sábado, 28 de julho de 2012


CRISTO AUTO RESSUCITOU
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma” Eclesiastes 9:10
De acordo com as Escrituras, homem permanece num estado de completa inexistência na sepultura. Ele não pensa, não age, não se move, nada acontece dentro de si mesmo enquanto estiver sepultado. Não existe uma outra pessoa (alma) espiritual que sobreviva à sua morte. Esta foi a crença dos Adventistas do Sétimo Dia por muitas décadas. Mas houve uma mudança drástica de direção nesta questão. Houve um abandono completo de idéias e argumentos, uma “meia volta volver” na questão da mortalidade do homem.
Talvez, os leitores se assustem com o título deste artigo. Mas ele encerra uma realidade atual, um fato que não pode ser esquecido ou passar despercebido.
Paulo advertiu em sua carta a Timóteo que “nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Timóteo 4:1).
Na Lição da Escola Sabatina, sob o título “O Sacrifício Expiatório de Cristo”, Primeiro Trimestre de 1983, que é o foco deste artigo, encontrei declarações claras da crença no Espiritismo. Estas declarações mostram que o Adventismo do Sétimo Dia está cada vez mais espírita. Estas declarações mostram ainda a suicida aproximação da Igreja Adventista com a Igreja Católica Romana.
Peço ao leitor que, se possível, obtenha com um amigo esta lição para verificar a veracidade dos textos apresentados neste breve artigo.
A MORTE DE JESUS
  “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” 1 Coríntios 15:3
As Escrituras atestam a realidade da morte de Jesus. Em inúmeros textos isto é demonstrado claramente. Tem sido uma das bases importantes do cristianismo. Todos os cristãos crêem na morte de Jesus. Neste ponto, todos estão de acordo. A discordância surge em razão da crença de que Jesus, após à sua morte, esteve num estado de completa consciência e sua alma permaneceu ativa, vendo o seu corpo moribundo na sepultura, está é a crença católica mais aceita entre os cristãos em geral. É neste ponto que existia a “separação” entre os Adventistas e as demais denominações cristãs.
No entanto, um novo ponto de vista e uma nova crença foi adotada pelo Adventismo com respeito à morte de Jesus Cristo. Veja a declaração da Lição:
Debater em Classe: Porque Deus não poderia morrer sobre a Cruz?
A Divindade não pode morrer. O homem Jesus verdadeiramente morreu; mas não o verbo eterno. Aqui jaz um mistério que desafia nossos poderes mentais.” Lição da Escola Sabatina, 1º Trimestre 1983, p. 106.
Apesar de a lição afirmar que “o homem Jesus verdadeiramente morreu”, sua próxima declaração desfaz a primeira, “mas não o verbo eterno”. Se o verbo eterno não morreu, como afirma a lição, então, o que fazer com Apocalipse 1:18 que diz “Estive morto, e eis que estou vivo pelos séculos dos séculos”? O verbo observava seu corpo inerte dentro do sepulcro? Se esta afirmação é verdadeira, onde esteve o Verbo enquanto o homem Jesus ainda não “havia subido para seu pai” (João 20:17)?  De acordo com a lição, para o novo adventismo, o homem Jesus e o Verbo não são a mesma e única pessoa. Faz de Jesus um ser dicotômico (dividido em dois). O espiritismo faz o mesmo. Para o adventismo espírita não basta dividir o único Deus em três, agora, faz o mesmo com a pessoa de Jesus.
Isto é coisa de grego! Os gregos acreditavam que o corpo era mortal e mau, sendo a prisão da alma que era boa e imortal. Mas o novo adventismo não parou aí em suas novas declarações, como veremos a seguir.
 
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
  “Foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” 1 Coríntios 15:4.
Assim como a morte foi um marco na vitória dos cristãos sobre o pecado, semelhantemente, o ressurgimento de Jesus dentre os mortos constitui a garantia de que cada filho de Deus pode vencer a morte.
Existe pelo menos três declarações da Lição da Escola Sabatina com respeito à ressurreição de Jesus dentre os mortos que vale a pena serem consideradas com maior interesse e atenção.
A primeira encontra-se na página 100. Logo no início da página, encontra-se descrita desta maneira:
“Jesus tinha autoridade (gr. Exouxia) tanto para dar como para reaver Sua vida. Por isso Ele podia dizer com exatidão: “Eu sou a ressurreição e a vida” S. João 11:25. Pela primeira vez Cristo usou Sua divindade para si mesmo – junto com Seu Pai e o Espírito Santo (Ver atos 13:33; Rom.8:11). Visto que sua missão como homem dependente estava consumada (S. João 19:30), Ele podia dispor novamente de Sua divindade.”
Perceba que o autor sugere ao leitor que veja os textos de Atos e de Romanos. Analisaremos estes textos mais detidamente adiante.
A segunda se encontra na página 106, parte do auxiliar do professor:
Debater em classe: Quem ergueu Jesus dentre os mortos?
Jesus reivindicava o poder para reassumir sua vida (S. João 10:18) As Escrituras também dizem que o Pai (Atos 13:33) e o Espírito Santo O despertaram (Rom. 8:11). Temos nós aqui uma contradição? Não, os membros da Divindade estão unidos, agindo juntos em todos os principais eventos concernentes à Criação e redenção”.
O autor coloca mais um texto bíblico para provar que Jesus auto-ressuscitou (João 10:18). Por fidelidade ao dever analisaremos também este verso ainda neste artigo.
A terceira declaração é ainda mais clara, mais incisiva, mais conclusiva. Ela encontra-se na página 155 da mesma Lição da Escola Sabatina, sob o título “O poder retomado”:
“Pelo menos três passagens bíblicas (Atos 13:32 e 33; Heb. 13:20 e I S. Pedro. 1:3) indicam que o Pai ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Romanos 8:11 diz que o Espírito Santo também tomou parte. Em S. João 10:18 Jesus afirma que ressuscitara a Si mesmo. Assim, todos os membros da Trindade desempenharam uma parte na ressurreição de Jesus. Desde que se tornara homem, Jesus não usava sua divindade para Si mesmo. Ele pôs de lado (kenosis) o uso desse poder divino, embora continuasse sendo divino. Mas agora, com o “Está consumado” ou a conclusão de Sua missão, Ele podia usar legitimamente Sua própria divindade, juntamente com o Pai e a do Espírito Santo, como fizera antes de tornar-se homem.”
Nesta última declaração está claro o novo pensamento adventista:
  1. Jesus não morreu completamente
  2. Jesus auto-ressuscitou
Antes de analisarmos os textos bíblicos, gostaria de mostrar uma citação do Catecismo da Igreja Católica – Edição Típica Vaticana:
“A Ressurreição de Cristo é objeto de fé enquanto intervenção transcendente do próprio Deus na criação e na história. Nela [na ressurreição], as três Pessoas Divinas agem ao mesmo tempo, juntas, e manifestam sua originalidade própria. Ela aconteceu pelo poder do Pai que “ressuscitou” (At 2,24) Cristo, seu Filho, e desta forma introduziu de modo perfeito sua humanidade – com seu corpo – na Trindade. Jesus é definitivamente revelado “Filho de Deus com poder por sua Ressurreição dos mortos segundo o Espírito de santidade” (Rm 1,4). S. Paulo insiste na manifestação do poder de Deus pela obra do Espírito que vivificou a humanidade morta de Jesus e a chamou ao estado glorioso de Senhor.
O Filho opera, por sua vez, a própria Ressurreição em virtude de seu poder divino. Jesus anuncia que o Filho do homem deverá sofrer muito, morrer e, em seguida, ressuscitar (sentido ativo da palavra). Alhures, afirma explicitamente: “Eu dou a minha vida para retomá-la” (Jo. 10, 17-18) “Nós cremos... que Jesus morreu, em seguida ressuscitou” (1 Ts 4, 14).
Os Padres da Igreja contemplam a Ressurreição a partir da Pessoa Divina de Cristo que ficou unida à sua alma e a seu corpo separados entre si pela morte: “Pela unidade da natureza divina, que permanece presente em cada uma das duas partes do homem, estas se unem novamente. Assim, a Morte se produz pela separação do composto humano, e a Ressurreição, pela união das duas partes separadas”. Catecismo da Igreja Católica, Edição Vaticana, p. 187 (Colchetes acrescentados).
Agostinho era um católico romano e escreveu o seguinte sobre a morte e ressurreição de Cristo:
"Nenhum homem morto pode ressuscitar a si mesmo. Só Cristo pôde ressuscitar a si mesmo, quem achava que o Corpo dele estava morto, engana-se, não estava morto. Porque Ele ressuscitou aquilo que estava morto. Ele ressuscitou a Si mesmo, porque Ele mesmo estava vivo, mas no seu Corpo que seria ressuscitado estava morto. Porque não do Pai somente, foi dito pelo Apóstolo, 'Portanto Deus também O tem exaltado', Ressuscitou o Filho, mas Deus também ressuscitou a si mesmo, quer dizer, o seu Corpo". (Pais Nicenos e Pós-Nicenos, séries 1, volume 6, pág. 656, St. Agostinho, "Sermões sobre Lições Selecionadas do Novo Testamento”.)
Deste modo percebe-se claramente a sintonia fina existente entre o Adventismo Espírita e o Catolicismo Romano. Ambos crêem da mesma maneira a respeito deste assunto, ambos são espíritas.
Quem dará ouvidos à voz “Sai dela povo meu”?
O QUE DIZ A BÍBLIA?
“Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.” João 7:17
Esta parte do estudo se ocupa em verificar mais acuradamente os textos bíblicos mencionados pelo autor da lição na tentativa de provar que Jesus operou seu próprio ressurgimento dos mortos.
Texto 1 – João 10:17,18.
“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para reassumi-la. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandamento recebi de meu Pai.”
A fim de descobrirmos o que o texto quer nos transmitir seria de bom grado responder a duas perguntas interessantes:
1. O que Jesus quis dizer ao afirmar, “dou a minha vida”?
a) (   ) Disse que iria se matar, ou seja, que iria tirar a própria vida?
b) (   ) Que iria entregá-la ao poder de outros para ser crucificado?
Antes de responder as questões acima pondere nos seguintes versos:
“Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; condená-lo-ão à morte e o entregarão aos gentios” Marcos 10:33.
“Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” Atos 2:23. 
2. O que Jesus quis dizer ao afirmar, “para tornar a tomá-la (a vida)”?
a) (   ) Que iria ressuscitar-se?
b) (   ) Que iria receber sua vida de volta pelas mãos do Pai?
“A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas” Atos 2:32.
O próprio texto de João explica: “este mandamento recebi de meu Pai”. 
A idéia central do texto de João é a seguinte: “Eu decidi entregar a minha vida nas mãos dos líderes judeus e decidi recebê-la de volta das mãos de meu Pai”.
Existe um outro texto mais incisivo que desejo partilhar com os leitores que poderia ser usado para provar a auto-ressurreição de Jesus:
“Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos, foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito.” João 2:19-22.
Estas palavras foram ditas por Jesus por ocasião da purificação do templo. Jesus conversava com os líderes judeus a respeito do templo. Jesus afirmou que o templo seria derribado (destruído) e que em três dias ele o levantaria (reconstruiria). Os judeus entenderam que Jesus falava a respeito da construção do templo. João revela que Jesus referia-se ao templo do seu corpo (sua morte e ressurreição).
Jesus afirmou sua auto-ressurreição quando afirmou que ele levantaria o templo do seu corpo?
Mais uma vez devemos prestar muita atenção no texto para que não sejamos confundidos em nosso entendimento. Numa leitura apressada muitos chegaram à conclusão de que Jesus ressuscitou a Si mesmo.
O que se deve notar primeiramente, é que Jesus fez DUAS afirmações, não apenas UMA.
A primeira é: “Derribai este templo”. Esta frase de Jesus refere-se à sua morte e foi dirigida aos os líderes judeus. Eles derrubariam o templo. Quando lemos Marcos 10:33, percebemos que os judeus não mataram Jesus, mas O condenaram à morte entregando-o nas mãos dos romanos. Ou seja, não foram as suas próprias mãos que derrubariam (matariam) o templo (o corpo) de Jesus. O que Jesus quis dizer é que os judeus seriam responsáveis por sua condenação e morte.
A segunda é: “e em três dias o levantarei”. Jesus também não afirmou que ele mesmo se ressuscitaria. A segunda declaração está para a primeira, assim como a primeira está para a segunda, ou seja, assim como os judeus mataram Jesus pelas mãos dos romanos, Jesus ressuscitou pelas mãos do seu Pai.
DERRIBAI ESTE TEMPLO
EM TRÊS DIAS O LEVANTAREI
Os Judeus
Jesus




entregam a vida de Jesus
entrega sua vida




aos romanos (gentios)
ao Pai




os romanos matam Jesus
o Pai ressuscita Jesus
Texto 2 - Romanos 8:11
“Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita”.
Descobrir de quem se fala é descobrir quem ressuscitou Jesus dentre os mortos no pensamento do apóstolo Paulo.
Quem é o “daquele” mencionado por Paulo? Claramente percebemos que o texto fala do Pai que ressuscitou seu filho. O Espírito é colocado em sujeição ao seu possuidor, Pois ele pertence ao Pai, é do Pai. O Espírito foi o instrumento por meio do qual o Pai ressuscitou Jesus. Em Romanos 6:4 é dito que “Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai” e Colossenses 2:12 diz que  foi “poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos”, ou seja, o Seu Espírito. Logo, o agente primário é o Pai, não o Espírito que ressuscitou Jesus. O foco do texto está sobre o Pai.
As Escrituras não afirmam que Jesus auto-ressuscitou, mas que o Pai O ressuscitou. (Veja Atos 2:24,32; 3:15; 4:10; 5:30; 10:40; 13:30,34; Rom. 4:24;1 Cor. 6:14; 2 Cor. 4:14; Gal. 1:1;Col. 2:12; 1 Tess. 1:10; 1 Ped. 1:21).
Nunca houve, nem haverá uma auto-ressurreição. Não existe qualquer apoio bíblico para este pensamento. Conforme vimos, o novo adventismo está cada vez mais espírita.
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” 1 Timóteo 4:1.
O DESTINO ETERNO DE JESUS
“Porque a recompensa do pecado é a morte [eterna], mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23, Colchetes acrescidos. 
No novo pensamento adventista, Jesus enquanto esteve na terra permaneceu Deus com todos os seus atributos divinos (onipotência, onipresença, onisciência, etc.), mas os escondeu dentro de si mesmo e não os utilizou em nenhum momento de sua vida terrestre. A lição da escola sabatina transmite esta idéia deste modo:
Debater em classe: Quando Paulo diz que Cristo Se “esvaziou” a fim de Se tornar homem (Fil. 2:6 e 7) significa isto que Jesus deixou de ser Deus durante o período de Sua vida terrena?
“Seja o que for que Paulo intencionasse com o emprego da idéia de kenosis (“esvaziar-se”), ele não quis dizer que Cristo não fosse mais Deus na encarnação. Sendo Deus, Ele não podia deixar de ser Deus. Antes pela expressão “esvaziou-se” esta descrevendo a grande condescendência, a enorme mudança das glórias do céu e a adoração das hostes celestiais para a manjedoura de Belém e a vida simples e humilde de Jesus de Nazaré.” Lição da Escola Sabatina, 1983 – 1º Trimestre, p. 56.
Logo a seguir na página 62, na Lição sob o título “TENTADO COMO NÓS”, em seu primeiro parágrafo após o verso áureo diz o seguinte:
Jesus Cristo era plenamente Deus e plenamente humano ao vir à terra. Ele veio ao mundo como Deus, mas viveu no mundo como nós.”
Devemos notar que para o adventismo espírita, Jesus foi Deus-Homem enquanto viveu aqui. Este pensamento pode ser encontrado com fartura nesta lição da Escola Sabatina e em outras publicações (veja pgs. 36,43, 55, etc.).
Nesta lição específica (23 a 29 de janeiro), se discute a realidade das tentações de Jesus. Na página 64, o comentário da segunda pergunta diz que:
“Jesus é o único ser humano que teria vivido sem nenhuma oportunidade de salvação caso houvesse pecado”.
Na página 70, na parte do esboço do professor contém uma declaração mais incisiva:
 “A Bíblia ensina a realidade das provas de Jesus. Como vimos em lições anteriores. Não precisamos estar em nenhuma dúvida de que Ele foi genuinamente tentado e de que poderia ser sucumbido. O risco de falha e perdição eterna era real.
Nesta última sentença é afirmado que Jesus poderia perder-se para sempre e ser queimado no lado de fogo e enxofre preparado para o Diabo e seus anjos caso houvesse pecado. O problema aparece porque, se Jesus permaneceu Deus sobre a terra, e Deus não pode ser tentado pelo mal (Tiago 1:12,13) e não pode morrer (1 Timóteo 6), então apenas o Jesus humano seria condenado à destruição eterna caso houvesse falhado. E o que aconteceria com o Jesus Deus? Ele veria o seu outro “eu” perecendo entre as chamas do fogo eterno? Este “eu” divino estaria a salvo ao lado do Pai? Como o Adventismo espírita pode explicar isso?
Em resumo, podemos ilustrar isso da seguinte maneira:
JESUS




DEUS
HOMEM




Tentação
Tentação




Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Tiago 1:13
Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15
Morte
Morte




Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém! 1 Timóteo 1:17
Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras.  1 Coríntios 15:3
 
Teríamos o absurdo de um Jesus-Deus justo e um Jesus-homem pecador, um Jesus-Deus salvo e um Jesus-homem perdido. Isto é lastimável para o adventismo!
Apelo aos irmãos em Cristo que pelas evidências bíblicas abandonem logo esta idéia que coloca em cheque o Plano da Redenção, o amor de Deus e a nossa salvação.

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