segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A MAIOR MARAVILHA DOS SÉCULOS


A Maior Maravilha Dos Séculos

Corno você acha que era Jesus quando esteve aqui na terra?

Era alto ou baixo? Musculoso ou magro? Felizmente os escritos de Ellen G. White nos dão muitas descrições da aparência física de nosso Senhor. Ao obtermos um quadro mais claro de Jesus, não podemos deixar de nos aproximar dEle.

Uma das maneiras para começar a descrição de uma pessoa é descrever as roupas que ela usa. Em minha pesquisa encontrei mais de trinta referências ao vestuário de Cristo quando jovem trabalhando. Depois de iniciado o Seu ministério, ele usava vestimenta rústica, freqüentemente empoeirada com marcas de viagem. Ele não vestia nada que mostrasse posição. Um de Seus trajes era descrito como aparentemente feito sem bainha. Ele nunca se exibiu em roupas custosas ou nas ricas vestimentas dos líderes religiosos de Seu tempo.

Ele se vestia com um traje simples e Se identificava com os pobres.

Provavelmente a próxima coisa que poderíamos observar em Jesus é que Ele usava barba. Ele não estava em rebelião contra os padrões existentes na época, porque aparentemente a maioria dos homens usava barba naquele tempo.

Ele viajava quase exclusivamente a pé, e sua aparência era usualmente a de um viajante tendo nas roupas o pó da estrada. Sua estrutura física não era maculada por qualquer defeito. Ele era forte e saudável, e não havia traço de pecado em seu semblante. Tinha uma forma perfeita, inigualada com quem quer que seja que vivesse sobre a terra. Era um pouco mais alto em estatura do que os homens que viviam então. Ele tinha uma apresentação nobre e caminhava com a dignidade de um rei. Seu porte nobre e divino perturbou Herodes e Pilatos durante o Seu julgamento. Contudo, apesar disso, uma peculiar gentileza e marcante amabilidade eram características notáveis. As crianças gostavam de subir em seus joelhos. Quando os sacerdotes se arriscaram a voltar ao templo depois de terem sido expulsos, ficaram embaraçados e muito perplexos ao ver Jesus assentado no pátio do templo ensinando o povo. Junto a Ele estavam as crianças, algumas delas até adormecidas em seu colo.

Há mais de vinte referências nos escritos da Sra. White descrevendo a sua face além de, no mínimo, seis mais descrevendo o formato dos olhos. Sua fronte era larga e alta, fazendo lembrar uma das descrições de Lúcifer no Céu antes da queda. Sua face revelava inteligência, pureza e inocência. Às vezes expressava alegria, mas freqüentemente uma sombra lhe perpassava o rosto ao sofrer a agonia de ser rejeitado pelo seu próprio povo escolhido. Quando esteve no barco durante a tempestade, o clarão do relâmpago revelou a paz celestial em sua face ao acordar. Seu rosto era freqüentemente iluminado pela divina luz. Às vezes era iluminado por um brilho celestial enquanto orava. Certa vez foi iluminado como se um raio de sol brilhasse sobre Ele.

Durante o julgamento Sua face estava marcada pela exaustão e dor. Contudo, nenhuma expressão carrancuda ou preocupada era visível. Freqüentemente Seu rosto estava pensativo. Quando ele expulsou o povo para fora do templo, Seu semblante parecia fogo consumidor. Expressava indignação, autoridade e poder.

Alguns acham que Jesus nunca sorriu.     

 Entretanto, sabemos que a principal razão pela qual as crianças se sentiam atraídas a Jesus era que o Seu rosto transmitia amor. De fato, por causa da gentileza e do amor sempre estampados em Sua face, as crianças gostavam de se aproximar dEle e se assentar sobre o Seu colo batendo as mãozinhas em Seu rosto, dando-Lhe um pouco de carinho. A compaixão irradiava-se de Sua face. Para a mulher samaritana junto ao poço, Seu semblante irradiava luz. Sua face estampava sempre tranqüila serenidade. Cada expressão demonstrava divina supremacia. Cada vez que Se confrontava com algo errado, Sua face mostrava tristeza extrema. Ele servia aos outros constantemente. Quando realizou o milagre nas bodas de Cana, Seu semblante trazia os sinais do conflito no deserto. Mas Ele Se deleitou em alegrar os convidados fazendo o Seu primeiro milagre. Nem todos apreciavam a beleza em Seu rosto, e durante a cena de zombaria, antes da crucifixão, o sangue correu pelas Suas faces por causa dos espinhos que haviam sido enterrados sobre a Sua cabeça. Na sexta feira, ao arrastar-se debaixo do pesado fardo do madeiro em direção ao calvário, as crianças que O olhavam ficaram chocadas ao ver o sangue coagulado em seco em Seu querido rosto. Poucas horas antes os discípulos haviam visto Sua face coberta com suor do sangue da agonia do Getsemani. Seu rosto manchado de sangue nunca foi esquecido por aqueles que O viram pendente da cruz. Alguns dos que ali estavam converteram-se mais tarde por causa da lembrança persistente do rosto de Jesus.
O que havia em Sua face que atraia atenção de todos? Em grande parte deve ter sido Seus olhos. Conta-se que, embora a humildade marcasse cada olhar, Seus olhos eram iluminados com indizível amor. Seus olhos eram meigos, claros e destemidos. Pureza e bondade irradiava de Seu olhar constantemente. A característica mais evidente em Seus olhos, a qual atemorizava mesmos os fariseus e saduceus, era Sua tremenda compreensão. As pessoas sentiam, como se Ele pudesse ler a completa história de suas vidas em apenas um rápido olhar. Seus olhos eram perscrutadores. Observavam as faces dos homens, convencendo-os do pecado escondido em seus corações.

Através deste breve estudo podemos ver que Deus não nos deixou na ignorância quanto à aparência de nosso Salvador. Embora tenha Ele vivido a quase dois mil anos, podemos conhecê-Lo pessoalmente. Somos aconselhados a passar uma hora de meditação cada dia, estudando a vida de Jesus, da manjedoura ao calvário. Não deve ser um estudo superficial. Deveríamos tomar cada cena de sua vida considerando-a ponto por ponto. Especialmente as cenas finais de Sua vida são significativas para nós. Review 31/10/1974.

Existem muitas maravilhas em nosso mundo. Maravilhas do passado e do presente. A antiga maravilha da China é uma maravilha do Oriente. O majestoso Taj-Mahal é a obra-prima da arquitetura da Índia. A glória da Grécia é ainda o Partenão. O orgulho do Egito são as pirâmides. A ciência da era espacial tem proporcionado ao homem moderno uma variedade de maravilhas: transistores, computadores, baterias solares, foguetes, aeronaves e a magia da televisão. Porém, qual é a maior maravilha do mundo?

A maravilha das maravilhas é mencionada nas Escrituras Sagradas: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. ... E o seu nome será Maravilhoso". Isa. 9:6.

Maravilhoso foi ele ao nascer como o Infante de Belém, e ser crucificado como o Cristo do Calvário. Todos os outros homens tiveram um nascimento natural. Ele, um sobrenatural. Sua encarnação desafia a compreensão.

Cristo teve uma infância maravilhosa. À idade de doze anos foi comparado em inteligência aos homens mais ilustres do Seu tempo. Enquanto ainda jovem, viveu com seus pais em um lar humilde e aprendeu o oficio de carpinteiro.

Ele nunca foi autor. Nunca escreveu algo, exceto na areia o que foi logo obliterado. Todavia, escreveram-se mais livros a Seu respeito, do que de qualquer outro homem. Nem todos os Seus atos extraordinários foram registrados, segundo as palavras de Seu amigo mais íntimo: "Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que fossem escritos". S. João:21:25.

Cristo não era artista. Todavia foi aclamado pelas artes. Os maiores quadros do mundo foram inspirados nEle. A última ceia, de Leonardo Da Vinci; a transfiguração, de Rafael; os inimitáveis retratos de Cristo, de Hoffman, são alguns dos que ornam as maiores galerias de arte do mundo. Ele, que nunca pintou um quadro, é o motivo das maiores obras primas. Como pode ser isso?
        
Cristo não era escultor. Todavia o mundo está cheio de estátuas Suas, como pode ser visto em muitos museus e inumeráveis cemitérios. A maior estátua, o "Cristo Redentor", da América do Sul encontra-se no alto de uma montanha contemplando a cidade do Rio de Janeiro.

Cristo não era engenheiro construtor. Todavia, os mais belos edifícios da cristandade foram dedicados a Ele: A Catedral de Reins, na França; a de São Pedro, em Roma; a Abadia de Westminster, na Inglaterra; e a Catedral de Washington, são alguns exemplos.
Cristo não era músico. Todavia, os maiores oratórios e cantatas foram motivados por Sua vida, como pode ser ouvido nas obras de Haendel, Bach e outros.

Cristo não era advogado. Todavia Sua lei envolve a terra.

Cristo não era jurista. Todavia, por Ele será julgado toda a humanidade.

Cristo não era viajante, não se afastou mais de trinta quilômetros de seu lugar de nascimento. Todavia, Seus seguidores viajam em Seu favor até os confins da terra.

Cristo não era historiador, mas permanece entretanto no ápice da História. Todos os eventos terrestres registrados em livros, cartas, documentos legais, etc., trazem a marca AC ou AD, que significam Antes de Cristo, e, Ano do Senhor,  testificando que Ele andou entre os homens.


Cristo não era rico. Pobreza e privação foram sua sorte conforme indicam Suas palavras: "As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos. Mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” - Mateus 8:20.
        
Dos animais, na manjedoura, tomou emprestado um lugar ao nascer. De um peixe obteve uma moeda para pagar impostos. De uma criança recebeu pão para alimentar os famintos. De um estranho obteve um animal para viajar. Um pescador proveu-Lhe um barco para atravessar o lago. Um estrangeiro ajudou-O a carregar a cruz.

Um homem abastado proveu-Lhe um lugar para Seu sepultamento. Sua única possessão terrena - a túnica - foi-Lhe arrebatada na crucifixão e tornou-se objeto de aposta entre os seus algozes.

A despeito de Sua pobreza, mais dinheiro é investido na Causa deste Homem do que em qualquer outra causa.

Com se explica isso?

Cristo não era doutor. Era, porém, o grande médico, e curava "toda sorte de doenças e enfermidades" S. Mateus 10: 1.

O sofrimento fugia de sua presença. Quando Ele passava por uma vila, todos os aflitos e sofredores recebiam auxílio. Os males físicos que Cristo curava são deveras expressivos: desordens nervosas, como paralisia, epilepsia etc; enfermidades contagiosas como a lepra; distúrbios mentais, hemorragia, infecções, febre, deformidades, cegueira etc. Jesus nunca dirigiu um serviço fúnebre porque possuía as chaves da morte e da sepultura, e destruiu o poder da morte, ressuscitando pessoas falecidas. Na verdade, Ele era maravilhoso!

Cristo não era psicólogo. Todavia, pessoas de todas as classes sociais vinham consulta-Lo: advogados, professores, secretários, oficiais de governo, autoridades militares, ricos, pobres, criminosos, adúlteros, ladrões, homens com toda espécie de paixões e impulso: rivalidade, orgulho, ciúme, etc. Ele sempre estava disposto a ouvir a quem quer que fosse e em qualquer tempo.

Cristo não foi casado e não tinha família, mas era, porém, um conselheiro perfeito. Não somente aconselhava, mas dava também a solução. Ele restaurava as famílias: devolveu um filho à mãe enlutada; uma filha, a seus pais; um irmão, às irmãs consternadas. Embora não tivesse descendentes diretos, Seus filhos encontram-se hoje em todos os climas e países da Terra.

Cristo não era professor. Nunca freqüentou qualquer escola; não alcançou altas posições e não teve título. Sua mãe foi Sua única professora e a Criação era Sua sala de aula. A natureza era o Seu compêndio. Entretanto, Seu conhecimento e sabedoria causaram admiração aos educadores de Seus dias. Em séculos posteriores, algumas das mais importantes universidades foram fundadas por Sua causa.

O linguajar de seus lábios impressionava os ouvintes que se comoviam aos milhares. Alguns de Seus ensinos mais sublimes foram expressos em linguagem simples. Palavras quase monossilábicas, tais como: "Eu sou o pão da vida". "Eu sou a luz do mundo". Suas dissertações indicavam que Ele era bem informado. A diversidade de assuntos que discorria demonstrava profundidade em Seu conhecimento em muitos setores. Prelecionava sobre botânica, falando sobre árvores, explicando o crescimento das ervas e a função das flores. Em agricultura, falava das sementes, do solo e da colheita. Em meteorologia, referia-se à previsão do tempo, e foi o único meteorologista de todos os tempos que conseguiu realmente controlar as condições atmosféricas.

Cristo não era sociólogo, mas era tudo para todos. Ajudou a uma mulher em dificuldades, numa festa de casamento. Socorreu a um sofredor em meio de uma grande multidão. Detinha-se para abençoar criancinhas. Ministrava às necessidades físicas do povo. Ajudou pescadores decepcionados a fazer boa pescaria. Chamou à parte seus discípulos cansados, para refazerem as forças.

Enquanto estava sofrendo na cruz, teve palavras de encorajamento ao ladrão penitente. Sentiu comiseração pela mãe, e perdoou a seus perseguidores.
Cristo não era soldado. Todavia foi admirado por profissionais das armas, que diziam: "Verdadeiramente esse homem era justo". S. Lucas 23:47.

Outros impérios foram fundados pela força. O Príncipe da Paz, não permitiu, porém, que se usasse a espada em sua defesa, ordenando a Pedro: "Embainha a tua espada, pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão". S. Mateus 26:52. Seus soldados, hoje em todas as terras, sob o estandarte do amor, combatem o bom combate da fé, prontos a morrer, se necessário, pela vitória de Seu reino universal.

Ele era o Cristo milagroso; caminhou sobre as ondas permanecendo sobre o tormentoso mar. Multiplicou o alimento para a multidão. Transformou água em vinho. Dominou demônios e livrou pessoas do domínio do mal.

Ele era o Filho de Deus e o Filho do homem. "Sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos". II Cor. 8:9.
Cristo morreu para que vivêssemos. Foi vendido pelo preço de um escravo mas redimiu o mundo. Ele, que era o Pão da Vida, sentiu fome ao iniciar O Seu ministério. Ele, que era Água da Vida, sentiu sede ao terminar os Seus dias na Terra.

Foi tratado como nós merecíamos, para que fôssemos tratados como Ele merece. Foi condenado por causa de nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça. Foi morto, para que tivéssemos a vida que era Sua. "Pelas suas pisaduras fomos sarados".

Ele foi o Cristo rejeitado. "Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam". S . João 1: 11.

Foi incompreendido por Sua mãe, oprimido Por Seus irmãos, traído por um discípulo, negado por outro, e abandonado pelos restantes. Ele foi desprezado pela Sua própria nação, perseguido pelos sacerdotes, julgado pelos judeus, ridicularizado pelos romanos, açoitado pelos soldados e escarnecido pela multidão.

Sofreu ultrajes em cinco julgamentos. Foi preso sem ter culpa, foi acusado, sem provas contra sua pessoa, punido sem que houvesse uma sentença condenatória, e morto sem motivo plausível. Foi abandonado por todos os homens, e, finalmente na cruz, levantou os olhos exclamando: "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?" - S. Mateus 15:34.

Conclusão

Este homem, cujo nome é "Maravilhoso"  tem influenciado a História mais do que todos os exércitos, mais que todas as armadas, mais que todas as esquadrilhas, mais que todos os projetos balísticos, mais que todas as bombas, mais que todos os reis. Como se explica isso?

Eis a única resposta: Cristo foi o Homem mais admirável que já existiu. Ele foi a maior maravilha do mundo.

Quão significativa seria a nossa vida se escolhêssemos esta maravilhosa pessoa como nosso constante Companheiro e Rei vindouro.

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