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, numa alta estima.
Depois de mostrarmos o ensinamento expresso em seu próprio hinário,
precisaríamos citar mais alguma fonte para provar que todos os Dez Mandamentos
permanecem vigentes para os cristãos, segundo o ensinamento oficial das Igrejas
Congregacionais?
3)
Existe diferença entre a Lei Moral e a Lei Cerimonial?
O
capítulo 24 de “Os Vinte e Oito Artigos da Breve Exposição das
Doutrinas Fundamentais do Cristianismo” tem por título “Da Lei Cerimonial e dos Ritos Cristãos” e declara o
seguinte:
“Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo ministério de Moisés, eram sombras de bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram. Os ritos cristãos são somente dois: o batismo d’água e a Ceia do Senhor.”A “Declaração de Savóia” contém a mesma “Confissão de Fé de Westminster” que declara:
“III. Além dessa lei (os Dez Mandamentos), geralmente chamada Lei Moral, foi Deus servido dar ao seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a sua tutela, leis cerimoniais que contêm diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as suas graças, os seus atos, os seus sofrimentos e os seus benefícios, e em parte representam várias instruções de deveres morais, estão todas ab-rogadas sob o Novo Testamento.
Hb.10:1; Gl.4:1–3; Cl.2:17; Êx.12:14; I Co.5:7; II Co.6:17; Cl.2:14,16–17; Ef.2:15–16.
“IV. A esse mesmo povo, considerado como um corpo político, Deus deu leis civis que terminaram com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam além do que exige a sua eqüidade geral.
Êx.21:1–36,22:1–29; Gn.49:10; Mt.5:38–39.” — Cap. XIX. Grifos acrescentados.De tudo que está registrado, fica mais do que claro que esses documentos confessionais cristãos históricos, além de mestres de outras confissões, admitem que existam pelo menos duas leis, dentre outras, das quais fala a Escritura Sagrada:
—> Lei Moral — sumariada nos Dez Mandamentos, e
—> Lei Cerimonial — representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.
“Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo ministério de Moisés, eram sombras de bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram. Os ritos cristãos são somente dois: o batismo d’água e a Ceia do Senhor.”A “Declaração de Savóia” contém a mesma “Confissão de Fé de Westminster” que declara:
“III. Além dessa lei (os Dez Mandamentos), geralmente chamada Lei Moral, foi Deus servido dar ao seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a sua tutela, leis cerimoniais que contêm diversas ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se referem ao culto e prefiguram Cristo, as suas graças, os seus atos, os seus sofrimentos e os seus benefícios, e em parte representam várias instruções de deveres morais, estão todas ab-rogadas sob o Novo Testamento.
Hb.10:1; Gl.4:1–3; Cl.2:17; Êx.12:14; I Co.5:7; II Co.6:17; Cl.2:14,16–17; Ef.2:15–16.
“IV. A esse mesmo povo, considerado como um corpo político, Deus deu leis civis que terminaram com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam além do que exige a sua eqüidade geral.
Êx.21:1–36,22:1–29; Gn.49:10; Mt.5:38–39.” — Cap. XIX. Grifos acrescentados.De tudo que está registrado, fica mais do que claro que esses documentos confessionais cristãos históricos, além de mestres de outras confissões, admitem que existam pelo menos duas leis, dentre outras, das quais fala a Escritura Sagrada:
—> Lei Moral — sumariada nos Dez Mandamentos, e
—> Lei Cerimonial — representada pelos sacrifícios e ordenanças rituais para Israel.
4) A
que tipo de lei o apóstolo Paulo se refere em Colossenses 2:16?
O
Dr. Charles Hodge, destacado teólogo evangélico da Igreja Congregacional,
declara:
“Apela-se a passagens tais como Colossenses 2:16: ‘Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. E Romanos 14:5: ‘Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Cada um de nós, contudo, sabe que as igrejas apostólicas viviam grandemente atribuladas pelos judaizantes, os quais insistiam em que a lei mosaica continuava em vigor, e que os cristãos eram obrigados a conformar-se às suas prescrições acerca da distinção entre alimentos limpos e impuros, bem como a seus numerosos dias de festa, nos quais todo trabalho tinha de ser interrrompido. Esses eram os falso mestres e essa era a falsa doutrina contra a qual muitas das epístolas de Paulo se dirigiam. É uma óbvia referência a tais homens e suas doutrinas que passagens como as supracitadas foram escritas. Elas não fazem nenhuma referência ao Sábado semanal, o qual fora observado desde a criação, e o qual os próprios Apóstolos introduziram e perpetuaram na Igreja Cristã.” — Em “Teologia Sistemática”, pág. 1269.5) E o sábado semanal, qual a sua origem e por quanto tempo deve durar?Repetimos aqui o trecho que acabamos de citar logo acima, que diz enfaticamente:
“…o Sábado semanal, o qual fora observado desde a criação, e o qual os próprios Apóstolos introduziram e perpetuaram na Igreja Cristã.” — Idem.
“Apela-se a passagens tais como Colossenses 2:16: ‘Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. E Romanos 14:5: ‘Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente”. Cada um de nós, contudo, sabe que as igrejas apostólicas viviam grandemente atribuladas pelos judaizantes, os quais insistiam em que a lei mosaica continuava em vigor, e que os cristãos eram obrigados a conformar-se às suas prescrições acerca da distinção entre alimentos limpos e impuros, bem como a seus numerosos dias de festa, nos quais todo trabalho tinha de ser interrrompido. Esses eram os falso mestres e essa era a falsa doutrina contra a qual muitas das epístolas de Paulo se dirigiam. É uma óbvia referência a tais homens e suas doutrinas que passagens como as supracitadas foram escritas. Elas não fazem nenhuma referência ao Sábado semanal, o qual fora observado desde a criação, e o qual os próprios Apóstolos introduziram e perpetuaram na Igreja Cristã.” — Em “Teologia Sistemática”, pág. 1269.5) E o sábado semanal, qual a sua origem e por quanto tempo deve durar?Repetimos aqui o trecho que acabamos de citar logo acima, que diz enfaticamente:
“…o Sábado semanal, o qual fora observado desde a criação, e o qual os próprios Apóstolos introduziram e perpetuaram na Igreja Cristã.” — Idem.
Novamente,
o Dr. Charles Hodge, destacado teólogo evangélico da Igreja Congregacional,
declara:
“Por
este mandamento encontramos que… o Sábado não só é mencionado como ‘deleite’,
mas que também é predita sua fiel observância como uma
característica do período messiânico. (…) o Sábado foi
instituído desde o princípio do mundo, e que foi designado para ser
de obrigação universal e permanente.” — Artigo
“O Quarto Mandamento”, publicado na revista “Os Puritanos”.
Grifos acrescentados.6) Há razões para santificarmos o
sábado?Existem congregacionalistas leigos,
mesmo sinceros, que acreditam que Jesus não guardou os Dez Mandamentos e que
ele combateu o sábado. O que diz a Bíblia? Até onde vai o conhecimento deles?
Caso Jesus tivesse profanado o sábado, ou qualquer outra lei, Ele não poderia
ser “um cordeiro sem defeito nem mancha” (1Pe.1:19), nem
poderia ser o Messias que tem a função de “engrandecer a lei e torná-la
gloriosa” (Is.42.21). Então, quem afirma que Cristo violou o sábado,
está negando que Ele era o Messias, tornando-O um mero pecador e mentiroso,
pois Ele mesmo disse ter observado os mandamentos (Jo.15:10).
E
o que dizem os líderes congregacionalistas sobre esse assunto? No já citado “The Works of President Edwards” há estas declarações
relacionadas ao sábado:
“Outro argumento da perpetuidade do sábado, nós o temos em Mateus 24:20: ‘Orai para que vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado.’ Cristo está falando aqui da fuga dos apóstolos e outros cristãos de Jerusalém e da Judéia, justamente antes de usa destruição, conforme está claro em todo o contexto. (…) Entretanto, está explícito nessas palavras do Senhor, que mesmo os cristãos que vivessem nessa época estavam sujeitos a uma estrita obediência ao sábado.” — Ed. reimpressa de Worcester (1848), vol. 4, p. 621–622. Grifos acrescentados.
“Outro argumento da perpetuidade do sábado, nós o temos em Mateus 24:20: ‘Orai para que vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado.’ Cristo está falando aqui da fuga dos apóstolos e outros cristãos de Jerusalém e da Judéia, justamente antes de usa destruição, conforme está claro em todo o contexto. (…) Entretanto, está explícito nessas palavras do Senhor, que mesmo os cristãos que vivessem nessa época estavam sujeitos a uma estrita obediência ao sábado.” — Ed. reimpressa de Worcester (1848), vol. 4, p. 621–622. Grifos acrescentados.
Então,
podemos afirmar com toda convicção: Jesus não Se levantou contra os
Mandamentos, nem contra o sábado. O que Jesus fez foi não Se ajustar às formas
e aos acréscimos que os escribas e fariseus fizeram à Lei de Deus. Jesus
guardava o sábado conforme a ESSÊNCIA do
quarto mandamento, e não à moda farisaica cheia de tradições! O que fica mais
do que claro que Jesus queria confrontar os escribas e fariseus naMANEIRAdeles verem o mandamento do sábado, e não no
próprio mandamento em si, para reformar a observância sabática ao verdadeiro
sentido do mandamento.7) O sábado pode ser reinterpretado
segundo a vontade de cada um?Os
congregacionalistas acham que eles mesmos são os que devem escolher o dia para
o descanso e culto, reinterpretando o mandamento do sábado e aplicando-o ao
domingo, chamando-o de “o sábado cristão”. O fato é que esta questão está
obedecendo à conveniência das pessoas e não o que diz o claro “assim diz o
SENHOR”. Será que deve ser assim mesmo? Biblicamente, “o sétimo dia é o sábado do SENHOR” (Ex.20:10).
Qual
a posição oficial congregacionalista expressa na “Declaração de Savóia”,
a qual é uma leve revisão da “Confissão de Fé de Westminster”
(ver capítulo “A Espiritualidade de John Owen”, em
J. I. Packer, “Entre os Gigantes de Deus”, p.
209.)? Nesta, vemos claramente a vigência do princípio sabático, mas
infelizmente está sendo aplicado ao primeiro dia:
“VII.
Como é lei da natureza que, em geral, uma devida proporção do tempo
seja destinada ao culto de Deus, assim também em sua palavra, por um
preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga
a todos os homens em todos os séculos, Deus
particularmente designou um dia em sete para ser um
sábado (descanso) santificado por Ele; desde o princípio
do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia foi o último da semana;
e desde a ressurreição de Cristo foi mudadopara o primeiro
dia da semana, dia que na Escritura é chamado Domingo, ou dia do Senhor, e
que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão.
Êx.20:8–11; Gn.2:3; I Co.16:1–2; At.20:7; Ap.1:10; Mt.5:17–18.
“VIII. Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.
Êx.16:23–26,29–30, e 31:15–17; Isa.58:13; Ne.13:15–19,21–22; Is.58:13; Mt.12:1–13.” —Cap. XXI, “Do Culto Religioso e do Domingo”. Grifos acrescentados.Indiscutivelmente, todas essas autoridades e documentos religiosos congregacionalistas não concordam com a visão herética semi-antinomista/dispensacionalista que nega a validade e vigência do Decálogo como norma cristã, e prega o fim total do quarto mandamento, como sendo “cerimonial”.
Êx.20:8–11; Gn.2:3; I Co.16:1–2; At.20:7; Ap.1:10; Mt.5:17–18.
“VIII. Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.
Êx.16:23–26,29–30, e 31:15–17; Isa.58:13; Ne.13:15–19,21–22; Is.58:13; Mt.12:1–13.” —Cap. XXI, “Do Culto Religioso e do Domingo”. Grifos acrescentados.Indiscutivelmente, todas essas autoridades e documentos religiosos congregacionalistas não concordam com a visão herética semi-antinomista/dispensacionalista que nega a validade e vigência do Decálogo como norma cristã, e prega o fim total do quarto mandamento, como sendo “cerimonial”.
Mesmo
que o sábado seja interpretado por esses documentos e autores como referindo-se
ao primeiro dia, o “sábado cristão” como é chamado, o que importa é que admitem
oficialmente a validade e vigência do mandamento e as origens endêmicas do
princípio sabático. A questão sobre ter o domingo ter tomado o lugar do sétimo
dia já é outra.8) A Bíblia ensina a observância do
domingo no lugar do sábado?O Dr. Layman Abbot,
congregacionalista, faz esta declaração no “Christian Union”:
“A noção atual, de que Cristo e Seus apóstolos, autoritariamente, substituíram o sétimo dia pelo primeiro dia, é absolutamente sem autoridade no Novo Testamento.” — 26 de junho de 1890.
“A noção atual, de que Cristo e Seus apóstolos, autoritariamente, substituíram o sétimo dia pelo primeiro dia, é absolutamente sem autoridade no Novo Testamento.” — 26 de junho de 1890.
“Não
existe na Bíblia mandamento que requeira de nós a observância do primeiro dia
da semana como sendo o sábado cristão.” — Extraído de “Mode and Subjects of Baptism”,
de Fowler.
9)
Como poderíamos resumir todo o ensinamento da Igreja Congregacional
que vimos até agora?
A — A universal e eterna lei de Deus é
sistematizada e expressa para o homem na forma dos Dez Mandamentos, também
universais e eternos, que prosseguem válidos e vigentes como norma de conduta
cristã. Tal fato sempre foi oficialmente reconhecido por doutíssimas
autoridades em Teologia do presente e do passado, pertencentes às mais
diferentes denominações, e é o que tradicionalmente constituiu o pensamento
geral de toda a cristandade.
B — A lei divina nas Escrituras se apresenta com
preceitos morais, cerimoniais, civis, etc., sendo que a parcela cerimonial, por
ser prefigurativa do sacrifício de Cristo, findou na cruz, mas os mandamentos
de caráter moral prosseguem válidos e vigentes para os cristãos.
C —Dentro do Decálogo há o quarto mandamento
estabelecendo que um dia inteiro entre sete de descanso deve ser santificado a
Deus, princípio este que fora instituído na fundação do mundo para benefício do
homem no Éden e deve ser mantido pelos cristãos hoje.D —Jesus não transgrediu o quarto mandamento, muito
pelo contrário, Ele pretendia reformar sua observância de acordo com a essência
do princípios sabático e em nenhum lugar da Bíblia consta a informação de que o
sábado foi substituído do sétimo dia para o primeiro da semana.10) O que deve fazer o cristão, numa demonstração
prática de sabedoria e amor a Deus?
“Se
Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. (…) Aquele que tem os Meus
mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de
Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele.” (Jo.14:15,21)
11)
Diante de tudo o que foi apresentado, qual deve ser a posição de cada ovelha do
rebanho da Igreja Congregacional?
A Bíblia Viva registra Tiago 4:17 da seguinte
maneira:
“Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado.”
“Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado.”
12)
Como cristão sincero, nascido de novo pelo sangue de Cristo, qual vai ser a sua
resposta ao Senhor Jesus?
A escolha é totalmente sua!
“Aqui
está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Ap.14:12).
Estudo
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