A BIBLIA ENINA A GUARDA DO DOMINGO , O QUE DIZ A BIBLIA?
A Bíblia Ensina a Guarda do Domingo? O que Dizem as Igrejas?
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Assembléia De Deus
“A falta de probidade intelectual neste
assunto é deveras deplorável, mas que deverá pensar o estudante confiado a
respeito desta afirmação em que o sábado judaico é identificado com o domingo
cristão: — ‘Depois da ressurreição de nosso Senhor, passou-se a observar o
primeiro dia da semana, em vez do sétimo, como sábado, em comemoração de Sua
ressurreição dos mortos’? Temos ouvido muito acerca de ficções lícitas, aqui
porém temos uma ficção religiosa que ultrapassa as mais ousadas ficções
lícitas… Que o sábado judaico e o domingo cristão são dois dias diferentes,
está suficientemente comprovado pelo fato de que durante um longo tempo depois
da morte de Jesus os cristãos observaram ambos os dias, não lhes ocorrendo
confundir esses dois dias, tão pouco como a nós o confundir o natal com a festa
de 4 de julho. (…) O primeiro era observado no sétimo dia, e na manhã seguinte
os cristãos celebravam uma reunião simples, entregando-se depois aos diversos
cuidados e prazeres do dia, como soíam fazer num outro dia qualquer.” — Extraído de “The Forum”, por J. W.
Chadwick, vol. 14, p. 543–544.
Um dicionário teológico, preparado
pelo teólogo Dr. Charles Buck, afirma:
“Sábado, na língua Hebraica, significa
‘cessar’, e é o sétimo dia da semana… e devemos confessar que não há lei
alguma, no Novo Testamento, com relação ao primeiro dia.” — P. 403, art. “O Sábado”.
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Igreja Presbiteriana
Em seu livro “The Ten Commandments”,
diz o presbiteriano Dr. R. W. Dale:
“Está claro que, embora guardemos o
domingo rigorosa ou devotamente, não estamos observando o sábado. (…) O sábado
foi instituído por uma ordem específica e divina. Não podemos apoiar-nos em
nenhuma ordem dessa natureza relacionada com a obrigação de guardar o domingo.
(…) Não há, no Novo Testamento, uma única sentença indicando que estamos
sujeitos a qualquer penalidade por violação à suposta santidade do domingo. No
repouso dominical, não entra a lei divina.” —
P. 127–129. Grifos acrescentados.
Na obra “Theology Explained and
Defended”, do presbiteriano Timothy Dwight, lemos:
“O Sábado cristão (domingo) não se
encontra nas Escrituras, e não era chamado ‘o sábado’ pela igreja primitiva.” — Ed. de 1818, vol. 4, nº 107, p. 49. Grifos
acrescentados.
O Dr. William D. Killen, teólogo
presbiteriano de renome, afirma:
“No intervalo entre os dias dos
apóstolos e a (suposta) conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou de
aspecto… Ritos e cerimônias, das quais nem Paulo nem Pedro jamais ouviram,
entraram sub-repticiamente em uso e depois reclamaram o direito de serem
consideradas instituições divinas. Funções para as quais os primitivos
discípulos não podiam encontrar nenhum lugar, e títulos que para eles teriam
sido completamente ininteligíveis, começaram a reclamar atenção a ser chamados
apostólicos.” — D. D., “The Ancient Church”,
Prefácio da ed. original, p. 16.
O Dr. N. Summerbell, autor
presbiteriano, faz esta declaração em sua obra “History of the Christians”:
“Ela (a Igreja Católica) subverteu o
quarto mandamento, dispensando o sábado da palavra de Deus e substituindo-o pelo
domingo, como dia santificado.” — P. 418.
Grifos acrescentados.
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Igreja Batista
O Rev. Joseph Judson Taylor, famoso
ministro da Igreja Batista, faz esta declaração em “The Sabbath Question”:
“Neste ponto (o sábado) o ensinamento
da Palavra tem sido admitido em todas as gerações.”
“Nenhuma vez os discípulos aplicaram a lei sabática ao primeiro dia da semana. Esta loucura realizou-se num tempo posterior. Nem pretendiam que o primeiro dia suplantasse o sétimo.” — P. 17 e 41. Grifos acrescentados.
“Nenhuma vez os discípulos aplicaram a lei sabática ao primeiro dia da semana. Esta loucura realizou-se num tempo posterior. Nem pretendiam que o primeiro dia suplantasse o sétimo.” — P. 17 e 41. Grifos acrescentados.
O Dr. Edward T. Hiscox, autor do
Manual Batista, fez perante um grupo de ministros, na “Convenção Ministerial
Batista”, em New York, no dia 13 de novembro de 1893, a seguinte declaração:
“Havia e há um mandamento para
santificar-se o Sábado, mas esse Sábado não era o domingo. Sem impedimento
pode-se dizer, com mostras de triunfo, que o sábado foi transferido do sétimo
ao primeiro dia, com todos os seus deveres, privilégios e santidades. Com
ardente ansiedade, buscando informações sobre este assunto que tenho estudado
durante muitos anos, pergunto: onde pode encontrar-se o arquivo desta
transação? Não no Novo Testamento, absolutamente não. Não há evidência bíblica
quanto à mudança do sábado do sétimo para o primeiro dia da semana.
“Desejo dizer que esta questão do sábado, deste ponto de vista, é o problema mais grave e desconcertante relacionado com as instituições cristãs, que presentemente chama a atenção dos cristãos; e a única razão por que o mundo cristão tem permanecido satisfeito com a convicção de que alguma ocasião, no começo da história cristã, foi feita uma mudança. (…)
“Parece-me inexplicável que Jesus, durante três anos de discussões com Seus discípulos, em muitas oportunidades conversando com eles sobre o sábado, abrangendo seus vários aspectos, livrando-o de todo seu falso brilho (supertições farisaicas), nunca aludiu à transferência desse dia; nem tampouco, durante os quarenta dias após Sua ressurreição, o insinuou. Também, tanto quanto sabemos, o Espírito Santo que lhes foi dado para recordar todas as coisas que Ele lhes havia dito, não tratou deste assunto. Também não o fizeram os inspirados apóstolos, ao pregarem o evangelho, estabeleceram igrejas, aconselharem e instruírem as já estabelecidas, discutirem ou tratarem desse assunto.
“É claro que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na história da Igreja cristã… Mas é lamentável que tenha vindo com uma marca do paganismo e batizado com o nome de ‘dia do Sol’, então adotado e santificado pela apostasia papal e vindo como um legado sagrado ao protestantismo.” — Grifos acrescentados.
“Desejo dizer que esta questão do sábado, deste ponto de vista, é o problema mais grave e desconcertante relacionado com as instituições cristãs, que presentemente chama a atenção dos cristãos; e a única razão por que o mundo cristão tem permanecido satisfeito com a convicção de que alguma ocasião, no começo da história cristã, foi feita uma mudança. (…)
“Parece-me inexplicável que Jesus, durante três anos de discussões com Seus discípulos, em muitas oportunidades conversando com eles sobre o sábado, abrangendo seus vários aspectos, livrando-o de todo seu falso brilho (supertições farisaicas), nunca aludiu à transferência desse dia; nem tampouco, durante os quarenta dias após Sua ressurreição, o insinuou. Também, tanto quanto sabemos, o Espírito Santo que lhes foi dado para recordar todas as coisas que Ele lhes havia dito, não tratou deste assunto. Também não o fizeram os inspirados apóstolos, ao pregarem o evangelho, estabeleceram igrejas, aconselharem e instruírem as já estabelecidas, discutirem ou tratarem desse assunto.
“É claro que sei perfeitamente ter o domingo entrado em uso, como dia religioso, na história da Igreja cristã… Mas é lamentável que tenha vindo com uma marca do paganismo e batizado com o nome de ‘dia do Sol’, então adotado e santificado pela apostasia papal e vindo como um legado sagrado ao protestantismo.” — Grifos acrescentados.
Três dias depois o “The Watchman
Examiner” (órgão batista de New York) fez menção desse discurso, descrevendo o
intenso interesse manifestado pelos ministros presentes, e a discussão que se
seguiu a sua apresentação:
“As Escrituras não denominam, em nenhum
lugar, ao primeiro dia da semana como sábado… Não há autorização bíblica para
fazê-lo, nem por lógica, ou por alguma obrigação bíblica.” — Grifos acrescentados.
E por fim, o Dr. John Dowling, que
por vários anos foi pastor de uma igreja batista na cidade de New York, afirma
o seguinte em sua obra “History of Romanism”:
“A Bíblia e a Bíblia somente!’ Não tem
nenhuma importância, na opinião de um protestante genuíno, quão cedo uma
doutrina se tenha originado, se ela não é encontrada na Bíblia. (…) Portanto,
se uma doutrina for proposta para ser por ele aceita, pergunta ela:
‘Encontra-se ela na Palavra de Inspirada? Foi ela ensinada por nosso Senhor
Jesus Cristo e Seus apóstolos?’ Se eles nada sabiam a seu respeito, não lhe
importa se ela é encontrada na pasta bolorenta de algum antigo visionário do
terceiro ou quarto século, ou se brota da imaginação fértil de algum moderno
visionário do século dezenove; se não for encontrada nas Sagradas Escrituras, não
apresenta ela nenhuma reivindicação válida para ser aceita como artigo de seu
credo religioso. (…) Aquele que aceita uma doutrina sequer (o domingo), baseada
na simples autoridade da tradição, tenha ele o nome que tiver, ao assim
proceder, desce da rocha do protestantismo, transpõe a linha que separa o
protestantismo do papado e não pode apresentar nenhuma razão válida porque não
aceita todas as doutrinas e cerimônias mais antigas do romanismo, com base na
mesma autoridade.” — 13ª ed., p. 67–68.
O domingo encontra-se na Palavra
Inspirada? Foi o domingo ensinado por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus
apóstolos? Se a guarda do domingo “não for encontrada nas escrituras, não
apresenta nenhuma reivindicação válida para ser aceita”. Do contrário, no caso,
a afirmação “A Bíblia e a Bíblia somente!” está sendo descartada por essa
doutrina que “transpõe a linha que separa o protestantismo do papado”.
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Igreja Luterana
O Dr. H. Gunkel, da Igreja Luterana,
em “Zum religionsgesch. Verstaendnis des N.T.”, diz:
“A admissão do domingo pelos cristãos
primitivos é… um sintoma muito importante de que a igreja primitiva foi
diretamente influenciada por um sentimento que não se originou no evangelho,
nem no Antigo Testamento, mas em um sistema religioso desconhecido para ela.” — P. 76. Grifos acrescentados.
George Sverdrup, numa entrevista para
o jornal luterano “A New Day”:
“Como não foi possível produzir um só
lugar nas Sagradas Escrituras que testifique que o Senhor mesmo ou os apóstolos
ordenaram uma transferência do sábado para o domingo, então não era fácil
responder à pergunta: ‘Quem transferiu o sábado e quem tem autoridade de
fazê-lo?’
Carlstadt, um dos primeiros
reformadores e amigo íntimo de Lutero, tentou trazer a reforma do sábado do
sétimo dia naquela época:
“Carlstadt defendeu a divina autoridade
do sábado do Velho Testamento.” — Dr. Barnes Sears, “Life of Luther” (Vida de Lutero), p. 147.
E Martinho Lutero, em seu “Agaist the
Celestial Prophets”, declara:
“Em verdade, se Carlstadt escrevesse
mais acerca do sábado, o domingo logo teria que lhe ceder o lugar, e o sábado
ser santificado.” — Citado em “Life of Martin
Luther in Pictures”, p. 147.
O ensino oficial da Igreja Luterana,
em seu “Confisson de Foi d’Augsburg” (Confissão de Fé de Augsburgo), assim
declara:
“A observância do Dia do Senhor
(domingo) não assenta em nenhum mandamento de Deus, mas sim na autoridade da
Igreja. (…)
“Eles (os Católicos) alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, contrariamente o Decálogo; como é evidente, não existe exemplo algum de maior jactância do que a mudança do sábado. Grande, dizem eles, é o poder e autoridade da Igreja (Católica), visto haver omitido um preceito do decálogo, alterando os mesmos.” — Em “Augsburg Confession of Faith”, art. XXVIII. Ver Philip Schaff, “The Creeds of Christendom” (ed. 4), vol. 3, p. 63 e 64, tradução da parte 2, art. 7, “Do Poder Eclesiástico”, da Confissão de Fé de Augsburgo. (O artigo 28 da Confissão é o art. 7 da parte 2). Citado em “Cox’s Sabbath Manual”, p. 287. Grifos acrescentados.
“Eles (os Católicos) alegam que o sábado foi mudado para o domingo, o dia do Senhor, contrariamente o Decálogo; como é evidente, não existe exemplo algum de maior jactância do que a mudança do sábado. Grande, dizem eles, é o poder e autoridade da Igreja (Católica), visto haver omitido um preceito do decálogo, alterando os mesmos.” — Em “Augsburg Confession of Faith”, art. XXVIII. Ver Philip Schaff, “The Creeds of Christendom” (ed. 4), vol. 3, p. 63 e 64, tradução da parte 2, art. 7, “Do Poder Eclesiástico”, da Confissão de Fé de Augsburgo. (O artigo 28 da Confissão é o art. 7 da parte 2). Citado em “Cox’s Sabbath Manual”, p. 287. Grifos acrescentados.
O Dr. Philip Schaff, teólogo e
historiador eclesiástico, declara sobre a “Confissão de Augsburg”:
“A Confissão de Augsburgo foi a
primeira e a mais famosa das confissões de fé evangélica. Ela expressou clara e
totalmente, de forma sistemática, os principais artigos de fé pelos quais se
batiam Lutero e seus companheiros havia já treze anos, desde o protesto
levantado contra o tráfico das indulgências. Pelos seus méritos intrínsecos e
suas origens históricas, ela tomou-se o principal padrão doutrinário da Igreja
Luterana. (…) Excluindo-se o prefácio e o epílogo, a Confissão consiste de duas
partes, uma positiva e dogmática, outra negativa e um tanto polêmica, ou
melhor, apologética. A primeira refere-se principalmente a doutrinas, a segunda
a cerimônias e instituições. A primeira parte apresenta em vinte e um artigos…
as doutrinas defendidas pelos evangélicos luteranos. A segunda parte rejeita em
sete artigos os abusos de Roma que foram considerados mais objetáveis e que
foram realmente corrigidos pelas igrejas luteranas.” — Em “History of the Christian Church”, vol.
7, p. 707–713. Philip Schaff foi presidente da comissão revisora da Bíblia em
Inglês e editor da versão americana da Enciclopédia de J. Herzog. (J. N. Andrews e L. R.
Corandi, “The History of the Sabbath”. p. 836).
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Igreja Metodista
O Dr. Harris Franklin Rall faz esta
declaração no “Christian Advocate”:
“Vejamos a questão do Domingo… não há
nenhuma passagem dizendo aos cristãos para observarem este dia.” — 2 de julho de 1942.
No “Theological Compendium Improved”,
do Rev. Amos Binneyas, ocorrem estas afirmações:
“É certo não haver um mandamento
positivo para o batismo infantil… Tampouco há algum para guardar como santo o
primeiro dia da semana. Muitos crêem que Cristo mudou o sábado. Mas, em Suas
próprias palavras, vemos que não veio com este propósito. Aqueles que crêem que
Jesus mudou sábado baseiam-se apenas numa suposição.” — Ed. de 1902, p. 180-181. Grifos
acrescentados.
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Igreja Congregacional
O Dr. Layman Abbot,
congregacionalista, faz esta declaração no “Christian Union”:
“A noção atual, de que Cristo e Seus
apóstolos, autoritariamente, substituíram o sétimo dia pelo primeiro dia, é
absolutamente sem autoridade no Novo Testamento.” —
26 de junho de 1890.
“Não existe na Bíblia mandamento que
requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como sendo o sábado
cristão.” —
Extraído de “Mode and Subjects of Baptism”, de
Fowler.
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Igreja Anglicana/Episcopal
No “Manual of Christian Doctrine”,
dos anglicanos ou episcopais, ocorre esta pergunta e resposta:
“Há algum mandamento no Novo
Testamento, que permita mudar o dia do Sábado para o Domingo? — Nenhum.” — P. 127.
O Dr. Peter Heylyn, no seu livro
“History of the Sabbath”, declara:
“Recorrei a quem quiserdes, sejam os
pais primitivos ou os autores modernos, não encontrareis nenhum dia do Senhor
(domingo) instituído por qualquer ordenação apostólica, nenhum movimento
sabático iniciado por eles com relação ao primeiro dia da semana.” — Ed. de 1636, parte 11, cap. 1, par. 10, p.
28.
Em sua obra “Examination of the Six
Texts”, na qual o Dr. William Domville estuda profundamente seis textos
bíblicos sob os quais foi construído o argumento do domingo como dia do Senhor,
ele declara francamente:
“Nenhum dos escritores eclesiásticos
dos primeiros séculos atribui a origem do domingo a Cristo ou aos apóstolos.
(…) Séculos da era cristã passaram-se antes que o domingo fosse (geralmente)
observado pela igreja cristã em caráter do sábado. A História não nos fornece
uma única prova de que fosse (oficialmente) observado como tal antes do edito
dominical de Constantino, em 321 AD.” —
P. 291.
O grande teólogo e historiador alemão
de Heidelberg, Dr. Johann August Wilhelm Neander, em cuja obra de tal mérito
que lhe valeu o título de “príncipe dos historiadores da Igreja”, declara
francamente:
“A oposição ao judaísmo introduziu a
festividade particular do domingo, muito cedo, realmente, em substituição do
sábado. (…) A festa do domingo, como todas as outras festividades, foi sempre
uma ordenança simplesmente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos
estabelecer a este respeito uma ordem divina – longe deles e da primitiva igreja
apostólica, transferir para o domingo as leis do sábado. Talvez no fim do
segundo século, começou a surgir uma falsa aplicação dessa espécie, pois a esse
tempo os homens consideravam pecado o trabalho aos domingos.” — Em “The History of Christian Religion and
Church”, p. 186, trad. de John Rose da 1ª ed. alemã, B. D., Filadélfia: James
M. Campbell & C.º, 1843. Grifos acrescentados.
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Igreja Católica
O Rev. Isaac Williams, escreve o
seguinte em seus “Plain Sermons on the Catechism”:
“Onde se nos diz nas Escrituras que
devemos observar o primeiro dia? É-nos mandado guardar o sétimo; mas em nenhum
lugar nos é ordenado guardar o primeiro dia. (…) A razão pela qual santificamos
o primeiro dia da semana em lugar do sétimo é a mesma que nos leva a observar
muitas outras coisas: não porque a Bíblia, mas porque a Igreja (Católica) o
ordena.” — Vol. 1, p. 334 e 336. Grifos
acrescentados.
O Cardeal James Gibbons, em “The
Faith of Our Fathers”, diz o seguinte:
“Podereis ler a Bíblia do Gênesis ao
Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a autorizar a santificação do
Domingo. As Escrituras exaltam a observância religiosa do sábado, dia que nós
nunca santificamos.” — Ed. de 1892, p. 111. Grifos
acrescentados.
O cônego Eyton, em sua obra “Ten
Commandments”, assim se expressa:
“Não existe nenhuma palavra, nenhuma
alusão, no Novo Testamento, acerca da abstinência do trabalho no domingo. (…)
Nenhuma lei divina entra no repouso do domingo. (…) A observância da
quarta-feira de cinza ou quaresma tem exatamente a mesma base que a observância
do domingo.” — P. 62, 63 e 65. Grifos
acrescentados.
“A observância do domingo (…) não só
não tem fundamento na Bíblia, mas está em contradição com a letra da Bíblia,
que prescreve o descanso do sábado.
“Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.” —
“Foi a Igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da Igreja.” —
Extraído de “Monitor Paroquial”, 26 de agosto de
1926, Socorro, SP, ano I, nº. 8. Grifos acrescentados.
Diz o Pe. Dubois em sua obra “O
Biblismo”:
“A Bíblia manda santificar o Sábado,
não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica
que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a
observância do Sábado.” — P. 106. Grifos acrescentados.
Finalmente,
vemos na Carta Apostólica “Dies Domini” (Dia do Senhor) de 1998, o Papa João
Paulo II reconhece que Jesus nunca quebrou ou anulou o Sábado, mas foi a Igreja
Católica quem alterou a solenidade do dia de descanso do sétimo para o primeiro
da semana. Em suma, vários concílios foram realizados, nos primeiros séculos, e
em quase todos os concílios o sábado era rebaixado um pouco mais, enquanto o
domingo era exaltado gradualmente. O domingo foi transformado em festividade em
honra da ressurreição de Cristo: nos primeiro séculos, atos religiosos eram
nele realizados; era, porém, considerado como dia de recreação, sendo o sábado
ainda observado como dia santo. O Papa ainda afirma que o sábado é obrigatório
para os que não aceitam a soberania católica e dizem ter a Bíblia como única
regra de fé (os protestantes). Essa carta papal se encontra no web site oficial
do Vaticano. Para visualizá-la, clique aqui:
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html (acessado em 17/03/2007).
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html (acessado em 17/03/2007).
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Outras denominações
Alexander Campbell, o fundador da
denominação chamada “Igreja de Cristo”, que no Brasil é conhecida como
“Discípulos de Cristo”, admitiu o seguinte:
“Não há testemunho, em todos os
oráculos do Céu, que o sábado foi mudado, ou que o dia do Senhor (domingo) veio
em seu lugar.” — Em “The Reporter”, 8 de
outubro de 1921.
Alexander Campbell também confessou:
“Eu não creio que o Dia do Senhor…
tenha sido transferido do sétimo para o primeiro dia da semana.” — Em “Washington Reporter”.
O Dr. H. D. Lucas, da chamada “Igreja
de Cristo” (ou “Discípulos de Cristo”, no Brasil) faz esta confissão no
“Christian Oracle”:
“Não há autoridade bíblica designando o
primeiro como dia do Senhor.” — 23 de
janeiro de 1890.
Sobre o domingo não ter sido
considerado como dia de repouso nos primeiros séculos, existe esta declaração
no “Smith and Cheetham’s Dictionary of Christian Antiquities”:
“A idéia de uma substituição
convencional, por autoridade apostólica, do sábado pelo domingo, e a
transferência para ele, mesmo numa forma espiritualizada, da obrigação sabática
indicada ao ser promulgado o quarto mandamento, não têm base alguma, seja nas
Escrituras Sagradas, seja na antiguidade cristã. (…) Esta idéia, depois
incorporada no título do ‘sábado cristão’, e confirmada nos primeiros séculos
do cristianismo.” — Art. “O Sábado”, p. 1823.
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