O Que Aconteceu Com a Deidade de Cristo
Quando Ele Morreu?
Ao ler o artigo da Adventist
Review (Revista Adventista – Americana) de 22 de abril de 1996 – onde traz o
título na capa: “Heresy or Hopeful Sign?” Heresia ou Sinal de Esperança? Na
página 13, bem ao centro traz o subtítulo “O
que aconteceu com a Deidade de Cristo quando ele morreu?” e diz o seguinte:
“Um dos primeiros argumentos contra a doutrina
da Trindade era que, se Cristo tinha sido eternamente preexistente com o Pai,
Ele teria sido imortal e assim não poderia ter morrido na cruz do Calvário.
Primeiramente para proteger
a realidade desta morte na cruz, os pioneiros entenderam que precisavam negar
que Cristo teve imortalidade divina preexistente. Ellen White rejeitou
claramente esta idéia ao explicar que quando Jesus morreu na cruz, “a Deidade
não morre. A Humanidade morreu” (manuscript 131, 1897). Ela escreveu outra vez,
“a Humanidade morreu: a divindade não morre” (Youth’s Instructor, Aug. 4, 1898;
ambas as citações encontram-se no The Seventh-day Adventist Bible Commentary,
vol. 5, p. 1113).
Na explicação de que somente
a humanidade de Cristo morreu, ela de nenhuma forma minimizou o divino
componente do sacrifício de Cristo no Calvário. A Deidade de Cristo não morreu, mas sofreu coisa muito pior - a separação da Trindade.
“Cristo sentiu Sua unidade com o Pai ser quebrada” (O Desejado de Todas as
Nações, p. 686) e sofreu “terrível angustia... ao ser oculta a face do Pai”
(idem, p. 755). “O afastamento do divino semblante, do Salvador nesta hora de
suprema angústia penetrou seu coração com uma dor que jamais poderá ser inteiramente
compreendida pelo homem”. Cristo “temeu que o pecado fosse tão ofensivo a Deus
que Sua separação fosse eterna”. Ela explicou que “foi o senso de pecado,
trazendo a ira do Pai sobre [Cristo] como substituto do homem, que... quebrou o
coração do Filho de Deus” e arrancou de seus lábios o agonizante brado “Meu
Deus, meu Deus, porque me desamparaste?” (idem, pp. 753, 754).
Desta maneira ela elevou o
sacrifício de Cristo acima de uma mera morte humana porque isso envolveu a
separação, “a temporária separação da
misteriosa unidade” da Trindade (Erwin R. Gane “A Visão Ariana ou
Anti-Trinitariana apresentada na Literatura Adventista do Sétimo Dia e a
Resposta de Ellen White” [M.A. Tese, Universidade Andrews, 1963] pp. 92, 95).
Enquanto a Deidade de Cristo
não pôde perecer, ela sofreu a
infinita e terrível experiência de estar separada do Pai, com quem Ele
foi, até então, eternamente um.
A partir de agora, faremos uma análise detalhada das
declarações de Jerry Moon na Review e veremos se os doutores em divindade da
Universidade Andrews estão com a razão ou são descaradamente
mentirosos.
Se Cristo abandonou sua
divindade, como ela “sofreu coisa muito
pior - a separação da Trindade”, conforme afirma o Dr. Jerry Moon na
Review? Se Ela não estava nele como pôde sofrer? Logo em seguida a esta
afirmação, no mesmo parágrafo a review traz duas citações do Desejado de Todas
as nações, uma na página 686 e outra página 755. Veja:
“A Deidade de Cristo não morreu, mas sofreu
coisa muito pior - A SEPARAÇÃO DA
TRINDADE. “Cristo sentiu Sua
unidade COM O PAI ser quebrada” (O Desejado de Todas as Nações, p. 686)
e sofreu “terrível angustia... ao ser
oculta A FACE DO PAI” (idem, p. 755).
Percebeu, amado leitor? O Dr. Jerry Moon
afirma que houve a separação da Trindade e seguida cita dois textos de Ellen
White onde afirmam que a unidade de Cristo que foi quebrada era apenas com o
Pai. A unidade de apenas DUAS pessoas foi quebrada. Onde estava a unidade da
trindade? Onde estava a face do terceiro? Onde? Onde?
Veja a confirmação deste fato:
“Naquela densa treva ocultava-Se a presença
de Deus. Ele faz da treva o Seu pavilhão, e esconde Sua glória dos olhos
humanos.
Deus
e Seus santos anjos estavam ao pé da cruz. O Pai estava com o Filho. Sua presença, no entanto, não foi
revelada. Houvesse Sua glória irrompido da nuvem, e todo espectador humano
teria sido morto. E naquela tremenda hora não devia Cristo ser confortado com a
presença do Pai. Pisou sozinho o lagar, e dos povos nenhum havia com Ele”. O Desejado de Todas as Nações, pp. 753,
754).
“Ellen White rejeitou claramente esta idéia
[que Cristo tinha imortalidade preexistente] ao explicar que quando Jesus
morreu na cruz, “a Deidade não morre. A Humanidade morreu” (manuscript 131,
1897). Ela escreveu outra vez, “a Humanidade morreu: a divindade não morre” (
Youth’s Instructor, Aug. 4, 1898;
ambas as citações se encontram no The Seventh-day Adventist Bible Commentary,
vol. 5, p. 1113).
Quando se fala em divindade,
a primeira coisa que os doutores fazem é recorrer aos escritos de Ellen White
para provar suas teses. Eles prontamente esquecem que devemos buscar e firmar
na bíblia e somente nela nossas convicções sobre Deus. Eles recortam pequenos
pedaços (frases) dos escritos de E.G.W para favorecer suas intenções.
A Review afirma que Ellen
White disse que “A Deidade de Cristo não morreu” (Review pág. 13) quando ele
morreu sobre a cruz.
Bem, se ela tivesse dito isso
mesmo, para mim seria uma mentirosa, estaria equivocada, contrariaria o
testemunho da Bíblia. E sinceramente eu fico com a Bíblia. Mas o fato é que,
Ela não disse isso. É o que vou mostrar a seguir.
a) Veio Jesus com sua divindade para a terra ao se tornar homem?
Vejamos o testemunho bíblico:
“Pois ele [Jesus], subsistindo em forma de Deus , não
julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”.
Filipenses 2:6, 7 (Almeida Revista e Atualizada).
“Que, sendo em
forma de Deus , não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo,
tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. Filipenses 2:6, 7
(Almeida Revista e Corrigida).
Cristo abandonou sua
divindade, sua deidade. Ele literalmente esvaziou-se. Não a tinha. Veio como um
homem aqui. Este testemunho bíblico é confirmado por Ellen White:
“No momento em que ele [o homem] estava
mais necessitado, Jesus o Filho de Deus, o Redentor do mundo, abandonou sua divindade, e veio
para a terra nas vestes da humanidade”. (Signs
of the Times, March 18, 1897)
“A Salvação de almas era o grande objetivo
pelo qual Cristo sacrificou suas vestes e coroa real, a glória do céu, a
admiração dos anjos, e abandonando
sua divindade, veio para a terra labutar e sofrer com a humanidade
sobre ele”. (Advent Review and Sabbath
Herald, November 21, 1907)
3.
ANALISANDO AS CITAÇÕES DE E.G.W. : A HUMANIDADE MORREU; A DEIDADE NÃO MORRE
A primeira citação
(manuscript 131, 1897) só é encontrada no Comentário Bíblico Adventista, porém
a segunda (Youth’s Instructor, Aug. 4, 1898) pudemos verificar o contexto:
“’Eu sou a ressurreição e a vida.’ Ele que
disse, ‘e deixo a minha vida, a fim de que possa tomá-la outra vez’, saiu da
sepultura para a vida que estava nele mesmo. A humanidade morreu: divindade não morre. Em sua divindade,
Cristo possuía o poder para romper os laços da morte. Ele declarou que tinha
vida em si mesmo para ressuscitar quem ele quisesse.
“Todos
os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. Eles são recipientes da
vida do filho de Deus. Dessa forma são habilitadas e dotadas, grandemente suas
capacidades, eles são preenchidos com a origem de toda vida. Ele é a primavera,
a fonte, de vida. Somente aquele que
sozinho possui a imortalidade, que habita na luz e vida, poderia dizer,
‘Eu tenho poder para deixar minha vida, e tenho poder para tomá-la outra vez’”
(The Youth’s Instructor, August 4, 1898).
O leitor apressado pode ser
facilmente confundido por estes doutores em mentiras. Uma leitura atenta do
manuscrito de Ellen White revelará o seguinte:
“[Cristo] saiu da sepultura para a vida que estava nele
mesmo [1]. A humanidade morreu:
divindade não morre [2]. Em sua divindade, Cristo
possuía o poder para romper os laços da morte [3]. Ele declarou que tinha vida em si mesmo para ressuscitar quem
ele quisesse [4]”.
“Somente aquele que sozinho possui a
imortalidade, que habita na luz [5] e vida, poderia dizer, ‘Eu tenho poder para
deixar minha vida, e tenho poder para tomá-la outra vez [6]’”.
Perceba a ordem das sentenças
apresentadas:
- Cristo
saiu da sepultura (ressuscitou)
“Sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os
mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.” (Romanos
6:9 RA)
- A humanidade
morreu (Jesus) a divindade não morre (o Pai)
a) “Eu Sou... aquele que
vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e
tenho as chaves da morte e do inferno”. (Apocalipse 1:17, 18)
b) “Assim, ao Rei eterno, IMORTAL, invisível, Deus único, honra
e glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Timóteo 1:17 RA)
“Deus estava EM Cristo reconciliando consigo o mundo, não
lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação”. 2
Coríntios 5:19:
- Em sua
divindade (recebida do Pai) possuir todo poder
“Porque foi do agrado do Pai
que toda a plenitude nele habitasse” (Colossenses 1:19 RC)
- Poder
para ressuscitar os mortos
“Pois assim como o Pai
ressuscita os mortos e os vivifica, assim
também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas DEU ao Filho todo o juízo, para que todos honrem o Filho, como honram o
Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou. Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve
a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em
condenação, mas passou da morte para a vida.
Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho
de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida
em si mesmo, assim DEU também
ao Filho ter a vida em si mesmo.” (João 5:21-26 RC)
- Só o
Pai possui a imortalidade
“O único que possui
imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais
viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!” 1 Timóteo
6:16.
Ellen White cita o texto
acima em seu
manuscrito. Quem é aquele homem algum jamais viu? Deixamos
com a Escritura a resposta:
“Deus nunca foi visto
por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez
conhecer. João 1:18 (ARC).
“Ninguém jamais viu a
Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é,
em nós, aperfeiçoado” I João 4:12.
“Não que alguém tenha
visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto” João 6:46
- Cristo
recebeu do Pai o poder para conceder vida aos outros e para tirá-la.
“Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha
vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para
tornar a tomá-la. ESSE
MANDAMENTO RECEBI DE MEU PAI.” (João 10:17-18 ARC)
Este é o outro texto citado
por E.G. W. Perceba que Cristo recebeu a ORDEM para dizer estas palavras do
Pai:
“Porque eu não tenho falado
de mim mesmo, mas o Pai, que me
enviou, ELE ME DEU MANDAMENTO sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de
falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois, que
eu falo, como o Pai mo tem dito, assim falo”. João 12:49, 50.
“Disse-lhes, pois, Jesus:
Quando levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem eu sou e que nada
faço por mim mesmo; mas falo como o
Pai ME ENSINOU”. João 8:28.
Colossenses 1:19: “Porque foi do agrado do Pai que
toda a plenitude nele habitasse”.
Colossenses 2:9: “Porque nele
habita corporalmente toda a plenitude da divindade”.
Nota: A divindade que o texto
se refere é a divindade do Pai habitando em Cristo.
4. CRISTO ERA MORTAL ENQUANTO FOI HOMEM E
FOI RESSUSCITADO PELO PAI
Veja o que diz o apóstolo
Paulo em sua carta aos Romanos:
1. “Sabendo que, havendo
Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele”. Romanos 6:9.
2. “Deus ressuscitou a
este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”. Atos 2:32.
3. “O Deus de nossos
pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no
madeiro”. Atos 5:30.
4. “De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim
andemos nós também em novidade de vida”. Romanos 6:4.
Veja o que a pioneira Hellen
White escreveu:
“Ele humilhou-se, e
tomou a mortalidade sobre ele. Como um membro da família humana, ele era mortal” (Advent Review and Sabbath Herald,
September 4, 1900).
Ela escreveu também:
“Volvendo-nos, porém, de todas as
representações secundárias, contemplamos
Deus em Cristo. Olhando para Jesus, vemos que a glória de nosso Deus é
dar. "Nada faço por Mim mesmo" (João 8:28), disse Cristo; "o
Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai." João 6:57. "Eu não
busco a Minha glória" (João 8:50), mas "a dAquele que Me enviou"
João 7:18. Manifesta-se nestas palavras o grande princípio que é a lei da vida
para o Universo. TODAS AS COISAS CRISTO RECEBEU DE DEUS, mas recebeu-as para dar. Assim nas cortes
celestes, em Seu ministério por todos os seres criados: ATRAVÉS do amado Filho, flui para todos A VIDA DO PAI; por meio do
Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande Fonte de tudo. E assim,
através de Cristo, completa-se o circuito da beneficência, representando o
caráter do grande Doador, a lei da vida. O
Desejado de Todas as Nações, p. 21. Grifos nossos.
5. DECLARAÇÃO CONTRADITÓRIA
DA ADVENTIST REVIEW
“Enquanto a Deidade de
Cristo não pôde perecer, ela sofreu a
infinita e terrível experiência de estar SEPARADA DO PAI, com quem
Ele foi, até então, eternamente um”.
Veja que o dr. Jerry Moon
afirma; são suas palavras, que a deidade de Cristo foi “separada DO PAI, com
quem Ele foi, até então, eternamente um”.
Neste pequeno e último
parágrafo, Jerry Moon diz verdades e mentiras. Vejamos com maiores detalhes:
VERDADE
Cristo foi separado do Pai.
“Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli,
Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus
meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46.
MENTIRA
Com quem ele foi, até
então, ETERNAMENTE um.
O próprio fato de Cristo ser filho e
gerado pelo Pai prova que houve um momento na eternidade (pois para os seres
humanos é impossível saber quando) que Cristo nasceu de Deus.
“O SENHOR me possuía no início de sua obra, antes de suas obras
mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do
começo da terra. Antes de haver
abismos, EU NASCI, e antes
ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes
que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, EU NASCI”.
Provérbios 8:22-25
Veja que Ellen White confirma
a Escritura:
“O Soberano do Universo não estava só em Sua obra de
beneficência. Tinha um companheiro
- um cooperador que poderia apreciar
Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos
seres criados. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." João 1:1 e 2. Cristo, o
Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter,
propósito - o único ser que poderia
penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. "O Seu nome
será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da
paz." Isa. 9:6. Suas "saídas são desde os tempos antigos, desde os
dias da eternidade". Miq. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si
mesmo: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos, e antes de Suas
obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, então Eu
estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando
perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30.
- UM OPINIÃO OPORTUNA
Ellen White:
“Mas este grande sacrifício não foi feito
para engendrar no coração do Pai o amor para com o homem, nem para dispô-Lo a
salvá-lo. Não, não! "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho
unigênito." João 3:16. O Pai nos
ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação
por isso que nos ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar
sobre um mundo caído o Seu infinito amor. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo."
II Cor. 5:19. Sofreu juntamente com
Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração
do infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.
Disse Jesus: "Por isso, o Pai Me ama,
porque dou a Minha vida para tornar a tomá-la." João 10:17. Isto é: Meu
Pai tanto vos amou, que mais ainda Me ama a Mim por dar a Minha vida a fim de
vos redimir. Tornando-Me vosso Substituto e Penhor, entregando Minha vida,
tomando sobre Mim vossas fraquezas e transgressões, sou muito amado de Meu Pai;
porque em virtude de
Meu sacrifício Deus pode ser justo e, ao mesmo tempo,
"justificador daquele que tem fé em Jesus". Rom.
3:26. Patriarcas e Profetas, p. 34
NINGUÉM
SENÃO O FILHO DE DEUS poderia efetuar nossa redenção; pois UNICAMENTE Aquele que estivera no seio do Pai é que O podia
revelar. SÓ ELE, que conhecia a altura e a profundidade
do amor de Deus, podia manifestá-lo. Nada menos que o infinito
sacrifício efetuado por Cristo em favor do homem caído, é que podia exprimir o
amor do Pai pela humanidade perdida.”. Caminho
a Cristo, pp. 13, 14.
“E
conselho de paz haverá entre Eles ambos." O amor do Pai, não menos que o do Filho, é o fundamento da salvação
para a raça perdida. Disse Jesus aos discípulos, antes de Se retirar
deles: "Não vos digo que Eu rogarei por vós ao Pai; pois o mesmo Pai vos
ama." João 16:26 e 27. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo." II Cor. 5:19. E no
ministério do santuário, no Céu, "conselho de paz haverá entre Eles ambos."
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16”.
Cristo em Seu Santuário, p. 91.
É lamentável ver pessoas desperdiçar seu
precioso tempo para escrever um artigo como esse. É triste ver um importante
meio de propagação ser usada para divulgar mentiras.
7.
O MAIS IMPORTANTE TESTEMUNHO
O Salmista Davi escreveu:
“Disse o SENHOR (YAHVEH) ao
meu senhor (ADONAI): Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus
inimigos debaixo dos teus pés.” (Salmos 110:1 RA)
Nota:
Veja que Yahvéh (o Pai) fez o convite a Adonai (Jesus Cristo) para que ele
assentasse à sua direita. Isto pode facilmente ser comprovado:
“Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo,
fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita,” (Atos 7:55 RA)
“Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e
também intercede por nós”. Romanos 8:34.
“O qual exerceu ele (Deus) em Cristo,
ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o
sentar à sua direita nos lugares celestiais”. Efésios 1:20.
“Portanto,
se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de
Deus”. Colossenses 3:1.
Mostrem
para mim apenas um texto bíblico em que o Espírito Santo
está à esquerda de Cristo ou de Deus e eu me convenço que este artigo da
Revista Adventista Americana fala a verdade.
Prezado leitor, ouça as preciosas advertências do apóstolo
Paulo:
“Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de
julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja
oportuno, quer não, CORRIGE, REPREENDE, EXORTA com toda a longanimidade e
doutrina. Pois haverá tempo
em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas
próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade,
entregando-se ÀS FÁBULAS”. II Timóteo 4:1-4
O que é a doutrina da
Trindade senão uma fábula? Esta doutrina forjada no período do Cavalo preto de
Apocalipse (313 d.C – 538 d.C) é o vinho mais envelhecido do papado, a besta de
apocalipse 13, que tem sido dado a beber para todas as nações “e toda a terra
se maravilhou, seguindo a besta”
Apocalipse 13:3.
Que o Senhor ilumine nossos
olhos para percebermos os mais sutis enganos de Satanás.
Marcelo Gomes de Oliveira
Codó-MA, 29 de setembro de
2004.
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