sábado, 19 de fevereiro de 2011

TESTEMUNHO ACERCA DE POLITICA E G W


Testemunho Especial Acerca de Política 
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 Aqueles a cujo cargo se acham nossas instituições e escolas, devem acautelar-se diligentemente, não seja que, por suas palavras e sentimentos, levem os alunos por caminhos falsos. Os que ensinam a Bíblia em nossas igrejas e escolas, não se acham na liberdade de se unir aos que manifestam seus preconceitos a favor ou contra homens e medidas políticos, pois assim fazendo, incitam o espírito dos outros, levando cada um a defender suas idéias favoritas. Existem, entre os que professam crer na verdade presente, alguns que serão assim incitados a exprimir seus sentimentos e suas preferências políticas, de maneira que se introduzirá na igreja a divisão. 
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 O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloqüência. Cristo convida Seus seguidores a chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político. Não podemos trabalhar para agradar a homens que irão empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e pôr em execução medidas opressivas para levar ou compelir seus semelhantes a observar o domingo como sábado. O primeiro dia da semana não é um dia para ser reverenciado. É um falso sábado, e os membros da família do Senhor não podem ter parte com os homens que o exaltam, e violam a lei de Deus, pisando Seu sábado. O povo de Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos. 
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 Os mestres, na igreja ou na escola, que se distinguem por seu zelo na política, devem ser destituídos sem demora de seu trabalho e suas responsabilidades; pois o Senhor não cooperará com eles. O dízimo não deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas. Todo mestre, pastor ou dirigente em nossas fileiras, que é agitado pelo desejo de ventilar suas opiniões sobre questões políticas, deve-se converter pela crença na verdade, ou renunciar à sua obra. Sua influência deve ser a de um coobreiro de Deus no conquistar almas para Cristo, ou devem ser-lhe cassadas as credenciais. Se ele não muda, há de ser nocivo, apenas nocivo. 
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 Em nome do Senhor, desejo dizer aos professores de nossas escolas: Aplicai-vos à obra que vos foi designada. Não sois convidados por Deus para vos empenhardes na política. "Vós todos sois irmãos", (Mat. 23:8) declara Cristo, "e, como uma só pessoa, deveis colocar-vos sob o estandarte do Príncipe Emanuel." "Que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os Seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem? ... Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno; que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes. Amai, pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito. Ao Senhor teu Deus temerás; a Ele servirás, a Ele te chegarás, e pelo Seu nome jurarás. Ele é o teu louvor, e o teu Deus." Deut. 10:12, 13, 17-21. 
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 permaneçam como um povo separado e peculiar. Ele não quer que haja cismas no corpo de crentes. Seu povo tem de possuir os elementos de reconciliação. É porventura sua obra fazer inimigos no mundo político? - Não, não! Eles têm de permanecer como súditos do reino de Cristo, levando a bandeira em que se acha inscrito: "Os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." Apoc. 14:12. Têm de ter a responsabilidade de uma obra especial, de uma especial mensagem. Temos uma responsabilidade individual, e isso tem de ser revelado em presença do Universo celeste, dos anjos e dos homens. Deus não nos pede que ampliemos nossa influência misturando-nos com a sociedade, ligando-nos com os homens em questões políticas, mas ficando como partes individuais de Seu grande todo, tendo Cristo como nossa cabeça. Cristo é nosso Príncipe, e, como súditos Seus, cumpre-nos realizar a obra que nos foi designada por Deus. 
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 O Senhor deseja que todos os portadores da mensagem para estes últimos dias compreendam que há grande diferença entre os que professam a religião, mas não são praticantes da Palavra, e os filhos de Deus, que são santificados pela verdade e têm aquela fé que atua pelo amor e purifica a alma. O Senhor refere-Se aos que pretendem crer na verdade para este tempo, os quais não discernem, porém, qualquer incoerência em tomarem parte na política, misturando-se com as pessoas violentas destes últimos dias, como os circuncisos que se misturam com os incircuncisos, e declara que destruirá ambas as classes juntamente, sem distinção. Estão fazendo uma obra que não lhes mandou fazer. Desonram a Deus por seu espírito faccioso e por suas contendas, e Ele condenará de igual maneira a ambas as classes. 
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 Há uma grande vinha a ser cultivada; mas, conquanto os cristãos tenham de trabalhar entre os incrédulos, não se devem parecer com os mundanos. Não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias. Aqueles, dentre os pastores, que desejam ser políticos, devem perder suas credenciais; pois essa obra Deus não deu a elevados nem a humildes dentre Seu povo. Deus pede a todos quantos ministram em palavra e doutrina, que dêem à trombeta um sonido certo. Todos quantos receberam a Cristo, pastores e membros leigos, devem levantar-se e resplandecer; pois grandes perigos se acham iminentes sobre nós. Satanás está agitando os poderes da Terra. Tudo neste mundo se acha em confusão. Deus pede a Seu povo que mantenha acima de tudo a bandeira que apresenta a mensagem do terceiro anjo. Não devemos ir a Cristo por intermédio de algum ser humano, mas por meio de Cristo devemos compreender a obra que Ele nos deu a fazer pelos outros. 
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 Deus apela para Seu povo, dizendo: "Saí do meio deles, e apartai-vos." II Cor. 6:17. Ele pede que o amor que tem manifestado por eles seja retribuído e evidenciado por meio de voluntária obediência a Seus mandamentos. Os filhos de Deus têm de separar-se da política, de toda união com os incrédulos. Não devem ligar seus interesses aos do mundo. "Provai vossa aliança comigo", diz Ele, "permanecendo como Minha herança escolhida, como um povo zeloso de boas obras." Não tomeis parte em lutas políticas. Separai-vos do mundo, e refreai-vos quanto a introduzir na igreja ou na escola idéias que hão de levar a contendas e perturbações. As dissensões são o veneno moral introduzido no organismo pelos seres humanos egoístas. Deus quer que Seus servos tenham clara percepção, verdadeira e nobre dignidade, para que sua influência manifeste o poder da verdade. A vida cristã não deve ser vivida a esmo ou depender de emoções. A verdadeira influência 
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 cristã, exercida para a realização da obra designada por Deus, é um precioso instrumento, e não se deve unir com política, ou ligar em união com incrédulos. Deus tem de ser o centro de atração. Toda mente em que o Espírito Santo opera, satisfar-se-á com Ele. 
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 Deus pede que os professores de nossas escolas não fiquem interessados no estudo de questões políticas. Introduzi o conhecimento de Deus em nossas escolas. Vossa atenção pode ser atraída para sábios homens mundanos, que não são suficientemente sábios para compreender o que as Escrituras dizem no tocante às leis do reino de Deus; volvei-vos, porém, deles para Aquele que é a Fonte de toda a sabedoria. Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça. Fazei disto o primeiro e o último. Buscai com grande diligência conhecer Aquele ao qual conhecer devidamente é vida eterna. Cristo e Sua justiça é a salvação da alma. Ensinai às criancinhas o que significa obediência e submissão. Em nossas escolas, a ciência, a literatura, a pintura e a música, e tudo o que a cultura do mundo pode proporcionar, não devem ocupar o primeiro lugar. Seja dado o primeiro lugar ao conhecimento dAquele em quem se centraliza a nossa vida eterna. Implantai no coração dos alunos aquilo que adornará o caráter e habilitará a alma, mediante a santificação do Espírito, a aprender lições do maior Mestre que o mundo já conheceu. Assim os alunos serão habilitados para serem herdeiros do reino de Deus. 

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 Não devemos, como um povo, envolver-nos em questões políticas. Todos fariam bem em dar ouvidos à Palavra de Deus: Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos 
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 em luta política, nem vos vinculeis a eles em suas ligações. Não há terreno seguro em que possam estar e trabalhar juntos. O fiel e o infiel não têm terreno neutro em que possam encontrar-se. 








“A honestidade e a política não podem operar juntas na mesma mente. Com o tempo, ou a política será expulsa, e a verdade e a honestidade reinarão supremas, ou, se a política for acariciada, a honestidade será esquecida. Elas nunca estarão de acordo; nada têm em comum. Uma é o profeta de baal, a outra é o verdadeiro profeta de Deus” Testimonies vol. 05, p. 96.
"Achais que vós, como cristãos que viveis sob o Evangelho, tendes permissão da Bíblia para envolver-vos em querelas políticas de qualquer espécie, seja legislando ou executando as leis do governo humano? Se assim pensais, creio que estais cometendo grande erro."Review 14 agosto 1856

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