A Verdade de Ellen White Sobre os Anjos e a Mentira dos
Teólogos sobre Deus
Os
teólogos trinitarianos afirmam que Ellen White além de ter sido trinitariana,
foi a pessoa que através do seu ministério profético conduziu a igreja
Adventista à aceitação do dogma da trindade. Afirmam que o dogma da trindade
foi uma revelação progressiva, mas que o livro O Desejado de Todas as Nações
foi o divisor de águas na compreensão deste assunto.
Diante
destas afirmações, convidamos o amigo leitor a acompanhar conosco uma análise
do Livro “A Verdade Sobre os Anjos”, o qual é uma compilação de
textos escritos por Ellen White sobre o ministério dos anjos, os quais foram
agrupados em ordem cronológica de acontecimentos.
Através
desta análise, o amigo leitor constatará que para defenderem a doutrina da
trindade, os “doutores em divindade” da Igreja Adventista fazem de Ellen White
uma falsa profetisa. Verá também que, diante do que ela escreveu, fica
impossível aceitar que ela tenha algum dia crido na doutrina da trindade.
Em
nosso entendimento, seria mais honesto da parte destes teólogos, seguirem o
exemplo dos seus companheiros, autores do livro “A Trindade” e
admitirem que foram buscar o dogma da trindade fora das evidências bíblicas.
Veja
o que admitem eles na pág. 221 do livro a Trindade:
“Os
pontos de vista da Igreja finalmente mudaram porque os adventistas finalmente
chegaram a uma compreensão diferente da evidência bíblica”.
Cremos
que tal declaração dispensa maiores comentários, sendo assim, passaremos
diretamente para a análise a qual nos propusemos:
1
- Cristo como Deus Criador (Páginas 23 e 24).
Texto 1
“O
mundo foi criado por Ele, ‘e sem Ele nada do que foi feito se fez’. João 1:3.
Se Cristo fez todas as coisas, existiu antes de todas elas. As palavras a este respeito
são tão decisivas, que ninguém precisa ter dúvidas. Cristo era
essencialmente Deus, e no mais elevado sentido. Estava com Deus
desde a eternidade, Deus sobre tudo, bendito para sempre.”
O
livro começa afirmando que Cristo é Deus, pois tudo foi feito por seu
intermédio.
É
importante salientar que este texto não é de autoria de Ellen White, mas sim
dos editores deste livro
Concordamos
que todas as coisas foram feitas por intermédio de Cristo, só não podemos
concordar com a afirmação de que Ele é o Deus eterno. Na seqüência do próprio
texto encontramos uma afirmação que depõe contra a idéia dos teólogos que
Cristo é o Deus Eterno, uma vez que o texto afirma que Cristo “estava com
Deus desde a eternidade”. Diante desta afirmação surge a seguinte pergunta:
Cristo estava desde o principio com Deus, ou Cristo era o próprio Deus?
Se
Cristo era o próprio Deus como afirmam os “doutores em divindade”, com toda
certeza não poderia estar com Deus.
Na
seqüência do livro, encontramos a resposta para o questionamento acima:
Texto 2
“Ao
falar de Sua preexistência, Cristo conduz a mente a eras infinitas do passado.
Ele nos assegura que jamais houve um tempo em que não estivesse em intima
comunhão com o Deus eterno. Ele... tem mantido com Deus
o relacionamento de um único Ser. – Signs of the Times, 29 de agosto de 1900.
Ellen
White deixa claro que Cristo não é o próprio Deus, como ensina a Doutrina da
trindade, pois uma vez que ela afirma que jamais houve um tempo em que Cristo não
estivesse em intima comunhão com o Deus Eterno. Se ele sempre esteve em intima
comunhão com Deus é evidente que Ele não é o próprio Deus.
No
livro A Ciência do Bom Viver, 4ª ed. pp. 421-422, Ellen White explica
como Deus e Cristo podem manter um relacionamento de um único ser.
Diz
ela:
“As
Escrituras indicam claramente a relação entre Deus e Cristo, apresentando com
igual clareza a personalidade e individualidade de cada um. A unidade que
existe entre Cristo e seus discípulos, não anula a personalidade de nenhum. São
um em desígnio, mente, em caráter, mas não em pessoa. É assim que Deus, o Pai e
Cristo são um”.
(A Ciência do Bom Viver. 4ª ed. pp. 421-422).
Texto 3
“Cristo
declarou por intermédio de Salomão: ‘O Senhor Me possuiu no principio de Seus
caminhos e antes de Suas obras mais antigas. Desde a eternidade, fui ungida [a
Sabedoria]; desde o princípio, antes do começo da Terra. ... Quando punha ao
mar o seu termo, para que as águas não transpassassem o Seu mando; quando
compunha os fundamentos da Terra, então Eu estava com Ele e era Seu aluno;
e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo.’ Prov.
8:22, 23, 29 e 30.”
– Signs of the Times, 29 de agosto de 1900.”
O
texto acima, extraído do livro de Provérbios não se harmoniza com a idéia de
que Cristo é o Deus eterno, como afirma o Manual da Igreja Adventista do Sétimo
dia, 14º edição – 2001, pág. 9:
“Há
um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas
co-eternas.”
Segundo
esta afirmação, tanto o “Pai”, quanto o “Filho”, e o “Espírito Santo” são Deus,
são eternos, e em mesmo nível hierárquico. No entanto, o texto acima diz que
Cristo era aluno do Pai.
Diante
desta afirmação de Provérbios, surge outra pergunta. Como pode Cristo sendo o
Deus Eterno, ser aluno do Pai?
A
resposta a este questionamento, podemos encontrar no livro de João, capitulo
14,verso 28, onde Cristo afirma explicitamente que o Pai é maior do que Ele:
"Ouvistes
que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me amásseis,
alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.”
Texto 4
“Cristo,
o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai – um na
natureza, no caráter e no propósito – o único Ser em todo o Universo que
poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. – O Grande Conflito,
pág. 493”
O
texto acima, lança mais luz sobre o tema, de modo a dirimir qualquer dúvida.
Afirma expressamente, que Cristo era o ÚNICO ser que
poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. A palavra
"único" não dá margem para que haja algum outro em todo o universo
que tenha este privilégio.
O
testemunho dado por Deus a Sua serva Ellen G. White afirma que Jesus é o único
ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus. Se Jesus é
único ser, que pode penetrar nos conselhos de Deus, existe algum outro ser que
também pode penetrar os segredos do Pai? Ninguém mais pode penetrar conselhos e
propósitos do Pai além de Cristo, porque ele é o único que pode sondá-los.
Existem
aqueles que afirmam que existiria mais um ser, o Deus Espírito Santo,
e que este poderia penetrar nos propósitos de Deus, além de Cristo. Esta
afirmativa não pode ser verdadeira, pois contradiz o testemunho inspirado por
Deus, conforme o texto acima, o qual afirma ser Cristo o único que poderia
penetrar nos propósitos de Deus.
De
acordo com a revelação dada por Deus a Sua serva Ellen G. White, Cristo é o
ÚNICO que pode perscrutar todos os propósitos de Deus. A Bíblia também atesta
com clareza, que somente o Filho de Deus, Jesus Cristo, conhece verdadeiramente
o Pai:
"Tudo
me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém
conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar."
Mateus 11:27.
2 - Deus Estabelecera um Plano Antes do Surgimento do Pecado (Página 24).
“Deus
e Cristo sabiam, desde o princípio, da apostasia de Satanás e da queda
de Adão mediante o poder enganador do apóstata.”
O
Texto acima afirma que “Deus e Cristo sabiam dede o princípio da apostasia
de Satanás”. Ora, se Cristo é o Deus Eterno como querem os trinitarianos,
porque Ellen White fez questão de separar Deus de Cristo? Cristo Não é o Deus
eterno? É evidente, que não, a palavra de Deus é muito clara sobre esta
questão:
"Todavia,
para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para
quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas
as coisas, e nós também, por ele." - I Coríntios 8:6
O
texto acima não deixa nenhuma dúvida sobre esta questão, pois afirma claramente
que há um só Deus, que é o Pai, e um só Senhor, que é Jesus Cristo.
Quando
Paulo define o único Deus, ele omite qualquer referência ao Espírito Santo. Se
o Espírito Santo fosse realmente uma terceira e distinta pessoa divina, nada
poderia justificar sua omissão, e ausência, em textos bíblicos como este.
3
– Criação dos Anjos (Página 25).
“O
Pai operou por seu Filho na criação de todos os seres celestiais. ‘Nele
foram criadas todas as coisas. ... sejam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele.’ Col. 1:16.
– Patriarcas e Profetas, pág. 34.”
Neste
Texto a irmã White deixa muito claro que na criação, não só do universo, mas
também dos anjos, participaram apenas o Pai e o Filho. Novamente ela não faz
nenhuma referência a um suposto “deus espírito santo”, o que seria de se
esperar se ele (o deus espírito santo) realmente existisse.
No
texto abaixo, quando Ellen White fala da criação do universo (note que não é
apenas da terra), ela afirma que o “Pai operou por Seu Filho”, citando
João como prova. Outro ponto interessante no mesmo texto é que o Pai tinha um
companheiro (não há citação de outro) na criação, e como já foi apresentado,
somente este companheiro poderia penetrar nos propósitos de Deus.
“O
Soberano do Universo não estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um
companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propósitos, e participar
de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. "No princípio
era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no
princípio com Deus." João 1:1 e 2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus,
era um com o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o único
ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus.” –
Patriarcas e profetas, pág. 34.
4
– A Elevada Posição de Lúcifer (Páginas 27 e 28).
Texto 1
“Lúcifer,
no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em
honra depois do amado Filho de Deus. ... Cristo, o amado Filho
de Deus, tinha preeminência sobre todo o exército angelical, Ele era um
com o Pai, antes que os anjos fossem criados. História da Redenção, pág. 13.”
Duas
questões nos chamam atenção no verso acima:
Primeira:
Ellen White afirma que Lúcifer era “o primeiro em honra depois
do amado Filho de Deus”.
Diante
do que foi apresentado nos textos anteriores, podemos perceber que haviam dois
seres que eram e são divinos - o Pai e Jesus Cristo, Seu Filho.
O
texto acima deixa claro que o ser que ocupava, na hierarquia celestial, a
posição mais elevada depois de Cristo era Lúcifer, o querubim cobridor, um ser
criado e que não era divino.
Mas
quem é hoje a terceira pessoa na hierarquia celestial?
Neste
mesmo livro (A verdade Sobre os Anjos) encontramos a resposta:
Nessa
horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o misterioso cálice tremia
nas mãos do Sofredor, abriu-se o Céu, surgiu uma luz por entre a tempestuosa
treva da hora da crise, e o poderoso anjo que se acha na presença de
Deus, ocupando a posição da qual Satanás caíra, veio para junto de
Cristo. O anjo não veio para tomar-Lhe o cálice das mãos, mas para fortalecê-Lo
a fim de que o bebesse, com a certeza do amor do Pai.” A Verdade Sobre os Anjos, pág. 195
“As
palavras do anjo: "Eu sou Gabriel, que assisto diante de
Deus", mostram que ocupa posição de elevada honra, nas cortes celestiais.
Quando viera com uma mensagem para Daniel, dissera: "Ninguém há que se
esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel [Cristo], vosso príncipe."
Dan. 10:21. De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: "Pelo
Seu anjo as enviou e as notificou a João, Seu servo." Apoc. 1:1. E a João
o anjo declarou: "Eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas."
Apoc. 22:9. Maravilhoso pensamento - que o anjo que ocupa, em honra, o
lugar logo abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os
desígnios de Deus a homens pecadores.” A Verdade Sobre os Anjos, págs. 152,
153
Os
textos acima revelam claramente, que o anjo Gabriel foi elevado à posição da
qual Satanás (Lúcifer) havia sido destituído, e é ele o ser comissionado por
Deus, para revelar Seus desígnios aos homens pecadores. Por ocupar o lugar que
outrora pertencera a Lúcifer, ele passou a ser a terceira pessoa na hierarquia
celestial, e não o suposto “deus espírito santo”, como querem os defensores da
doutrina da trindade.
Segunda: Ellen White afirma que Cristo é o “amado
Filho de Deus”.
Essa
afirmação depõe contra a doutrina da trindade, a qual afirma ser Cristo o Deus
Filho e não o Filho de Deus.
O
texto abaixo reforça o que acabamos de expor acima, pois afirma que Lúcifer,
antes da queda, estava ligado por íntimos laços ao Filho de Deus,
e não ao Deus Filho.
Texto 2
“Lúcifer,
o ‘filho da alva’, sobrepujando em glória a todos os anjos que rodeavam o
trono, ... [estava] ligado pelos mais íntimos laços ao Filho de Deus.
– O Desejado de Todas as nações, pág. 435.”
5
– Deus apresenta a Verdadeira posição de Cristo (Páginas 32 e 33).
Texto 1
“O
Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua
presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e mostrar a relação que
Este mantinha para com todos os seres criados. ... Perante os habitantes do
Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo,
o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos, e
a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. –
Patriarcas e Profetas, pág. 36.”
O
texto acima mostra que foi revelado à Ellen G. White que o próprio Deus Pai
declarou a todos os habitantes do Céu, que ninguém, a não ser Cristo, poderia
penetrar inteiramente em Seus propósitos. Isto põe por terra as
afirmações de que Deus é uma unidade de Três pessoas co-eternas, pois afirma
que apenas um Ser poderia penetrar nos propósitos de Deus, e esse ser é
Jesus Cristo.
Assim,
o que o Pai disse sobre Cristo estava sacramentado pelas eras eternas. A
ninguém, além de Cristo, foi, é, ou será permitido penetrar nos propósitos de
Deus. Deus, o Pai afirmou isto perante todos os habitantes do Céu. Portanto,
todos os habitantes do Céu sabem que somente Cristo é um com o Eterno Pai em
natureza, caráter e propósito.
Texto 2
“O grande Criador reuniu os seres celestiais para
poder, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho.
Este estava sentado no trono com o Pai, com a multidão celestial de santos
anjos reunida à volta. Então o Pai fez saber que Ele próprio ordenara que
Cristo, Seu Filho, fosse igual a Ele, de modo que, onde o Filho
estivesse, estaria a Sua própria presença. A palavra do Filho deveria ser
obedecida tão prontamente quanto a do Pai. O filho fora investido de
autoridade para comandar o exército celestial. Deveria Ele agir
especialmente em união com o Pai no projeto de criação da Terra. ... Cristo era
reconhecido como Soberano do Céu com poder e autoridade iguais aos do
próprio Deus.” – The Espirity of Prophecy, vol. 1, págs. 17 e 18.”
Analisando
o texto acima chegamos as seguintes conclusões:
1.
Deus, o Pai conferiu honra especial a Seu Filho.
Se
o pai conferiu honra especial a Seu filho é porque ele não a tinha. Portanto,
Ele não era igual ao Pai, ou seja, não era o próprio Deus, como afirma a
doutrina da Trindade, pois jamais sendo Jesus Cristo, Deus, teria como receber
honras, pois Sua honra já seria completa, uma vez que estaria no mesmo nível do
Deus Pai.
2.
Deus, o Pai ordenou que Cristo fosse igual a Ele.
Se
o Pai ordenou que Cristo deveria ser igual a Ele, fica evidente que ele ainda
não o era, e se hoje ele é igual ao Pai, é porque assim o Pai o quis.
Jesus
recebeu uma dotação ilimitada do Espírito de Deus. A Palavra de Deus afirma
claramente, que Ele foi ungido com uma porção do Espírito de Deus, superior à
de qualquer outro que tenha sido ungido. Falando de Jesus, ela declara:
"Amaste
a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o Teu Deus, Te ungiu
com o óleo de alegria como a nenhum dos Teus companheiros." -
Hebreus 1:9.
Cristo
é a fonte de vida para o homem. Nele há vida não emprestada, original e não
derivada; mas, a própria vida que Ele tem em si mesmo, foi concedida pelo Pai.
"Porque,
como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si
mesmo." João 5:26.
Cristo
de fato possui vida em si mesmo, vida original, não derivada, não emprestada,
mas é a vida que provem da fonte é o Pai.
3. Cristo era reconhecido como
Soberano do Céu, com poder e autoridade iguais aos do próprio Deus.
Esta
é outra afirmação de Ellen White que nos chama atenção, pois se Ela afirma que
Cristo era reconhecido como soberano do Céu, com poder e autoridade iguais
aos do próprio Deus, fica evidente que Ela não cria na doutrina da
trindade, tendo em vista a sua afirmação de que a Cristo, foram conferidos
poderes que só Deus possuía. Se só Deus possuía é porque Cristo não possuía,
sendo assim, Cristo não poderia ser o Próprio Deus eterno, como afirma a
doutrina da trindade.
6
– Lúcifer Inicia a Campanha Contra Cristo – Páginas 34 e 35.
Texto 1
“Satanás... ambicionava as mais elevadas honras que
Deus concedera a Seu filho.
Tornou-se invejoso de Cristo e começou a semear entre os anjos que honravam
como querubim cobridor, o sentimento de que não recebera a honra que sua
posição demandava. – Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874.”
Este
texto também reforça o que já comentamos anteriormente, ou seja, que, se
Cristo recebeu honras de Deus é porque Ele não era Deus, e sim, o Filho
de Deus.
O
texto é conclusivo pois afirma que "Satanás teve ciúmes de Jesus",
e "desejou receber do Céu a mais alta honra depois de Deus". O
texto demonstra claramente que há uma hierarquia no Céu. Deus, o Pai, figura
como o primeiro; como tal, Ele, por Sua própria vontade e sabedoria, exaltou a
Jesus e deu a Ele ilimitado poder e comando. Por isso, Satanás teve ciúmes de
Jesus. Ele desejava "receber no Céu a mais alta honra depois de Deus",
queria estar logo abaixo de Deus o Pai, no lugar onde estava Jesus Cristo.
A
história relatada no texto acima, e que é reforçada no texto abaixo, mostra que
não há um terceiro Deus. Segundo o texto, havia Deus Pai, que havia dotado Seu
Filho Jesus Cristo de ilimitado poder e comando, ou seja, tinha sido feito
igual ao próprio Deus, e Lúcifer, o qual desejava também ser igual a Deus. Não
havia nenhum terceiro Deus. Quando Satanás desejou ser exaltado como Deus, teve
que comparecer perante o Pai para decidir seu caso. O texto não faz menção a
qualquer outro Deus. Este era o entendimento adventista do sétimo dia, revelado
por Deus mediante estudo, oração e confirmado em visões por Ele, a Sua serva
Ellen G. White.
Texto 2
“Os
anjos leais e sinceros procuraram reconciliar este anjo poderoso e rebelde com
a vontade do Criador. Justificaram o ato de Deus de conferir honra a
Jesus Cristo, e com poderosos argumentos tentaram convencer Satanás de
que ele próprio não possuía agora menor honra do que antes de o Pai
proclamar a honra especial conferida ao Filho. Mostraram-lhe claramente
que Jesus era o Filho de Deus. ... Argumentaram que o fato de
haver Cristo recebido honras especiais por parte do Pai, na
presença dos anjos, não diminuia a honra que ele [Satanás] recebera até então.
– The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág 19.”
7
– Os Anjos Debatem as Questões – Página 38.
“Enquanto
alguns dos anjos se uniam a Satanás em rebelião, outros procuravam dissuadi-lo
de seus propósitos e defendiam a honra e sabedoria de Deus em conceder
autoridade a Seu Filho.” – Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 37.
Os
anjos não caídos se empenharam em convencer os demais, de que Deus foi justo em
conceder autoridade a Seu filho. Os anjos reconheceram a soberania de Deus e
aceitaram adorar a Jesus Cristo.
O
que deve ser destacado neste verso é a menção de que, Deus concedeu autoridade
a Seu Filho. Agora não seria mais um único ser que deveria ser adorado, mas
dois, o Pai e o Filho.
A
afirmação de que o Espírito Santo é uma pessoa e que deva ser adorada, não é
amparada pela Bíblia e nem pelos escritos de Ellen White.
Você
consegue lembrar de algum texto da Bíblia, que diga que o Espírito Santo deve
ser adorado ou louvado? Veja o que diz o livro do Apocalipse:
“Então,
ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre
o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no
trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio
pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém; também
os anciãos prostraram.” - Apocalipse 5:13-14
Ellen White
também confirma que devemos adorar apenas o Pai e o Filho:
“Não
é aos homens que devemos exaltar e adorar; é a Deus, o único Deus verdadeiro e
vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência... Unicamente o Pai e o
Filho devem ser exaltados...” The Youth's Instructor, 7 de
julho de 1898. -- Filhos e Filhas de Deus, MM 1956, 21 de fevereiro, pág. 58
8
– Deus Enfrenta o Desafio de Satanás – Página 41.
“Os
anjos leais apressaram-se em ir até o Filho de Deus e em
informa-lo do que estava ocorrendo entre os anjos. Encontraram o Pai em
consulta com Seu amado Filho, determinando os meios pelos quais, em
benefício dos anjos fiéis, a autoridade assumida por satanás seria anulada para
sempre.... Daria ao rebelde uma chance justa de medir forças com Seu
próprio Filho e os anjos leais. Nessa batalha cada anjo escolheria por
si mesmo de que lado ficar, e manifestaria sua posição diante de todos os
demais. – The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 21.”
O
texto acima afirma que os anjos leais ao dirigirem-se a Cristo, o Filho de
Deus, para informá-lo do que estava ocorrendo, encontraram o Pai em consulta
com Seu amado Filho.
Diante
do relato acima, surge uma pergunta: Onde estava o “deus espírito santo” neste
momento, já que segundo os defensores da doutrina da trindade, ele é Deus em
igualdade com o Pai e o filho? O “deus espírito santo” não teve participação na
crise celestial?
Na
tentativa de oferecer uma resposta a estas indagações e aos adventistas, que
criticam o dogma da trindade, o pastor Demóstenes Neves da Silva, do Seminário
Adventista Latino-Americado de Teologia da IASD, deu rédeas à imaginação e
ofereceu um argumento que superou todos os outros que até agora tinham sido
apresentados. Segundo o Pr. Demóstenes, o Espírito Santo não se fez presente na
crise celestial pelo seguinte motivo:
“O foco
de Patriarcas e Profetas capítulo 1 não é a Trindade e nem o Espírito santo. É
a contestação da justiça do Pai e a pessoa de Cristo. A pessoa do
Espírito Santo não foi contestada.”
Dá
para acreditar que um doutor em teologia foi capaz de afirmar tal absurdo? Se
Deus é uma trindade, como afirmam eles próprios (os “doutores em divindade”),
como seria possível, somente dois dos membros desta suposta trindade participar
do conflito, ficando a suposta terceira pessoa fora do mesmo? A quem o ilustre
pastor pensa que engana com esta absurda afirmação?
Temos
uma resposta muito mais simples e convincente para esta questão: O Espírito
Santo não aparece no conflito, porque ele não é Deus!
10
– O Anjos Comparecem Diante do Pai – Página 43.
“Toda
a multidão angélica foi convocada a comparecer diante do Pai,
para que cada caso fosse decidido. Satanás manifestou ousadamente sua
insatisfação porque a Cristo fora dada preferência em relação a ele
próprio. Ergueu-se orgulhosamente e sustentou que deveria ser igual a
Deus, sendo convidado a participar com o Pai em Seus propósitos. Deus
informou a Satanás que somente ao Filho revelaria Seus propósitos secretos,
e que requeriria de toda a família celestial, inclusive de Satanás, a mais
implícita e inquestionável obediência. – The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 22.”
Deus,
o Pai convocou todos os anjos, inclusive Satanás, para informar que somente a
Seu Filho revelaria os Seus propósitos. Segundo Ellen White, Deus deixou claro
para Satanás, que somente Jesus Cristo perscrutaria Seus segredos. Deus, o
Ser que nunca muda, disse a Satanás que o perscrutar dos segredos que jaziam
ocultos em Sua mente seria uma prerrogativa somente de Cristo. Assim,
Ellen G. White, a mensageira do Senhor, não poderia em nenhuma citação
contradizer o que Deus havia afirmado. Isto mostra que Ellen White não cria na
existência da trindade. Muito pelo contrário, ao falar sobre os seres
celestiais, que merecem adoração, ela exclui totalmente a suposta terceira
pessoa da trindade.
“Não
é aos homens que devemos exaltar e adorar, é a Deus, o único Deus verdadeiro e
vivo, a quem são devidos nosso culto e reverência. ... Unicamente o Pai e
o Filho devem ser exaltados.” - Filhos e Filhas de Deus, 21 de
fevereiro de 1956, pág. 58.
Se
o Espírito Santo é uma pessoa, e é Deus, como crêem os trinitarianos, porque
Ellen White afirma que somente o Pai e o Filho devem ser exaltados? O Deus
Espírito Santo não merece ser exaltado?
12
– Efeitos da Rebelião – Página 46.
“Chegara
a hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e a Seu amado
Filho. Satanás havia dirigido o coral celestial. Sempre entoava a primeira
nota, e então toda a multidão angélica se unira a ele, fazendo com que
gloriosos acordes musicais ressoassem pelos Céus em honra a Deus e Seu
querido Filho. ... Aproximava-se a hora da adoração, quando
resplandecentes e santos anjos se ajoelhavam diante do Pai. Não
mais se uniria ele [Satanás] ao cântico celestial. Nunca mais se ajoelharia em
reverente e santo temor diante da presença de Deus eterno. ... - The Spirit of
Prophecy, vol. 1, págs. 28 a
30.”
Gostaria
de chamar a atenção do amigo leitor, para a seguinte frase do texto acima:
“Chegara
a hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e a Seu amado
Filho.”
Ellen
White diz que os santos anjos se ajoelhavam diante do Pai, em
louvor somente a Ele, e a Seu Filho. Se o Espírito Santo é
Deus, em igualdade com o Pai e o Filho, como explicar sua ausência neste
momento de louvor e adoração? Onde está o “Deus Espírito Santo” que não
se fez presente para receber adoração dos santos anjos? Será que o Deus
Espírito Santo não merece cânticos de louvor e adoração?
13
– A Criação da Terra e da Humanidade – Página 47.
“Os
anjos leais lamentaram a sorte daqueles que haviam sido seus companheiros de
felicidade e bênçãos. Sua falta foi sentida no Céu. O Pai consultou a
Jesus quanto à possibilidade de executar imediatamente o propósito de
fazer o homem para habitar a Terra – Signs of the Times, 9 de janeiro de 1879.”
Interessante
notar, no texto acima, que Ellen White não faz nenhuma menção ao suposto “Deus
Espírito Santo”. Ela diz que o Pai consultou o Filho, quanto à
possibilidade de criar o ser humano. Não parece estranho O Pai não consultar o
“Deus Espírito Santo”, no momento de criar os seres humanos, se é que ele
realmente existe?
No
Livro História da Redenção, Ellen White apresenta maiores detalhes a respeito
desta grandiosa obra executada pelo Pai e pelo Filho:
"Pai
e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham
planejado - a criação do mundo. A Terra saiu das mãos de seu Criador
extraordinariamente bela....
Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o
Filho levaram a cabo Seu propósito, planejado antes da queda de Satanás, de
fazer o homem à Sua própria imagem. Eles tinham operado juntos na criação
da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora, disse Deus a Seu Filho:
"Façamos o homem à Nossa imagem." Gên. 1:26. Ao sair Adão das
mãos do Criador, era de nobre estatura e perfeita simetria." História da Redenção, págs.
20, 21
O
texto retrata a luz divina, recebida por Ellen White, de que foi Deus Pai
e Seu Filho Jesus Cristo que criaram o mundo. Também afirma que foram
Eles, Pai e Filho, que fizeram o homem a Sua própria imagem.
Se
o Espírito Santo fosse Deus e um dos membros da suposta trindade, nada
justificaria sua ausência neste acontecimento.
14 – Satanás Planeja Provocar a Queda do Homem - Página 51 e 52.
Texto 1
“Satanás
Lançou para longe seus sentimentos de desespero e fraquezas e, como líder,
fortaleceu-se para enfrentar a situação e empreender tudo que estivesse a seu
alcance para desafiar a autoridade de Deus e de Seu Filho. - The
Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 31 e 33.”
Neste
texto Ellen White é bastante clara, ao afirmar que Satanás empreenderia tudo
para desafiar a autoridade de Deus e de Seu Filho. Mais uma vez,
ela não faz nenhuma menção ao suposto “Deus Espírito Santo”.
Outro
ponto importante a salientar, é que Ellen White cita duas pessoas que Satanás
iria desafiar a autoridade, Deus e Seu Filho. Diante desta
afirmação, fica evidente que a irmã White acreditava que unicamente o Pai é
Deus, e que Cristo é o filho de Deus, caso contrário, ela não se expressaria
desta forma.
Texto 2
Os
anjos uniram-se a Adão e Eva em santos acordes de harmoniosa música, e enquanto
seus cânticos ressoavam cheios de alegria pelo Éden, Satanás ouviu o som destas
melodias de adoração ao Pai e ao Filho. Ouvindo-as, sua inveja,
ódio e malignidade aumentaram, e ele expressou a seus seguidores a ansiedade de
incita-los [Adão e Eva] à desobediência. - The Spirit of Prophecy, vol. 1,
págs. 34 e 35.”
Novamente
a irmã White afirma que o louvor e a adoração devem ser dirigidas unicamente, ao
Pai e ao Filho. Nesta ocasião, além dos anjos, Adão e Eva participam do
louvor e adoração aos Seus Criadores.
Novamente
a “terceira pessoa da trindade” não se faz presente. Qual será o motivo dessa
ausência? Será que o “Deus Espírito Santo” não merecia a adoração dos anjos e
de Adão e Eva?
17
– A Natureza Humana de Cristo - Páginas 156 e 157.
“Sua
[de Cristo] natureza humana foi criada; ela nem sequer possuía os poderes
angélicos. Era humana, idêntica à nossa. – Mensagens Escolhidas, vol 3,
pág. 129
“Quando,
porém, Cristo humilhou-Se e assumiu a natureza humana, colocou-
Se
sob a tentação. Ele não assumira a nem mesmo a natureza dos anjos, e sim
a humanidade, perfeitamente idêntica a nossa, exceto pela mancha do pecado.
Um corpo humano, uma mente humana, com todas as suas características peculiares
– Ele era constituído de ossos, cérebro e músculos. Sendo de nossa própria
carne, compartilhava das fraquezas da humanidade. – Manuscript Releases, vol.
16, págs. 181 e 182.”
“Teria
sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da
natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no
Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça havia sido
enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de
Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. O que
estes resultados foram, manifesta-se na história de Seus ancestrais terrestres.
Veio com essa hereditariedade para partilhar as nossas dores e tentações, e
dar-nos o exemplo de uma vida impecável. – O Desejado de Todas as nações, págs.
48 e 49.”
Neste
fragmento, Ellen White diz que Cristo tomou sobre si a natureza humana, ou
seja, Ele tornou-se um de nós. Em nenhum momento ela afirma que o “Deus
Filho” encarnou-se em Cristo (O homem), como afirma o Manual da Igreja:
“Deus,
o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo.” – Manual da IASD, pág. 10.
Cristo,
ao assumir a natureza humana não tornou-se outro, muito menos o Cristo divino
encarnou no Cristo humano, como querem os “doutores em divindade” da IASD.
Quanto
a esta questão, Ellen White também é muito clara, pois afirma que, quando
Cristo esteve neste mundo era o mesmo Filho de Deus, só que agora com a
natureza humana:
“Enquanto filho de um ser humano, Ele tornou-se O
filho de Deus em uma nova maneira. Assim Ele esteve em nosso mundo – O filho de Deus,
ainda que ligado pelo nascimento à raça humana”. - Selected Messages Volume 1,
Page 226 and 227.
O
apostolo João diz, claramente, que Cristo tornou-se um ser humano e não que O
Cristo divino encarnou-se numa segunda pessoa, no Cristo humano.
“A Palavra [Cristo] se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e
de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele
recebeu como Filho único do Pai”. - João 1:14 BLH.
O
ensinamento errôneo de que Cristo possuía duas naturezas, simultaneamente, foi
criado para defender a doutrina da trindade. A Bíblia não diz que Cristo encarnou,
mas sim, que Ele tornou-se carne, ou seja, Cristo ao assumir a natureza humana,
continuou sendo a mesma pessoa, só que despido de sua divindade e de seus
poderes, os quais foram concedidos pelo Pai, conforme já vimos anteriormente e
que é comprovado por Ellen White no livro The Spirit of Prophecy, vol 1,
págs. 17 e 18.
Para
uma melhor compreensão da gravidade que é aceitar a crença de que Cristo teve
duas naturezas simultâneas, apresentamos abaixo parte do artigo de autoria do
irmão Elpídio da Cruz Silva, publicado no Site adventistas.com.
Confira:
Para
que a morte de Cristo pudesse se harmonizar com a Doutrina da Trindade, uma vez
que Cristo, sendo o Deus Eterno, não poderia morrer, foi preciso criar uma
outra fantasia, uma outra mentira para dar lógica a primeira: A MENTIRA DAS
DUAS NATUREZAS! Sim, a doutrina que ensina que Cristo possuía duas naturezas, a
divina e a humana, é o elemento que promove a harmonia da Doutrina da Trindade,
com a morte de Cristo na cruz. Dessa forma, os trinitaristas têm na cruz uma
morte parcial, incompleta, ineficaz para pagar o preço pelo resgate do homem
pecador.
O
que diz essa doutrina sobre as duas naturezas do Filho de Deus?
"A
pessoa de Cristo possuía duas naturezas: divina e humana. Ele é o Deus-Homem...
Durante a crucifixão a sua natureza humana morreu, e não a sua Divindade,
pois isto seria algo impossível." (Nisto Cremos, pág. 76 e 77).
Essa
é a doutrina das duas naturezas de Cristo: uma pessoa com duas naturezas, a
divina e a humana. Uma pessoa que morre só pela metade e, por isso, não poderia
ser o Salvador da humanidade!
Quando
um adventista aceita essa doutrina, ele aceita um ensino genuinamente católico,
e com toda sua carga de espiritismo!
Para
quem acredita que o homem possui um espírito imortal, aceitar que na cruz tenha
morrido apenas a humanidade de Jesus, não gera problema nenhum, visto que a
crença na imortalidade da alma, não impõe impossibilidade alguma à morte,
apenas, do corpo carnal de Cristo. Mas, para quem acredita no ensino bíblico da
mortalidade plena do homem, a contradição está posta
Cristo
nunca foi uma pessoa com duas naturezas simultâneas. Podemos, sim, afirmar que
o Filho de Deus teve duas naturezas, porém, separadas no tempo. Uma natureza
antes da encarnação, e outra após a encarnação.
Antes
da morte na cruz, Cristo podia voltar a ter a natureza que possuía antes da
encarnação. Isto, Ele mostrou no monte da transfiguração. Para voltar a ter a
natureza anterior à encarnação, Cristo precisava pedir que o Pai o
glorificasse, o que aconteceu após Ele ressuscitar e subir ao Pai.
O
amigo leitor poderá verificar este artigo na íntegra, no seguinte endereço:
Segundo
James White, esposo de Ellen White, a doutrina da trindade degrada a expiação.
Acompanhe
o texto abaixo
O grande equívoco dos trinitarianos, ao argumentarem esse assunto, parece ser esse: Eles não fazem diferença entre negar a Trindade e negar a divindade de Cristo. Eles só vêem os dois extremos em que está a verdade; tomam cada expressão referente à preexistência de Cristo como uma prova da Trindade. As Escrituras ensinam abundantemente a preexistência de Cristo e a sua divindade, mas são inteiramente silenciosas quando à Trindade. A declaração que o divino Filho de Deus não morre, está tão longe dos ensinamentos da Bíblia como as trevas da luz. Eu perguntaria aos trinitarianos: A qual das duas naturezas devemos a redenção? A resposta seria obviamente a natureza que morre e que derramou seu sangue por nós; “pela qual tivemos redenção pelo seu sangue”. Então fica evidente que unicamente a natureza humana morre, e o nosso redentor é unicamente humano. O divino Filho de Deus não teve parte na nossa salvação, pela qual não morreu e nem sofreu. Eu estava certo, quando disse que a doutrina da Trindade degrada a expiação, trazendo o sacrifício, o sangue pelo qual fomos comprados, para baixo num padrão de comprometimento. - JAMES WHITE – Advent Review 10 de novembro de 1863
A
respeito deste assunto, a Palavra de Deus apresenta uma advertência muito grave
aos “doutores em divindade”, da IASD, que insistem em afirmar que Cristo veio
ao mundo com duas naturezas:
“Muitos
enganadores têm se espalhado pelo mundo, afirmando que Jesus Cristo não
veio como um ser humano. Quem faz isso é o Enganador e o Inimigo de
Cristo.” II João 1:7 BLH.
Outro detalhe que nos chama a atenção nos textos acima, é o
fato de que, segundo Ellen White, Cristo não possuía nem mesmo os poderes
angélicos, e que Ele “aceitou a humanidade quando a raça havia sido
enfraquecida por quatro mil anos de pecado.”
Paulo
em sua carta aos Romanos confirma as palavras de Ellen White:
“Porquanto
o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus
enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e
no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim
de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne,
mas segundo o Espírito.” Romanos 8:3-4.
Diante das declarações acima, tanto da Bíblia, quanto de
Ellen White, fica difícil de entender a posição de alguns teólogos e pastores
da igreja que afirmam ter Cristo assumido a natureza Pré-lapsariana, ou seja, a
natureza de Adão antes da queda.
Das duas, uma; ou eles nunca leram estes textos, ou não
aceitam Ellen White como profetiza do Senhor.
18
– O Batismo de Cristo - Páginas 168 e 169.
“Anjos
celestiais olhavam com interesse para as cenas do batismo do Salvador. Pudessem
ser abertos os olhos dos que assistiam o evento, teriam eles visto o exército
celestial circundando o Filho de Deus quando Este desceu as
barrancas do Jordão. – The Younth’s Instructor, 23 de junho de 1892.”
“O
olhar do Salvador parece penetrar o Céu, ao derramar a alma em oração. Bem sabe como
o pecado endureceu o coração dos homens, e como lhes será difícil discernir Sua
missão, e aceitar o dom da salvação eterna. Suplica ao Pai poder para
vencer a incredulidade deles, quebrar as cadeias com que Satanás os escravizou,
a derrotar, em seu benefício, o destruidor. Pede o testemunho de que Deus
aceite a humanidade na pessoa de Seu Filho.
Nunca
antes haviam os anjos ouvido tal oração. Anseiam trazer a Seu amado Capitão uma
mensagem de certeza e conforto. Mas não; o próprio Pai responderá à
petição do Filho. Diretamente do trono são enviados os raios de
Sua glória. Abrem-se os céus, e sobre a cabeça do Salvador desce a
forma de uma pomba da mais pura luz – fiel emblema dEle, o Manso e Humilde. ...
Ele
viu os Céus se abrirem e o Espírito de Deus, na semelhança de uma pomba de ouro
polido, sobrevoar a cabeça de Cristo, enquanto uma voz provinha do Céu,
dizendo: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.’ Mat. 3:17. – The
Youth’s instructor, 23 de junho de 1892.”
Os
textos acima confirmam em primeiro lugar: a verdade de que Cristo é o
Filho de Deus e não o “Deus Filho”, como insistem em
afirmar os teólogos da IASD, e em segundo lugar, que Cristo veio a este mundo
desprovido de poderes sobrenaturais. Veio apenas com a natureza humana. Isso é
confirmado nas palavras de Cristo, quando este suplica ao Pai poder
para vencer a incredulidade do povo e que o Pai aceite a humanidade na pessoa
de Seu Filho. Na seqüência, Ellen White afirma que o próprio Pai
responde o pedido do Filho. Diz ainda que diretamente do trono são enviados
raios de Sua glória:
“Diretamente
do trono são enviados os raios de Sua glória Abre-se então os céus, e sobre a
cabeça do Salvador desce a forma de uma pomba da mais pura luz”.
Diz
também, que a gloria do Pai foi enviada sobre Cristo, na forma de
uma pomba, e não que o “Deus Espírito Santo” desceu dos
céus sobre Cristo. No texto seguinte, ela especifica o que é essa glória:
“Ele
[João Batista] viu os Céus se abrirem e o Espírito de Deus, na
semelhança de uma pomba de ouro polido, sobrevoar a cabeça de Cristo”.
Diante de tal declaração, temos que o Espírito de Deus é a glória do próprio
Deus e não a suposta terceira pessoa da
trindade.
Para
esclarecer melhor este ponto, analisemos o testemunho que foi escrito por Ellen
White em 1893:
"Depois
de Cristo ser batizado, curvou-Se nas margens do Jordão; e nunca antes ouvira o
Céu tal oração como
a que saiu de Seus lábios divinos. Cristo tomou sobre Si nossa natureza. A
glória de Deus, em forma de uma pomba de ouro polido, pousou por sobre Ele e,
da infinita glória, foram ouvidas estas palavras: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo’. Mat.
3:17.
A
raça humana acha-se circundada pelo braço humano de Cristo, ao passo que com o
braço divino Ele segura o trono do Infinito. A oração de Cristo fendeu as
trevas e penetrou aonde está Deus. Isto quer dizer, para cada um de nós, que o
Céu se nos acha aberto. Quer dizer que as portas estão abertas de par em par,
que a glória é comunicada ao Filho de Deus e a todos quantos crêem em Seu
nome. Nossa petição será ouvida no Céu, assim como Deus respondeu à
petição de nosso Penhor, nosso Substituto, o Filho do infinito Deus."
Manuscrito 27, 1893 (Temperança, 184)
Relativo
a esta cena, vimos que Deus revelou à Ellen White, que o Espírito Santo que
descera sobre Cristo era a glória do Pai na forma de uma pomba de
ouro polido. O texto também afirma que, "a glória é comunicada ao
Filho de Deus e a todos quantos crêem em Seu nome",
certificando-nos de que ao pedir ao Pai receberemos porções da Sua glória, que
é o Seu Espírito.
Outro
ponto que merece nossa atenção, é o fato de que ao descer sobre Cristo a glória
do Pai, ouve-se a voz Deste afirmando ser Cristo o Seu Filho amado.
Diante de tais evidências, fica difícil de entender a posição daqueles que
insistem em afirmar que Cristo não é o Filho de Deus, e sim o próprio Deus.
A
Palavra de Deus e os escritos de Ellen White confirmam que Cristo é o Filho de
Deus, mas infelizmente existem muitas pessoas que não aceitam esta verdade, e
assim colocam-se na mesma condição de incredulidade, do povo da época de
Cristo, a ponto de Cristo ter que suplicar ao Pai, poder para vencer tamanha
incredulidade.
19
– Jesus e os Discípulos vão ao Getsêmani - Páginas 192 e 193.
“Ao
sentir Cristo interrompida Sua unidade com o Pai, temia que, em
Sua natureza humana, não fosse capaz de resistir ao vindouro conflito com os
poderes das trevas. ... Com os resultados do conflito perante Si, a alma de
Cristo Se encheu de terror pela separação de Deus.
O
texto acima é muito claro ao afirmar que, na cruz, Cristo sentiu que Sua
unidade com o Pai fora interrompida. Ellen White não diz que Cristo sentiu
interrompida a unidade com o Pai e com “Deus Espírito Santo”, como seria o
natural se a trindade realmente existisse.
O
próprio Cristo exclui qualquer possibilidade de existir uma unidade de três
pessoas, pois afirma que a unidade que existe é entre Ele e o Pai.
“Eu
e o Pai somos um” – João 10:30.
Ao
conclamar os crentes a manterem comunhão, João afirma que essa comunhão é
apenas com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo:
“O
que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o
Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.” (I João 1:3).
Diante
da afirmação de João, surge a seguinte pergunta:
Se
Deus é uma trindade, como afirmam os “doutores em divindade”, porque João
afirma que a nossa comunhão é somente com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo?
Finalizando
o texto, Ellen White afirma que Cristo se encheu de terror pela separação de
Deus. Os pecados que pesaram sobre Cristo, criaram uma separação tão grande
entre Ele e o Pai, que chegou a pensar que Sua separação pudesse ser eterna.
Veja
o que Ellen White fala sobre isto:
"Sobre
Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos
(...) Toda a sua vida anunciara Cristo ao mundo caído as boas novas da
misericórdia do Pai, de seu amor cheio de perdão. A salvação para o maior
pecador, fora seu tema. Mas agora, com o terrível peso das culpas que carrega, não
pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante
divino, do Salvador, nessa hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com
uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo homem. (...) Temia que
o pecado fosse ofensivo a Deus, que sua separação houvesse de ser eterna."
- O Desejado de Todas as Nações pág. 723.
É
interessante notar que mais uma vez, Ellen White não faz nenhuma referência ao
“deus espírito santo”.
20
– Anjos no Getsêmani - Páginas 196 e 197.
“Cristo
tinha poder para livrar a Si mesmo. ...Foi difícil para os anjos
suportar a cena. Eles teriam libertado Jesus... mas os anjos em comando não
lhes permitiram. ... Jesus sabia que os anjos testemunhavam a cena de Sua
humilhação. ... O mais débil dos anjos teria sido capaz de fazer a
multidão prostrar-se sem forças, libertando a Cristo. – Spiritual
Gifts, vol. 1, págs. 50 e 51.”
“Ou
não pensas tu que Eu não poderia, agora, orar a Meu Pai e que Ele não Me daria
mais de doze legiões de anjos? Mat. 26:52 e 53 . – O Desejado de Todas
as Nações, pág. 696.”
O
que nos chama a atenção nos textos acima é o fato de que Cristo tinha poderes
para se livrar dos sofrimentos, no entanto, Ellen White deixa claro que a fonte
desses poderes estava no Pai.
Veja
que Cristo não disse que se quisesse, ele próprio mandaria mais de doze legiões
de anjos para o socorrer, mas, que oraria ao Pai pedindo para que Ele mandasse.
Esta
declaração de Cristo está em harmonia com o que Ele falou anteriormente, ao
explicar sua missão:
“Então,
lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode
fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque
tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.” (João 5:19).
“Jesus
continuou a falar a eles. Ele disse: Eu não posso fazer nada por minha
própria conta, mas julgo de acordo com o que o Pai me diz. O meu
julgamento é justo porque não procuro fazer a minha própria vontade, mas
a vontade daquele que me enviou.” (João 5:30 BLH).
21
– A Crucifixão de Cristo - Páginas 201 a 203.
Texto 1
“Quem
presenciou estas cenas? O universo celestial, Deus Pai, Satanás e seus
anjos. – Bible Echo and Signs of the Times, 29 de maio de 1899.”
Este
é um texto que não deixa a mínima sombra de dúvida, de que a doutrina da
trindade nada mais é do que um intruso em meio ao puro evangelho.
No
texto acima, Ellen White afirma que “O universo celestial, Deus Pai,
Satanás e seus Anjos”, estavam presenciando a crucifixão de Cristo.
Será
que a Sra. White teria esquecido de mencionar a suposta terceira pessoa da
trindade, o “Deus Espírito Santo”?
Não,
com toda certeza Ellen White não citou essa pessoa, porque ela não existe.
Não
esteve presente quando foi traçado o plano da redenção, não esteve presente na
criação dos anjos, não esteve presente quando o Pai apresentou perante os
anjos, a verdadeira posição de Seu Filho, não esteve presente no conflito nos
céus, não tomou parte na obra da Criação da terra e do ser humano, não se fez
presente na crucifixão de Cristo, e como veremos mais a frente, não se fará
presente no Céu após a volta de Cristo e o encerramento do grande conflito.
Diante
de sua ausência, nos momentos mais importantes de toda a história, não temos
outra alternativa a não ser repetir o já afirmamos acima: Essa pessoa não
existe!
Texto 2
“E
[Cristo] estava lutando com o poder de Satanás, que declarava ter Cristo em
suas mãos, que era superior em força ao Filho de Deus, que
o Pai estava rejeitado o filho e que Este não estava, mais que ele
próprio, no favor de Deus. – Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 233.
Este
é outro texto de Ellen White que deixa evidente que Cristo possuía uma só
natureza, a natureza humana, pois afirma que Cristo estava lutando contra o
poder de Satanás, o qual afirmava que o Pai o teria rejeitado. Se Cristo
possuísse duas naturezas simultâneas, jamais se sentiria separado do Pai.
É
profundamente significativo, que, tanto a Bíblia, quanato o Espírito de
Profecia abominem a idéia de um Cristo com duas naturezas simultâneas e
independentes.
Texto 3
“O
Pai, junto com Seus anjos, também Se escondeu na espessa escuridão. Deus
estava bem perto de Seu filho, embora não Se houvesse manifestado a Ele
ou a qualquer ser humano.- Manuscript Releases, vol. 12, pág. 385.”
Ao
comentar sobre o momento culminante do sacrifício de Cristo, Ellen White afirma
que Deus estava perto de Seu Filho, e não que ele estava com o Filho na Cruz,
como defendem os “doutores em divindade”, da IASD.
Tal
alegação, segundo estes “doutores em divindade”, estaria baseada no seguinte
texto:
“Ora,
tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos
deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas
transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. – II Corintios 5:18 e
19.
Apresentamos
abaixo, parte adaptada de outro artigo do irmão Elpídio da Cruz Silva, também
publicado no Site adventistas.com.
Os
teólogos da IASD afirmaram que na cruz houve o sacrifício de um deus triúno,
onde cada uma das outras duas pessoas, o Pai e o Espírito Santo, em razão da
"profunda unidade e triúna unicidade em natureza" com o Filho,
estavam na cruz "profundamente presentes e solidários com a morte
substitutiva de Cristo." Os teólogos fizeram um malabarismo mental
extraordinário para colocar a trindade na cruz, mas não conseguiram.
Que
Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, é um fato inquestionável.
Mas de que maneira Ele estava lá? Pessoalmente morrendo e ao mesmo tempo não
morrendo na cruz, segundo os teólogos, ou de outra maneira completamente
diferente?
Se
Deus estava em pessoa ou de qualquer outra maneira, que pudesse ser percebido
por Cristo, na cruz, por que Cristo antes de morrer, exclamou: Deus meu,
Deus meu, porque me desamparaste?
Vejamos
o que Ellen White fala sobre este acontecimento:
"Naquela
densa treva ocultava-Se a presença de Deus. Ele faz da treva o Seu pavilhão, e
esconde Sua glória dos olhos humanos. Deus e Seus santos anjos estavam ao pé da
cruz. O Pai estava com o Filho. Sua presença, no entanto, não foi revelada.
Houvesse sua glória irrompido da nuvem, e todo expectador humano teria sido
morto. E naquela tremenda hora não devia Cristo ser confortado com a presença
do Pai. Pisou sozinho o lagar, e dos povos nenhum havia com
ele."
"...
Mas agora, com o terrível peso das culpas que carrega, não pode ver a face
reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa
hora de suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá
ser bem compreendida pelo homem. ... Temia que o pecado fosse ofensivo a
Deus, que sua separação houvesse de ser eterna." - O Desejado de
Todas as Nações, pág. 753.
Que
Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, é uma realidade; mas quem
morreu sozinho na cruz, para nos salvar, foi o Filho de Deus e não o próprio
Deus. A presença de Deus na vida e na morte de Cristo, se deu de forma muito
diferente desta que diabolicamente é apresentada pelos “doutores em divindade”
da IASD.
Este
é outro artigo que o amigo leitor poderá verificar na integra no seguinte
endereço:
22
– A Manhã da Ressurreição - Página 209.
“O
comandante angélico tomou a pedra cuja colocação naquele lugar requerera a
participação de muitos homens fortes, rolou-a para o lado e sentou-se sobre
ela. Seu companheiro entrou no sepulcro e desatou os lençóis que envolviam
a face e a cabeça de Jesus.”
Então
o poderoso anjo, com voz que faz a terra tremer, disse: ‘Jesus, Filho de
Deus, Teu Pai Te chama!’ Aquele que havia adquirido o poder de vencer a
morte e a sepultura, saiu da mesma como conquistador, em meio às contorções da
terra, o clarão dos relâmpagos e o rugido dos trovões. – The Spirit of
Prophecy, vol. 3, pág. 192.”
O
que nos chama a atenção no texto acima é o fato de a ressurreição de Cristo não
estar envolvida em
mistérios. Diante do que Ellen White apresenta acima, fica
muito fácil de entender como aconteceu a ressurreição de Cristo.
Ellen
White diz, que enquanto o comandante angélico ficou sobre a pedra, que ele
próprio tinha removido da porta do sepulcro, outro anjo entrou no sepulcro e
desatou os lençóis que envolviam a face e a cabeça de Jesus. Na seqüência esse
poderoso anjo, com voz que fez tremer a terra, disse: “Jesus, Filho de
Deus, Teu Pai Te Chama”.
Veja,
amigo leitor, que Cristo não se alto ressuscitou, como afirmam os teólogos da
IASD e como é apresentado no Livro Nisto Cremos, pág. 65:
“Depois
da própria ressurreição, Cristo declarou: ‘Não temas; eu sou o primeiro
e o último e Aquele que vive; estive morto, mais eis que estou vivo pelos
séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.’ (Apoc. 1:17 e
18).”
Note
também, que existe uma contradição entre o que afirma o Livro Nisto Cremos, e o
que é apresentado no Manual da Igreja, pág. 10:
“Sofreu
e morreu voluntariamente na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi
ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar em nosso favor
no santuário celestial.”
Se
Jesus foi ressuscitado é sinal de que não houve auto-ressurreição, como é
afirmado pelos teólogos da IASD, autores do livro Nisto Cremos.
O
livro de Atos diz, claramente, que Deus ressuscitou a Cristo:
“O
Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus.” (Atos 5:30)
Importante
é salientar, que Paulo é específico ao afirmar que foi Deus, o Pai,
quem ressuscitou a Cristo:
“Paulo,
apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por
Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos.”
- Gálatas 1:1.
Além
disso, Paulo afirma que nossa salvação depende de acreditarmos que o Pai
ressuscitou a Cristo:
“Se,
com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10:9).
Se
o Pai ressuscitou a Cristo, como entender João 10:17 e 18, onde Cristo diz ter
vida para dar e tornar a tomá-la?
“Por
isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar
e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai.” –
João 10:17 e 18.
Cristo
é vida para o Universo, mas a vida procede do Pai por intermédio dele. Se
a vida era a vida do Pai, nada mais natural do que aceitar que Cristo ao
morrer, tenha dito: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito."
Sabemos que espírito nada mais é que fôlego de vida e nada
mais natural também aceitar que Cristo, morto na cruz e sepultado na
tumba de José de Arimatéia, tenha sido chamado à vida novamente pelo poder
do Pai.
O
próprio Cristo afirma, que a vida que Ele tem em si mesmo foi concedida pelo
Pai:
“Porque
assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida
em si mesmo.” (João 5:26).
Entendemos
destes versos que Cristo recebeu de Deus o dom de ter vida em si mesmo. Isso só
Cristo tem. Todas as criaturas de Deus têm vida emprestada, mas Cristo tem vida
em si mesmo, vida doada pelo Pai. Quando o Pai doa, ele não toma de volta, por
essa razão, Cristo tem vida em si mesmo, vida não emprestada, não derivada.
É
nesse sentido que o Pai levanta os mortos e o Filho lhes dá a vida.
A
Bíblia é categórica ao afirmar que Cristo foi ressuscitado pelo Pai. É tão categórica,
que a idéia é repetida dezenas de vezes no Novo Testamento. Como exemplo,
apresentamos o seguinte texto:
"Paulo
apóstolo não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e
por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos." Gálatas
1:1.
Cristo
deu Sua vida por nós, ou seja, Ele assumiu a natureza humana e morreu
literalmente por nós. Jesus é o Verbo que, “se fez carne e habitou
entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do
unigênito do Pai” (João 1:14).
O
Cristo que morreu na cruz é a Pessoa do filho de Deus, que Se fizera homem. A
morte que atingiu o Filho de Deus, o atingiu de forma completa. A morte de
Cristo não foi uma encenação, como propõe a Doutrina da Trindade. Na cruz, a
morte atingiu o Filho de Deus em toda a sua plenitude.
"Porque
primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por
nossos pecados, segundo as Escrituras.” (I Coríntios 15:3).
23
– Cristo é Acompanhado à Presença do Pai - Páginas 222 e 223.
“Ali
esta o trono circundado pelo arco da promessa. Ali estão serafins e querubins.
Os anjos estão à sua volta, porém Cristo os faz recuar. Entra à presença
do Pai. Aponta ao Seu triunfo... – aqueles que com Ele ressuscitaram,
os representantes dos cativos mortos que sairão de suas sepulturas quando a
trombeta soar. Aproxima-Se do Pai e... diz: Pai, está consumado. Cumpri a
Tua vontade. Meu Deus. Completei a obra da redenção. Se a Tua justiça
está satisfeita, ‘onde Eu estiver, também eles estejam comigo, para que sejam a
Minha glória que Me deste’. João 17:24. – The Youth Instructor, 11 de agosto de
1898.”
No
texto acima, Ellen White relata a visão que teve do momento em que Cristo , após
ascender aos céus, é recebido no pelo Pai.
O
que Ellen White viu ali?
Viu
o trono de Deus, circundado pelo arco da promessa, serafins, querubins, os
demais anjos e aqueles que ressuscitaram com Cristo. Mas alguém esta faltando,
novamente o “Deus Espírito Santo” não se faz presente. Onde estará a “terceira
pessoa da trindade” neste momento tão importante? Será que Ele já havia sido
enviado à terra como o outro? Não. Pois, como é relatado pela irmã White
no texto abaixo, o espírito Santo só foi enviado à terra após a conclusão da
cerimônia de entronização de Cristo.
Outro
detalhe importante é que Cristo ao ascender ao Céu, não foi reassumir sua
posição como um dos membros da trindade. Muito pelo contrário, ele aproxima-se
do Pai e diz que cumpriu a vontade do Pai, que ele identifica como sendo Seu
Deus.
Como
Cristo sendo o próprio Deus poderia se referir ao Pai como Seu Deus, já que
segundo a doutrina da trindade, Deus é uma unidade de três pessoas co-eternas e
em mesmo nível hierárquico?
Com
toda certeza, porque o espírito Santo, como uma “terceira pessoa da trindade”,
não existe.
“Os
braços do Pai estreitam o filho, e ouve-se-lhe a voz, dizendo: ‘Todos os anjos
de Deus O adorem.’ Heb. 1:6. – Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág.
307.”
“Ao
transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado em meio à
adoração dos anjos. Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito
Santo desceu em riscas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi de fato
glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade.
O derramamento pentecostal foi uma comunicação do Céu de que a confirmação do
Redentor fora aceita. De conformidade com Sua promessa, Jesus enviara do
Céu o Espírito Santo sobre Seus seguidores, em sinal de que Ele, como Sacerdote
e Rei, recebera todo o poder no Céu e na Terra, tornando-Se o ungido
sobre Seu povo. – Atos dos Apóstolos, págs. 38 e 39.”
O
relato acima diz, que ao transpor as portas celestiais, foi Jesus entronizado,
e que, tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu em ricas
torrentes, e Cristo foi então glorificado, com aquela glória que tinha com o
Pai desde toda a eternidade.
Interessante
é notar, que Cristo foi glorificado com a glória que tinha com o Pai, ou seja,
voltou a ter a glória que o Pai lhe havia concedido diante de todo o exército
celestial.
“O grande Criador reuniu os seres celestiais para
poder, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho.
Este estava sentado no trono com o Pai, com a multidão celestial de santos
anjos reunida à volta. Então o Pai fez saber que Ele próprio ordenara que
Cristo, Seu Filho, fosse igual a Ele, de modo que, onde o Filho
estivesse, estaria a Sua própria presença. A palavra do Filho deveria ser
obedecida tão prontamente quanto a do Pai. O filho fora investido de
autoridade para comandar o exército celestial. Deveria Ele agir especialmente
em união com o Pai no projeto de criação da Terra. ... Cristo era reconhecido
como Soberano do Céu com poder e autoridade iguais aos do próprio Deus.”
– The Espirity of Prophecy, vol. 1, págs. 17 e 18.”
Para
que o Espírito Santo fosse enviado à Terra, era necessário que Cristo fosse
glorificado com a glória que tinha antes de assumir a natureza humana.
Isso
é confirmado pelo apóstolo João:
“Quem
crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.
Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele
cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus
não havia sido ainda glorificado.” - João 7:38-39.
Mas
quem é o Espírito Santo que foi enviado? Seria a terceira pessoa da trindade?
O
apóstolo Paulo responde:
“E,
porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu
Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gálatas 4:6).
Em
harmonia com as palavras de Paulo, Ellen White assim escreveu:
Impedido
pela humanidade, Cristo não poderia estar em todos os lugares pessoalmente,
então foi para vantagem deles que Ele deveria deixá-los, ir para o Pai, e
enviar o Espírito Santo para ser o Seu sucessor na terra. O Espírito
Santo é Ele mesmo, despido da personalidade da humanidade e independente dela.
Ele Se representaria como estando presente em todos os lugares pelo Seu
Espírito, como o Onipresente. “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai
enviará em meu nome *[embora não seja visto por vós], esse vos ensinará todas
as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” [João 14:26]. “Mas
eu vos digo a verdade; convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o
Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei”
[João 16:7].*Essa frase foi adicionada por Ellen White - Manuscript Releases
Vol.14 , page 23 and 24.
Diante
de todas as evidências apresentadas, qual será a sua decisão? Continuará
seguindo os ensinamentos dos líderes da igreja, mesmo sabendo que estes
ensinamentos não possuem nenhum amparo na Bíblia e nos Escritos de Ellen White?
Prezado
leitor, diante da afirmação abaixo, qual será sua decisão? Permanecerá calado,
ou refletirá a outros, os brilhantes raios do sol da justiça que recebeu?
“Mas
vemos que o Deus do Céu por vezes comissiona pessoas para ensinar aquilo
que é considerado contrário as doutrinas estabelecidas. Aqueles a quem
o Senhor havia feito depositários da verdade provaram-se infiéis a seu
legado, e Deus escolheu outros que receberiam os brilhantes raios do Sol da
Justiça, e defenderiam verdades que não estavam de acordo com as idéias dos
líderes religiosos. E depois esses líderes, na sua cegueira mental,
deram amplo impulso ao que supunham ser uma justa indignação contra aqueles que
estavam pondo de lado suas acariciadas fábulas..” Ellen G. White - Meditações
Matinais 2002, 23 de Outubro.
“CLAMA
A PLENOS PULMÕES, NÃO TE DETENHAS, ERGUE A VOZ COMO TROMBETA E ANUNCIA
AO MEU POVO A SUA TRANSGRESSÃO E À CASA DE JACÓ, OS SEUS PECADOS.” (Isaías
58:1).
“Porém,
se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses
a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do Eufrates, ou aos deuses dos
amorreus, em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
(Josué 24:15).
Que
Deus o abençoe e lhe dê sabedoria para tomar a decisão correta, que é ao lado
de Cristo e da Verdade.
Adilson
de Souza
Membro
da IASD – Central de Florianópolis - SC
Tenho a mesma compreensão do assunto. Pois o trinitarianismo apenas foi aderido pela igreja em virtude de antes ser vista pela sociedade como seita, por nao seguir os ditames da igreja Romana. Dessa forma, a igreja passou a adotar esse mesmo dogma para ser aceita como igreja e nao mais como uma seita. Porém, esqueceu-se de que "mais importa obedecer a Deus que aos Homens". E hoje isso está fortemente arraigado na mente da maioria. De forma eles nao conseguem ver e nem aceitar a verdade.
ResponderExcluirA Trindade não está na Bíblia ? A qual Bíblia os adventistas lêem ? Estão indo de um mal para um mal pior ? Querem deixar de crer que o Pai, o Filho e o Espírito Santo é Deus em três pessoas. Meus Deus, que triste ? E foram adventistas que graças a Deus me tiraram dos Testemunhas de Jeová que não crêem na Trindade. E eu não fiquei nos adventistas que apesar da verdade da trindade tinham várias e várias heresias (sábado como selo de selvação e não o Espírito Santo como diz a Bíblia, o diabo carregando nossos pecados prefigurado no bode emissário, já a Bíblia nos diz que temos um único advogado que morreu e cancela nossos pecados Jesus Cristo Homem. e outras heresias). E querem piorar, deixar de crer na trindade. Então é verdade mesmo o que me disseram: que não qauerendo serem taxados de seita passaram a "crer" na trindade, doutrina bíblico, sim, mas parece que aceitaram essa verdade contra a vontade.
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